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Santa Ceia da Bossa Nova
Publicado por Beth Muniz3 comentários:
Na época eu era criança mais lembro que foi aquele reboliço nos bastidores da sociedade brasileira.
Muito bom a era da Bosa Nova e daí pra frente curtir muito suas canções.
Muito legal suas informações e compartilhamento.
Abraço
Oi, Beth!
Meus pais fizeram parte do swing bossa nova e eles contavam que a o termo foi usado pela primeira vez por Noel Rosa na década de 30 como uma gíria para algo que é feito com um charme particular, talento natural ou habilidade inata. Já na década seguinte foi utilizado para designar o "Samba de breque". A música evoluiu e não podemos dizer que foi após determinado momento que surgiu a bossa nova. Acredito que Dorival Caymmi esteja melhor qualificado para tal responsabilidade (rs*). Não podemos esquecer de Lúcio Alves e Dick Farney, Johnny Alf...
O pessoal que se reunia no Beco das Garrafas, deviam ouvir muito Frank Sinatra e Stan Kenton, pois vejo aí muita coisa do que eles faziam naquela época.
Antes de ser chamado "Bossa nova" no exterior, os jornais americanos se referiam ao gênero como "Samba Sessions" que seria uma mistura do samba + Jazz para agradar os americanos.
Você já ouviu "Dans mon île" do cantor francês Henri Salvador? Acho que essa música é de 1955 e pelo que se percebe, o mundo ia para esse lado mais light do jazz.
Beijus,
Oi Luma,
Obrigada pela visita e comentário complementar e enrriquecedor.
Bem lembrado: O Little Club, no Beco das Garrafas. O Texas Bar, no Leme. O Cangaceiro, na Fernando Mendes e o famoso Jirau. Pura Zona Sul, classe média e boemia. rsrs
“Dans mon île” com Henri Salvador? Não, não conhecia. Só conhecia a versão com Caetano Veloso. Pesquisei e ouvi. Confesso que gostei mais. Rsrs
Não resta dúvida de que a Bossa Nova “sofreu” a ibfluência do jazz e dos cantores e movimentos musicais anteriores. que você muito bem cita. No entanto, em minha opinião,o grande diferencial foi e é a batida criadaa por Jão Gilberto. Batida inovadora...
Sim, não podemos nos esquecer do Lúcio Alves, Dick Farney, Tito Madi, Johnny Alf, Sylvinha Telles, Elizeth, Nara e tantos outros... Um celeiro musical.
Não sei se você já leu – se não, vale a pena -, o livro Chega de Saudade – A história es as histórias da Bossa Nova, de Ruy Castro. Deixo como dica.
No mais, só me resta como consolo, pesquisar, ouvir, curtir e cantar. Já que violão não sei tocar (bem que tentei...) rsrs
Valeu!
Beijão.