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A outra Lua

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Os astronautas não foram os primeiros a chegar.

Mil e oitocentos anos antes, Luciano de Samósata havia visitado a Lua.

Ninguém viu, ninguém acreditou; mas ele escreveu isso, em idioma grego.

Lá pelo ano 150, Luciano e seus marinheiros se puseram a navegar nas colunas de Hércules, que estavam onde hoje está o estreito de Gilbratar, e uma tormenta apanhou o barco e subiu com ele até o céu e jogou todos na Lua.

Na Lua ninguém morria...

Os velhos muito velhos se dissolviam no ar. Os luneiros comiam fumaça e transpiravam leite. 

Os ricos vestiam roupas de cristal. Os pobres, roupa alguma.

Os ricos tinham muitos olhos. Os pobres, um ou nenhum.

Os luneiros viam, num espelho, tudo que os terrestres faziam.

Enquanto durou a visita, Luciano e seus marinheiros receberam, dia a pós dia, as noticias de Atenas.

*****
Os Hijos de los Días.

1 Comentário:

Particularmente, creio numa civilização muito inteligente, cujas palavras até os dias de hoje não conseguiram decifrar. A visão era tamanha que retratava exatamente o que vemos hoje, sem precisar ir à lua.

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