Elis era mesmo uma interprete que fascinava. Talvez pela maneira como vivia. Não cantava apenas, sentia palavra por palavra. Muitas vezes chorava porque identificava momentos de sua vida nestas letras.
Segundo os amigos, no final de cada show, Elis estava exausta tamanha era a entrega.
Ontem, terça-feira (19) lembramos, com coração apertado, dos 34 anos do dia em que o rádio e a TV deixavam os brasileiros perplexos anunciando a morte de Elis Regina, em 1982. No auge de sua maturidade profissional, aos 37 anos, Elis morreu em consequência de uma mistura de remédios para dormir e álcool.
Machuca pensar que em março ela faria apenas 71 anos.
Em 2016, algumas homenagens estão programadas para homenagear a mulher miúda, de pouco mais de um metro e meio, olhos vesgos, temperamento forte e que o Brasil se acostumou de chamar de pimentinha.
Em maio, o filme Elis chega aos cinemas com a atriz Andreia Horta no papel principal e a participação de Nelson Motta no roteiro. Promete emocionar.
Outra novidade é a biografia Elis – nada será como antes, do jornalista Júlio Maria.
No player no topo da página do Momento Três, você pode escutar Elis cantando Águas de Março, de Tom Jobim; Atrás da Porta, de Francis Hime e Chico Buarque; e Madalena, de Ivan Lins - que Elis ajudou a lançar como compositor.
Fonte: O Momento Três, Rádio Nacional FM Brasília.
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Com produção e edição de Heloisa Fernandes e a apresentação de Fátima Melo.
O Momento Três vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h e às 22h, na Rádio Nacional FM Brasília.