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1903: Primeiro faroeste no cinema

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O inventor americano Thomas Alva Edison foi o primeiro a fazer experimentos com imagens em movimento. Na Europa, os irmãos Auguste e Louis Lumière criaram a câmera de vídeo e, em dezembro de 1895, promoveram a primeira sessão pública, em Paris, com a exibição de dez filmes. A sucessão de imagens projetadas na tela contava histórias: era o nascimento do cinema.

Por serem mudos, os primeiros filmes podiam ser vistos em qualquer parte do mundo. Em pouco tempo, a invenção europeia conquistou o Novo Mundo.

Enredo rudimentar

As cópias eram feitas no laboratório de Thomas Edison, onde trabalhava um certo Edwin S. Porter. O assistente de laboratório sabia editar fitas e manejar câmeras. Além disso, e o mais importante, possuía talento. Sua ambição era produzir um filme próprio, um filme norte-americano. No começo de dezembro de 1903, estreou, então, The Great Train Robbery (O Grande Roubo do Trem).

Sabine Gottgetreu, do Instituto de Ciências de Teatro, Cinema e Televisão de Colônia, conta que o filme tem entre nove e onze minutos, dependendo da versão. Apesar de rudimentar, narra uma história.

Porter retratou um acontecimento que todo americano podia entender naquela época. A ferrovia, que estava se instalando de leste a oeste do país, era uma questão de honra dos Estados Unidos no final do século 19. Não só transportava tudo o que fosse importante, mas também era o alvo preferido dos gângsteres. Ladrões como Jesse James, Sam Bass e Bill Doolin foram os personagens da história criminal na década de 1870.

"Happy end"

Agora, o público podia ver o que antes lia no jornal. Um bando de ladrões domina um chefe de estação, para o trem, rouba os passageiros e some. Mas não podia faltar um final feliz. A gangue foi cercada num bosque e presa.

Já nos seus primórdios, o faroeste incluiu personagens e elementos inconfundíveis: caubóis, cavalos, mulheres de saloon e muita natureza. Os nomes dos atores deste novo gênero que aí se iniciou, entretanto, não foram mais resgatados, pois o filme não tinha legenda nem caracteres. O cinema em si fascinava tanto que não precisava de estrelas, conclui Sabine Gottgetreu.

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Fonte: Ópera Mundi

2 comentários:

Dos filmes do passado ficaram as boas lembranças dos lindos casos de amor, das histórias dos bandidos e o mocinho que sempre quem vencia era o mocinho, claro. E os filmes mudos? eram um espetáculo e ainda hoje de vez em quando vejo.
Eles se foram e estão registrados na história. Hoje nem precisamos de cinema para ver uma realidade tão bruta e insana. Diferente das velhas histórias do velho oeste hoje os personagens trocaram suas ações onde o mocinho vai pro brejo, e o resto já sabemos.
Boas lembranças para recordar, era uma vez...

É...
Era uma vez...
Maria, minha amiga,
Concordo plenamente com você.
Hoje, a Produção dos filmes de terror da nossa realidade está em nossos caminhos queiramos ou não.
E são filmes de terror, em todos os sentidos.
Obrigada pela travessia.
Um abraço.

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