Negros, brancos, índios, mamelucos e sararás-criolo, mulheres, crianças, estudantes, trabalhadores formais e informais, portadores de necessidades especiais e muita música, arte e cultura.
Gente dos cinco continentes. Todos misturados e embolados, por um único objetivo: Construir um mundo melhor.
Pessoas de todas as idades e credos religiosos. Uma bela demonstração de tolerância social, e de que no mundo há espaço para todos.
Na plenária final oficial, os chefes de Estado foram obrigados a mencionar as propostas dos movimentos sociais, exatamente pela força da participação popular, que reuniu + de 50 mil pessoas em passeata, no centro da cidade, e que levou + de 05 horas para cumprir o percurso Candelária-Cinelândia, parando completamente a cidade, sob frio e chuva. Foi que nós, ativistas, costumamos chamar de passeata maratona. Foi também ali, que para mim, que o bicho pegou...
O gande destaque da última assembleia foi a menção de pontos relevantes na mesa redonda, que contou com a participação de representantes da sociedade civil. Entre eles, o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique.
Os destaques
-A menção à relevância do emprego verde em setores sustentáveis, à participação social e à importância do diálogo social para facilitar a transição, o empoderamento dos pequenos agricultores, e o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
-O fortaleceimento das organizações regionais – como a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) –, e criação de mecanismos nacionais para fortalecer e organizar uma nova cúpula em cinco anos, para avaliar os compromissos da Rio+20, e verificar monitorar sua implementação.