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A volta dos que nunca se foram

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O PRI

Como as pesquisas anunciaram desde o começo da campanha eleitoral, o PRI ganhou a eleição e volta a presidir o Mexico por seis anos. Pena Nieto saiu vencedor das eleições, derrotando Lopez Obrador, o candidato da esquerda, e Josefina Vazquez, do PAN, governante por 12 anos.

Favorito desde o começo, pela força acumulada pelo PRI nas vitórias para governadores da grande maioria dos estados, além do monopólio das duas maiores cadeias de televisão, cujo apoio ostensivo foi denunciado pelos estudantes, o que levou à perda de uma porção da vantagem de Nieto, insuficiente para derrotá-lo. 

Paralelamente Lopez Obrador conseguiu diminuir boa parte da rejeição que bloqueava seu crescimento no início da campanha, cresceu, assumiu o segundo lugar, mas teve essa ascensão freada na fase final da campanha. Lopez Obrador fez uma bela campanha, defendendo firmemente posições de esquerda.

A campanha se centrou mais em torno do tema da violência do que da economia, o que favoreceu os dois candidatos da direita. O modelo neoliberal, que durante mais de duas décadas aumentou muito a exclusão social, a desigualdade, a miséria no México, não esteve no centro dos debates, poupando de certa forma os dois partidos da direita, responsáveis por essa política.

Com um mar de gente nas ruas, o Rio brilhou muito + que a Rio + 20 oficial

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Gente, muita gente. E o melhor: com cara de povo.
Negros, brancos, índios, mamelucos e sararás-criolo, mulheres, crianças, estudantes, trabalhadores formais e informais, portadores de necessidades especiais e muita música, arte e cultura.
Gente dos cinco continentes. Todos misturados e embolados, por um único objetivo: Construir um mundo melhor.


Pessoas de todas as idades e credos religiosos. Uma bela demonstração de tolerância social, e de que no mundo há espaço para todos.

Na plenária final oficial, os chefes de Estado foram obrigados a mencionar as propostas dos movimentos sociais, exatamente pela força da participação popular, que   reuniu + de 50 mil pessoas em passeata, no centro da cidade, e que levou + de 05 horas para cumprir o percurso Candelária-Cinelândia, parando completamente a cidade, sob frio e chuva. Foi que nós, ativistas, costumamos chamar de passeata maratona. Foi também ali, que para mim, que o bicho pegou...

O gande destaque da última assembleia foi a menção de pontos relevantes na mesa redonda, que contou com a participação de representantes da sociedade civil. Entre eles, o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique.


Os destaques
-A menção à relevância do emprego verde em setores sustentáveis, à participação social e à importância do diálogo social para facilitar a transição, o empoderamento dos pequenos agricultores, e o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

-O fortaleceimento das organizações regionais – como a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) –, e criação de mecanismos nacionais para fortalecer e organizar uma nova cúpula em cinco anos, para avaliar os compromissos da Rio+20, e verificar monitorar sua implementação.

Onde o glamour e o assédio da mídia não é a coisa mais importante

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Na Cúpula dos Povos, que começa hoje.

Caros amigos (as),
Estou de malas prontas.
A partir de manhã estarei no Rio de Janeiro acompanhando a Rio+20 alternativa, nem por isto menos importante, em minha opinião.
Na sequência, tirarei uns dias (que restam) de férias, e estarei de volta ao Travessia a partir do dia 28.
Se possível for, de lá, postarei alguma notícia. 

Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e as entidades promotoras da campanha pelo direito à comunicação e à liberdade de expressão para todos/as, em defesa de um novo marco regulatório para as comunicações, realizará várias atividades como parte da programação da Cúpula dos Povos.

-As atividades tem por objetivo discutir as estratégias, o calendário de implementação da campanha, e apresentar os resultados para os setores da sociedade ainda não envolvidas no processo.
Está sendo estruturada por um conjunto de organizações da sociedade civil, preocupadas com o atual cenário de limites ao direito à comunicação e à liberdade de expressão, e defendem a necessidade de um novo marco regulatório para o setor.

-A ausência de diversidade e pluralismo nos meios de comunicação é o reflexo de um sistema concentrado, sem mecanismos de regulação democrática e sem instrumentos de participação social. -A principal lei que organiza o setor de comunicação é de 1962, portanto, completamente defasada.

-A campanha ainda está sendo gestada, mas já fazem parte de sua coordenação as entidades que compõem a Coordenação Executiva do FNDC (CUT, Conselho Federal de Psicologia, Abraço, Fitert, Barão de Itararé, Arpub, Aneate, Intervozes e Fittel), ABTU, Ulepicc, Ciranda, CCLF, Congresso Brasileiro de Cinema, Conselho Nacional de Cineclubes, Idec, UGT, UNE, Ubes, UJS e Ciranda.

Com início programado para hoje, 15/6, às 14h, na tenda 28 - Patrick Lumumba, e se estenderá até a participação no II Fórum Mundial de Mídia Livre, nos dias 16 e 17, na Escola de Comunicação da UFRJ.

Local – Tenda 28 - Patrick Lumumba.Território da Cúpula dos Povos, Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.
Até a volta!
Um abraço.

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