Maria Marçal, Carla Castro Maia e Valéria Kitmell

Três meninas especiais...

Pedindo desculpas e agradecendo...

Antes tarde, do que mais tarde!

Não. Não cometi nenhum crime contra a humanidade, patrimônio público ou pessoas.

Mas, fui levada a cometer uma falha que espero tenha correção.

Hoje pela manhã recebi um e-mail da querida Valéria Kitmell, me informando sobre um post da amiga Carla Castro Maia que diz assim:

Peão e poeta

Eu gosto de andar de ônibus

Por mais incrível que possa parecer, eu gosto de andar de ônibus.

Confesso que Brasília (Plano Piloto) diferente do DF, me favorece nesta minha aventura quase diária.

É momento em que tento redescobrir a cidade, dar e receber um bom dia, ver as flores e folhas balançando nas árvores - em especial os Ipês - e apreciar o vai e vem das pessoas, sempre apressadas.

Hoje enquanto vinha para o trabalho descobri um novo canteiro de obras. Até aí tudo bem. Por aqui isto não é novidade. Assim como outras cidades, apesar de ter sido planejada, a cidade cresce assustadoramente.

O que me chamou a atenção não foi o canteiro. Mas o tapume.
E nele estava escrito exatamente assim:

Como promessa é dívida: Estou cumprindo e pagando a que fiz.

Foto: Beto Oliveira

As flores foram plantadas.

Os frutos estão sendo colhidos

A imprensa teimou em noticiar que o número não passava de 40 mil.

Mas a verdade é que foram quase 70 mil pessoas, - a maioria mulheres - a passar pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na Marcha das Margaridas.

As cores predominantes foram o rosa e o lilás. Estavam estampadas nas camisetas, chapéus, bonés, fitas e bandeiras. 

A Marcha terminou com o encontro entre as margaridas e a  presidente Dilma Rousseff, que divulgou uma série de conquistas alcançadas pelas trabalhadoras rurais a partir de negociações com o governo federal, no dia anterior, no Palácio do Planalto.