Boa Páscoa.
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Contar a história de Alfredo Rocha Vianna Filho, ou melhor, Pixinguinha, pela enésima vez, já que ele ocupa posição de destaque na música brasileira, é um desafio e tanto, que o pesquisador e historiador André Diniz assumiu com a competência de quem escreveu os almanaques do samba e do choro, e as biografias de Anacleto de Medeiros e Joaquim Calado, entre outros títulos.
O resultado é uma obra prazerosa de ler e com muitas informações curiosas que traçam um amplo painel do período vivido pelo artista. “Pixinguinha – O Gênio e o Tempo” acaba de ser lançado pela Casa da Palavra, em edição bilíngue e de luxo, muito bem ilustrada.
“Pixinguinha, assim como Machado de Assis e Portinari, é patrimônio de nossa cultura. Escrever sobre ele significa um tempo de dedicação que, certamente, devido às minhas atividades públicas, eu não teria no momento. Mas fui convencido, então, a fazer um perfil, uma pequena biografia fartamente ilustrada que possibilitasse ao público compreender um pouco da história de vida de um músico negro, pobre, cuja genialidade e cujo esforço pessoal entrou para a galeria dos mais prestigiados artistas de todos os tempos da música popular”, apresenta André Diniz. Atualmente, ele é chefe de Representação do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
ONU alerta que 2,4 milhões de pessoas no mundo são vítimas de tráfico humano.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) informou que cerca de 2,4 milhões de pessoas no mundo foram vítimas de tráfico de seres humanos pelo menos uma vez. Segundo dados da entidade, em 80% dos casos as mulheres são transformadas em escravas sexuais. O tráfico de pessoas também é associado ao narcotráfico e ao contrabando de armas, segundo especialistas.
O diretor executivo do Unodc, Yuri Fedotov, disse que em 17% dos casos as pessoas são submetidas a trabalhos forçados. De acordo com ele, apenas uma em cada 100 vítimas do tráfico é resgatada. Fedotov apelou à comunidade internacional para que sejam tomadas medidas a fim de conter o avanço do tráfico de pessoas.