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Os 70 anos de Diana Ross

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A diva das discotecas.

Nesta quarta-feira (26), comemora-se 70 anos de Diana Ross. 

Ela é mesmo a própria encarnação do termo "diva": bela, talentosa, surpreendente e polêmica. 

Diana Ross tem uma vida de muito sucesso e de muito sacrifício. Sofreu com o preconceito, pois destoava do perfil das jovens negras que queriam vencer como cantoras na década de 1950. 

Era filha de universitários, tinha uma situação econômica estável e se formou em design de moda. Teve que se esforçar ainda mais para mostrar seu talento na música. 

Foi reprovada no primeiro teste por ser muito nova. Esperta, virou secretária do dono da Motown à espera de sua chance. Ela veio no grupo Supremes. Depois a carreira solo, a diva da era da discoteca passou ser a madrinha do grupo Jackson Five e de Michael Jackson. 

Afastou-se dos palcos por causa de problemas de saúde e, dizem, uma depressão. Mas, suas músicas continuamos fazendo sucesso. 

"Ain't no mountain high enough" é uma delas. 

Aqui ela a canta e dança com Michael Jackson.

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Fonte original: EBC/Momento Três.



Explicação?

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Tem sim.

Ficamos dois dias sem acessar a rede, por causa da rede.

Entendeu? Ou seja: não tivemos acesso á internet.

Aí, mais do que o habitual, eu li, assisti filme e bati papo com os amigos...

Parece-me que o problema foi solucionado.

Um abraço.

O Brasil, nestes 50 anos

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Junta golpista
É fato que:

O golpe cortou um breve período democrático, de menos de duas décadas, um tempo traumático para a direita, derrotada três vezes nas eleições presidenciais.

O golpe cortou um relativamente breve período democrático, de menos de duas décadas. Tinha sido um tempo traumático para a direita, derrotada três vezes nas eleições presidenciais e frustrada quando triunfou pela única vez.

Ela tinha tido que conviver com um clima relativamente aberto de disputas, com partidos de esquerda, sindicatos, greves, grandes concentrações populares, começo de sindicalização no campo. Desde a fundação da Escola Superior de Guerra - por dois dos próceres golpistas de 1964, Golbery e Castelo Branco -, que os militares, apoiados na Doutrina de Segurança Nacional, se puseram a tramar golpes, até sua consumação em 1964.

Desde então o país viveu o período ditatorial de 21 anos, uma chamada transição democrática de 5 anos do governo Sarney, o período neoliberal de Collor, Itamar e FHC, de 12 anos e os governos do PT, do Lula e da Dilma, cujos 12 anos completam o cinquentenário desde o golpe.

A ditadura representou a restauração do férreo domínio do grande capital nacional de internacional, com um modelo exportador e de consumo de luxo, amparado num regime de terror. Depois da derrota, pela repressão, da resistência clandestina, vieram os tempos da recuperação econômica - nos moldes citados - até a crise da dívida e as greves do ABC, que levaram o regime à sua fase terminal. Que ele conseguiu condicionar, bloqueando no Congresso as eleições diretas e impondo a via do Colégio Eleitoral.

Esta via condicionou o caráter da transição, impondo-lhe um teor conservador, que a limitou à restauração dos marcos gerais do Estado de direito. Não houve democratização econômica e social, deixando incólumes o poder dos bancos, dos latifundiários, dos meios de comunicação, das grandes corporações industriais e comerciais, nacionais e estrangeiras.

A folha da juventude e uma flor comum

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Diretas Já. Rio de Janeiro
Coração de estudante.

“Quero falar de uma coisa
adivinha onde ela anda?
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar

Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor”.

Milton Nascimento

*****
Batizada originalmente de “A canção”, e trilha sonora do filme Jango, sobre o ex-presidente João Goulart, do cineasta Silvio Tendler.

O encarregado da tarefa foi  Wagner Tiso, que  compôs a melodia tocante,  em tom maior, no caso sol maior, inspirada na cena dos garis varrendo a rua no dia seguinte ao histórico comício da Central do Brasil (RJ).

Wagner Tiso afirma que a história da música mudou totalmente de rumo após ganhar letra e ser gravada ao vivo por Milton Nascimento. "Era o momento da campanha Diretas-Já e ela começou a se tornar um hino da juventude", recorda o compositor.

Após a estréia de "Jango", Milton Nascimento fez a letra da canção, baseado na lembrança do enterro do estudante Edson Luís, morto pela polícia em 68, cantando-a nos três shows realizados no Palácio das Convenções de São Paulo, em novembro de 83. 
O titulo da música foi tirada de uma flor muito comum em Minas Gerais, chamada Coração de estudante.

Síndrome de Down.

Uma organização italiana de apoio a crianças com Síndrome de Down recebeu um email de uma grávida com um questionamento. “Que tipo de vida o meu filho vai ter?”, perguntou ela, amedrontada pois havia acabado de descobrir que seu filho iria nascer com a alteração genética.

A instituição repassou o email à sua agência de publicidade que utilizou a dúvida da mulher como mote em um vídeo feito para o dia mundial da síndrome, comemorado hoje, 21/3.

São dois minutos e meio de respostas sobre o “tipo” de vida que a criança irá enfrentar. Uma vida com escola, trabalho, alegrias, com viagens, com recompensas mas também com desafios, dificuldades, tristezas. Enfim, vida normal, vida real. Conhece?

Em tempos como os atuais, em que até filhos são programados, agendados e formatados como se fossem produtos, e em que toda e qualquer deficiência é indesejada e rejeitada (“quero que me entreguem como imaginei”), os depoimentos de 15 crianças portadoras de down é um tapa na cara. Um filme de sinceridade explícita. Meninos e meninas em papo reto e desconcertante.

Crianças muitas vezes são vistas como propriedades por alguns pais, portanto a pergunta, mais do que emocionar, deveria chocar. Como assim que tipo de vida? A vida dele, oras.

O filme prima por tocar o espectador diante de seres humanos sem censura. Diante da vida, que é sublime exatamente pela diversidade.

Nestes tempos em que o amor parece obedecer apenas a argumentos racionais e diferenças são – ainda – incompreendidas, chega ser curioso que exista a possibilidade deste artigo ser criticado por mencionar o termo “deficiência” pelas mesmas pessoas que considerariam a hipótese de abortar um filho sabidamente portador de uma síndrome. Falar não pode, mas querer ninguém quer.

É o paradoxo do momento atual, da patrulha do politicamente correto, de gente que pelo bem estar e felicidade geral da nação utiliza o termo “afrodescendente” mas não tem um único amigo negro.

“Todo mundo tem o direito de ser feliz”, é o conceito da campanha italiana.

Seu filho pode ser feliz, e você também. Essa é a resposta para a mãe insegura.

O que um filho pode nos proporcionar, só sabe quem os tem."


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Mauro Donato, Diário do Centro do Mundo.

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