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John Lennon: 74 anos hoje

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Então,

Imagine como o mundo seria bem melhor se ele não tivesse partido tão prematuramente...

Enquanto John, mesmo de outro lugar, imagina um mundo melhor, muitos teimam em espalhar o ódio.

E ainda afirmam que é em nome da democracia.

Como é ser negro no Brasil, após 126 anos depois da escravidão?

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E como vive a imensa maioria dos negros?

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Janaína Jay Viegas (foto), primeira pessoa negra da família materna e primeira branca da família do pai.

- O programa Caminhos da Reportagem exibirá novamente o episódio A Pele Negra, que recebeu Menção Honrosa na categoria Documentário de TV, no 36º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

O programa entrevista jovens de classe média e média alta, professores universitários, moradores da Rocinha e de Madureira (Zona Norte do Rio de Janeiro), para responder à pergunta: como é ser negro no Brasil?

“Eu já namorei com um rapaz que adorava ostentar o quanto eu sambo. Só que quando eu chegava em casa ele me dizia 'você nem é tudo isso' “, diz Manoela Gonçalves, mãe e estilista. Ela está na estatística do último censo do IBGE: as mulheres negras são as que menos se casam.

“Sou a primeira pessoa negra na família da minha mãe e a primeira branca da família do meu pai”, diz Janaína Jay Viegas, acostumada também a ser a única negra em escolas particulares.

O documentário apresenta pessoas que têm origem africana, pele clara, cabelo crespo e muitas dúvidas na hora de se declarar negras. Certeza mesmo têm os pesquisadores da Universidade de São Carlos (UFSCar) quando o tema é violência. 

Os negros são as maiores vítimas da polícia militar em São Paulo, Rio e Minas. 

As famílias de Amarildo Dias de Souza – levado pela PM da casa dele e desaparecido até hoje – e de Cláudia Silva Ferreira – morta e arrastada pelo carro da polícia, dizem que o preconceito não está só na cor da pele. Também está na condição de pobreza também.

Alexandre, viúvo de Cláudia – negro, pobre e favelado, é discriminado três vezes. Se for mulher, quatro.


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Fonte: EBC

A dama que atravessou três séculos

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Alice nasceu escrava, em 1686.

E escrava viveu cento e dezesseis anos.

Quando morreu, em 1802, morreu com ela uma parte da memória dos africanos na América.

Alice não sabia ler nem escrever, mas estava toda cheia de vozes que contavam e cantavam lendas vindas de longe, e também histórias vividas de perto. Algumas dessas histórias vinham dos escravos que ela ajudava a fugir.

Aos noventa anos ficou cega.

Aos cem, recuperou a visão:

- Foi Deus - disse -. Ele não podia me falhar.

Era chamada de Alice do Ferry Dunks, serviço de seu dono. Trabalhava no ferry que levava e trazia passageiros pelo rio Delaware.

Quando os passageiros, sempre brancos, debochavam daquela velhíssima, ela os deixava abandonados na outra margem do rio. Eles a chamavam aos gritos, mas não tinha jeito.

- Era surda a que havia sido cega.

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Como cega e surda é a casta sulista e branca do Brasil, quando se trata da ampliação dos direitos civis e sociais para todos. Por isso agridem os nordestinos e os pobres nas redes sociais.

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Os Filhos dos Dias.

8 coisas da campanha no primeiro turno que não esqueceremos

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1) A presença exuberante e renovadora de Luciana Genro

Com seu sotaque gaúcho, com suas melenas encaracoladas e com sua sinceridade desconcertante, ela dinamizou o debate político ao trazer à cena temas como a criminalização da homofobia, a legalização do aborto e a regulação da mídia.

Em um de seus momentos supremos, mandou que Aécio baixasse o dedo esticado para ela no debate da Globo. Aécio obedeceu.

2) Os memes de Eduardo Jorge

Os internautas fizeram uma festa com frases e fotos de Eduardo Jorge depois do primeiro debate entre os candidatos, na Band.

“Finalmente descobri o que é meme”, escreveu Eduardo Jorge em sua conta divertida e concorrida no Twitter.

Logo as pessoas descobririam que EJ não é apenas folclórico. É um homem de conteúdo, e o mais capacitado defensor de uma economia ambientalmente saudável.

Mas não se limitou ao meio ambiente. Foi ele que informou vigorosamente aos brasileiros que 800 000 mulheres são criminalizadas anualmente no país por conta de uma anacrônica legislação de aborto.

Vampiros, vampirinhas e vampirinhos

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No verão de 1725, Petar Blagojevic se levantou de seu ataúde, na aldeia de Kisiljevo, mordeu seus nove vizinhos e bebeu seu sangue.

Por ordem do governo da Áustria, que naquela época mandava naquelas bandas, as forças da ordem o mataram definitivamente cravando uma estaca em seu coração.

Petar foi o primeiro vampiro oficialmente reconhecido, e o menos célebre.

O mais exitoso, o Conde Drácula, nasceu da pluma de Bram Stoker, em 1897.

Mais de um século depois, Drácula se aposentou.

Não estava nem um pouco preocupado com a competição dos vampirinhos e vampirinhas bregas que Hollywood estava fabricando. Outras façanhas insuperáveis o angustiavam.

Não teve outra saída a não ser se retirar. Sentia um incurável complexo de inferioridade diante dos poderosos glutões que fundam e afundam bancos, e que chupam o sangue do mundo como se o mundo fosse um pescoço.

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Os Filhos dos Dias.

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