Tirem as mãos da minha arte!

Não roubem a minha arte

Ela não é só minha

É a arte de um povo

Que fascina...

O povo, e a arte.

(Beth Muniz)

Volta e meia nos deparamos com noticiários que nos revelam crimes praticados contra a memória cultural do nosso povo.

São igrejas, museus, sítios históricos e arqueológicos, bibliotecas e até escolas. Alvos permanentes de dilapidação, roubo e contrabando de artes.

Não faz muito tempo, o padre responsável por uma das mais importantes igrejas de Olinda (Pe), mandou colocar grades em todas as portas e janelas do santuário, para poder preservar o mínimo do patrimônio que restou.

Pois bem, na tentativa de reparar esse dano, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, revisou e atualizou o seu sistema e banco de dados.

O novo sistema tem por objetivo agilizar a divulgação de informações sobre os bens culturais tombados, objetos arqueológicos extraviados, furtados ou roubados, e facilitar sua rápida recuperação.

O Iphan espera que a base de dados do sistema seja composta por informações integradas e articuladas entre as Superintendências Regionais, o Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN, a Polícia Federal/Interpol e o público em geral.

Atualizado e 2005, o Banco de Dados de Bens Culturais faz parte da Luta Contra o Tráfico Ilícito de Bens Culturais, parte integrante da campanha da Unesco, cujo intuito é de recuperar e devolver aos lugares de origem os bens culturais tombados extraviados, furtados ou roubados.

Portanto, se você tiver alguma informação a respeito, informe às seguintes instituições. A sua identidade será preservada.

Polícia Federal - Telefones: (61) 3321-8487 – 3321-8321

Iphan - (21) 2220-4646 R.227/228 / 2524-0482 / 2262-1971

Arte roubada é cultura apagada e memória esquecida.