Se estivessem vivos na próxima semana, Alexandre Dumas e seu filho, de mesmo nome, completariam respectivamente 211 e 189. O primeiro no dia 24, o segundo no dia 27.
Alexandre Dumas o pai, é um dos autores mais importantes do século 21, e conhecido pelas obras romanceadas como Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo, ambos de 1844. Assim circulou durante a sua vida adulta, entre teatros e livros.
Pai e filho foram segregados pelos preconceitos da sociedade francesa do século 19. O pai por ser mulato, neto de uma escrava haitiano, enfrentava a discriminação racial da época. Porém, a sua maior vingança foi ter sido reconhecido como um escritor fecundo e bem-sucedido, ainda em vida.
Já o filho, sofreu por ser herdeiro ilegítimo e chamado de bastardos várias vezes. Depois que foi reconhecido pelo pai, com ele passou a viver, depois de muito sofrimento e vida miserável. Mais tarde retratou essa realidade ao escrever a peça O Filho Natural, em que expôs a teoria de que se alguém engravidasse uma mulher teria a obrigação de legitimar seu filho e com ela casar-se.
Alexandre filho iniciou a carreia publicando poemas em jornais, mas foi o romance autobiográfico – baseado no relacionamento que teve com a prostituta Marie Duplessis, A Dama das Camélias, que o tornou conhecido.
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“Há favores tão grandes que só podem ser pagos com a ingratidão”.
“O fardo do casamento é tão pesado que precisa de dois para carregá-lo, às vezes, de três”.
(Alexandre pai)
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“É mais fácil ser bom para toda gente do que para alguém”.
“Tudo o que pode substituir-se com facilidade pode ser abandonado mais facilmente ainda”.
“Negócios? Muito simples: é o dinheiro dos outros.”
“Negócios? Muito simples: é o dinheiro dos outros.”
(Alexandre filho)
Athos, Porthos e Aramis atravessam o mundo e os mares....
E as Camélias do nosso século, continuam em busca do amor e da felicidade.