Na mesma orla de Copacabana, que foi palco de eventos com a presença do papa Francisco, uma exposição conta a história do Cristo Redentor, um dos símbolos da cidade e fica em cartaz até 22 de setembro.
A mostra “Cristo Redentor: De Braços Abertos”, no Forte de Copacabana, usa recursos multimídia para explicar detalhes da construção do monumento, projetado pelo engenheiro Heitor da Silva Costa e inaugurado em 1931, no Morro do Corcovado.
A exposição foi idealizada pela cineasta Bel Noronha, sobrinha-neta de Heitor da Silva Costa e diretora do premiado documentário De Braços Abertos, sobre a história do monumento, escolhido em votação, há seis anos, uma das Sete Maravilhas do Mundo Contemporâneo.
“Os mesmos parceiros da campanha da eleição de 2007 agora estão nesta nova empreitada comigo. Mais uma vez, por conta da preservação da memória e da história deste patrimônio de todos nós, que é o Cristo Redentor”, disse Bel Noronha.
Quem passa pelo Forte de Copacabana poderá ver diversas reproduções da imagem do Cristo e ficar sabendo de curiosidades sobre o monumento, contadas em quatro telas com animações originais. Duas delas são interativas: uma permite ao visitante “tocar” nos braços, nas mãos e na cabeça do Cristo, e a outra possibilita folhear virtualmente jornais e revistas da época da construção.
O documentário de Bel Noronha, de 52 minutos de duração, também é projetado na exposição, que conta ainda com uma sala destinada ao público infantil, onde as crianças podem criar desenhos inspirados no que viram na mostra.
A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
A entrada é franca, mas o ingresso no Forte de Copacabana, área militar pertencente ao Exército, custa R$ 6, a inteira, e R$ 3, a meia-entrada, para estudantes e maiores de 60 anos.
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Luiz Antonio Mello, Direto da Redação