"A lembrança que eu tenho do
Fernando é a lembrança de toda a minha vida".
(Milton Nascimento).
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O músico e compositor
Fernando Brant, um dos principais nomes do chamado Clube da Esquina, morreu na
noite do dia 12, em Belo Horizonte, aos 68 anos de idade, por complicações
após uma cirurgia no fígado.
Em parceria com Milton
Nascimento, Brant assina uma das canções mais conhecidas da música brasileira,
Travessia, lançada em 1967, que eu escolhi para ser título deste blogue.
Ele também é responsável por outros clássicos, como Canção
da América, Nos Bailes da Vida e Maria, Maria.
Sobre Brant, Milton Nascimento falou: "Ele fez parte da coisa
maior da minha vida, que é amizade. A
gente compartilhava o que aparecia nas nossas vidas”. "A lembrança que eu tenho do Fernando é a lembrança de
toda a minha vida."
Lô Borges, outro parceiro, escreveu em seu perfil em uma rede social: "Fernando Brant, um dos
intelectuais mais brilhantes e fundamentais do Brasil, partiu em seu voo
pássaro. Amigo, parceiro, grande e inspirado letrista, escritor e jornalista,
Fernando escreveu pérolas que ficarão gravadas no inconsciente coletivo por
toda eternidade. Saudades".
A presidenta Dilma Rousseff
divulgou nota afirmando que o país perdeu um dos seus grandes talentos e um dos
mais extraordinários letristas.
"Quero deixar meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs da
música e da poesia de Fernando Brant, lembrando um dos seus mais conhecidos versos:
‘Com a roupa encharcada e a alma/ Repleta de chão/ Todo artista tem de ir aonde
o povo está’. Fernando cantou a nossa geração, o nosso povo e os nossos
sonhos, declarou.