Nem bem conseguimos efetivar cotas para negros, indígenas, quilombolas e os mais pobres e já vamos para o ralo.
Ou seja, da barbárie para a decadência, sem passar pela civilização.
O sucateamento do ensino público superior também só interessa a quem quer ganhar dinheiro com o sistema privado, que é pífio em capacidade de pesquisa básica e extensão. Ou privatizar o sistema público e, daí, ganhar dinheiro com ele.
Nesse contexto, faz todo o sentido que o governo Michel Temer queira tornar possível que direitos como férias, 13º salário, jornada semanal e tempo de almoço, hoje garantidos pela CLT, possam ser negociados livremente entre patrões e empregados. É o negociado sobre o legislado, menina dos olhos do empresariado, parte da Ponte para o Futuro, do PMDB, que funcionará como um Poço para o Passado e pode ser aprovada sem precisar passar pelo Congresso, por canetada presidencial.