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Al Nakba. Que história é esta?

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É uma palavra árabe que significa catástrofe ou desastre e que designa a catástrofe Palestina de 1948, quando pelo menos 711.000 árabes palestinos, segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos de seus lares em razão da guerra Civil de 1947 a1948 e da guerra Árabe -Israelense de 1948.

O documentário faz parte do 1º Festival Internacional de Artes de Brasília. Produzido pela rede de TV  Al Jazeer, e foi transmitido em homenagem ao 60 º aniversário da catástrofe palestina. 

Traduzido para o Inglês em 2009 e depois para quatro idiomas diferentes: francês, alemão, espanhol e italiano. Al Nakba ganhou o prémio do melhor documentário longa sobre a Palestina em Al Jazeera Fifth International Film Festival (Doha / Qatar) e o prêmio público no Festival de Cinema de Amal Nona Euro-Árabe (Santiago / Espanha). Depois teve participação em outros festivais de cinema no Brasil, Argentina, Itália, Jordânia, Egito e Palestina.

Al Nakba é produto de um trabalho inédito de pesquisa rigorosa em arquivos ingleses do período do governo britânico da Palestina (1922-1948). O documentário revela momentos pouco explorados da história palestina acompanhados de uma reflexão profunda de estudiosos tanto israelenses, como palestinos e ingleses. Aborda, como um todo, o período que vai de 1799 a 1947, denunciando o papel do mandato britânico na colonização da Palestina e a preparação da chamada Al Nakba, a tragédia do povo palestino. Levanta, em última instância, a noção de que o mesmo processo de expulsão, desapropriação e desenraizamento da população palestina, iniciado em 1947, e continua vigente até os dias de hoje.

Para quem viu a mostra do Oriente Médio no Cine Brasília, pode conferir aqui no Travessia. É a oportunidade de não ficar apenas com a versão da mídia oficial brasileira, que costuma mostrar apenas um dos dois lados da história. E toda história sempre tem dois lados.
Vale a pena conferir.

As palavras e as coisas

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O flagrante dos otavinhos ao ter chamado a ditadura militar de "ditabranda" se repete no Chile. O governoneo-pinochetista de Sebastian Piñera aprovou no Congresso a substituição de ditadura militar por "governo militar" nos textos escolares e o de Pinochet de general e não de ditador. A trama fracassou lá também, mas deixa lições.
Chamar ditadura de ditadura é dizer que é o oposto de democracia. Dizer que se tratou de uma ditadura militar, quer dizer que as FFAA, como instituição, violaram as atribuições constitucionais, e assumiram o poder do Estado.
Chamar aquele regime de "autoritário" ou de "ditabranda" ou de "governo militar" é esconder sua natureza essencial: de governo imposto pela força das armas, derrubando a um governo legalmente constituído.
Quando os órgãos da velha mídia brasileira chamam Castello Branco, Costa e Silva, Garrastazu Medici, Ernesto Geisel, e Joao Figueiredo de presidentes ou de ex-presidentes e não de ditadores, está equiparando-os aos que foram eleitos pelo voto popular e escondendo seu caráter essencial de governantes apoiados na força das armas e não na vontade popular.

Sem palavras escritas ou ditas

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Apenas músicas, e em bom Tom.

A estreia será dia 20 deste mês em cinemas de todo o país.
A Música Segundo Tom Jobim é o documetário que mostra a trajetória do compositor brasileiro, autor de obra mundialmente reconhecida como uma das mais importantes da música popular do século 20. 
Concebido com base na música do “maestro soberano”, com imagens em movimento e fotográficas – não há uma palavra sequer no filme - o documentário tem na direção um dos mais importantes cineastas brasileiros, Nelson Pereira dos Santos, em parceria com a neta de Tom, Dora Jobim.


Perguntas de uma menina para a sua Fada

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Feminina
- Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?
- Não é no cabelo, no dengo ou no olhar, é ser menina por todo lugar.
- Então me ilumina, me diz como é que termina?
- Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo lugar.
Costura o fio da vida só pra poder cortar
Depois se larga no mundo pra nunca mais voltar
- Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?
- Não é no cabelo, no dengo ou no olhar, é ser menina por todo lugar.
- Então me ilumina, me diz como é que termina?
- Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo lugar.
Prepara e bota na mesa com todo o paladar
Depois, acende outro fogo, deixa tudo queimar
- Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?
- Não é no cabelo, no dengo ou no olhar, é ser menina por todo lugar.
- Então me ilumina, me diz como é que termina?
- Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo lugar.
E esse mistério estará sempre lá
Feminina menina no mesmo lugar
Para Laurinha e Sissym

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