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O Grito de Dilma contra a miséria

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"Não aceito o fatalismo de que sempre haverá pobres".
(Dilma Rousseff)

A presidenta citou movimentos e autores que contestaram idéias que, ao longo da história, atribuíram a pobreza a “sol, miscigenação, clima tropical e escravidão”, poupando, com isso, políticas públicas adotadas conscientemente por governos passados. Falou de abolicionistas do século XIX, movimentos sociais e sindicais do fim do século XX, pintores e escritores modernistas, pensadores sociais década de 30 e políticos reformadores do século 20. 

Com nome e sobrenome, Dilma fez questão de citar personalidades que “reduziram a cinzas, a pó, as teorias fatalistas sobre a pobreza no Brasil” e cujas vozes estariam ecoadas no plano que ela lançava. Listou Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre, Manoel Bonfim, Sérgio Buarque de Holanda, Josué de Castro, Anisio Teixeira, Caio Prado Junior, Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro, Betinho e o ex-presidente Lula (foi o momento mais aplaudido do discurso).

Quantas estradas precisará um homem andar antes de chamá-lo de um homem?

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Gênio da música, conhecido tanto pelo viés revolucionário de sua obra, quanto pela poesia contida nela, o “forever young” Bob Dylan completou 70 anos em 24 de maio. Um artista considerado único, exatamente por ser tantos, conquistou seu espaço na memória coletiva de todos, ao saber reinventar-se, colocando suas canções à serviço do mundo. 

Você sabe o que era a Esquerda Festiva no Brasil?

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Bem, pelo menos espero que você saiba que existiu Ditadura Militar.
Como se comportava a Esquerda Festiva e o que pretende hoje?

Quer saber? 
Leia o Manifesto da Esquerda Festiva.
Ela está de volta!

“Durante a ditadura militar, aqueles que se atreveram a comungar das ideias esquerdistas sem estarem envolvidos diretamente com a luta armada foram logo apelidados, de maneira pejorativa, como “esquerda festiva”. Eram pessoas que, embora não tenham arriscado a vida contra o regime dos fardados, participavam da resistência e bradavam contra o governo em mesas de bar e festas, entre um gole e outro. Artistas, intelectuais, boêmios: seu “esquerdismo” de nada valia… para a direita. Como se, ora bolas, mesas de bar não fossem ótimos lugares para se discutir política.

Agora, quando se vê um ressurgimento de manifestações populares anticonservadoras nascidas nas redes sociais, o termo “esquerda festiva” volta a aparecer, à guisa de crítica, aqui e ali, para tentar ridicularizar os que vão às ruas protestar contra ou para reivindicar algo. Foi assim recentemente com os jovens que acamparam em Madri e se manifestaram em Barcelona, na Espanha, “acusados” de protestarem enquanto se divertiam. Mas que absurdo: em lugar de se imolarem em praça pública, tomam vinho!

Amarelinho/Cinelândia/Rio de Janeiro
Na verdade, a “esquerda festiva” é tudo que precisávamos no mundo pós queda do muro de Berlim. Acabaram-se os cenhos franzidos das ditaduras capitalistas ou comunistas, acabou-se a tortura e a polícia do pensamento, vivemos em democracias, podemos nos manifestar alegremente. 
A luta armada acabou, viva a luta AMADA: lutamos em favor do que acreditamos, do que queremos, do que amamos. É possível empunhar cartazes juntos, tomando cerveja, ouvindo música, comendo churrasco ou paquerando alguém pelo caminho. No hay más que endurecer.

É hora de a “esquerda festiva” (na qual me incluo) se assumir como tal, sem demérito nenhum. Por isto quero propor este manifesto com algumas das ideias surgidas até agora pelos bares da vida e esquinas virtuais. Atenção: nem todo mundo que for às manifestações convocadas pela internet tem obrigação de aderir a manifesto algum. Aliás, a esquerda festiva não obriga ninguém a nada. Mesmo porque sua regra número um é:

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