Mas, o filme poderia perfeitamente se chamar a Mãe do filho do Brasil.
Estive ontem na Pré Estréia do filme Lula, o filho do Brasil.
A sala Vila Lobos do Teatro Nacional de Brasília, estava abarrotada de gente. Quase duas mil pessoas.
Houve problemas com a organização do evento. Mas isto, em nenhum momento ofuscou o brilho do filme.
Bem produzido, com boa música, fotografia e cenário, retrata a trajetória de uma típica família nordestina ou nortistas, como diziam à época, as pessoas que vinham para a cidade grande em busca de dias melhores.
Do ponto de vista político partidário não se pode acusar o filme de ser uma peça de campanha eleitoral. Pois, em nenhum momento faz referência ao PT , e muito menos a CUT que o Lula também ajudou a fundar.
Ao contrário, o Lula do filme aparece como uma imagem de alienado, louco por novelas e que não dá mínima para os comunistas e sindicatos. Que só desperta para a atuação sindical, como forma de preencher o tempo e o vazio emocinal, depois de perder a primeira mulher e filho prematuramente.
A primeira mensagem
"Perseverá e teimar" - como dizia a sua mãe, fez com que o menino de Garanhus (Pernambuco) nunca desistisse do sonho de ser "algúem". Mas, sempre com tendo como referência os ensinamentos éticos e morais da Dona Lindu.
A mensagem final
Não precisa ser letrado, nem ter mestrado ou doutorado para ser capaz de subverter a ordem e social e econômica historicamente estabelecida, para mudar o país.
Não é à-atoa que os menos favorecidos se identificam com Lula. A história do Lula é a história deles.
Não é por acaso, que contrariando os pseudos democratas, faz um governo voltado para os mais pobres.
Não por acaso, que no seu governo mais de 30 milhoes de pessoas sairam da linha da pobreza.
Gostemos ou não, o Lula faz a diferença.
Por fim, vale registrar a interpretação maravilhosa da Gloria Pires como a Mãe do Filho do Brasil.