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Dona Neide |
Queridos (as) amigos (as) e parceiros (as),
Eis que finalmente voltei ao mundo real, e é claro, ao virtual.
Conforme era o meu desejo, revi o mar, os amigos e
a família.
Tudo de bom!
O mar me recebeu, como sempre, no mesmo lugar...
Parecia estar a me esperar.
Os amigos (as), mais uma vez me acolheram de
braços abertos tal qual o Cristo Redentor.
Como é bom cultivar amigos...
Entretanto a emoção maior foi ser recebida com
poesia pela pessoa mais importante na minha vida.
Prezados (as) amigos (as) desta nossa Travessia,
Farei uma pausa neste período de festas do Rei Momo.
Estarei no Rio de Janeiro - minha cidade maravilhosa - torcendo para a minha querida Portela - apesar de tudo - perseguindo os blocos de rua e cheirando o mar.
Maravilhoso mar, que como diz a música: "Quem vem do horizonte, berço das sereias, lendário e fascinante"...
Para quem vive durante todo o ano o clima seco do Cerrado (Planalto Central) e, a tensão da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nada melhor!
Não se esqueçam de mim, não desapareçam... Outra música!
Bom carnaval.
Até a volta!
Grande abraço.
Beth Muniz
Em 28 de fevereiro de 1935, se despedia Chiquinha Gonzaga, abrindo alas para música e os direitos da mulher no Brasil.
Fragmentos
Compositora, instrumentista e regente.
(Rio de Janeiro: 17/10/1847 – 28/02/1935.
Maior personalidade feminina da história da música popular brasileira e uma das expressões maiores da luta pelas liberdades no país, promotora da nacionalização musical, primeira maestrina, autora da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos autorais, Chiquinha Gonzaga nasceu no Rio de Janeiro, filha do militar José Basileu Neves Gonzaga e da mulata Rosa Maria de Lima.
Por desafiar os padrões familiares da época, sofreu fortes preconceitos. Aperfeiçoou-se com o pianista português Artur Napoleão (1843-1925). Sua vontade de musicar para teatro levou-a a escrever partitura para um libreto de Artur Azevedo, Viagem ao Parnaso.