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O silêncio de Gabriel García Márquez

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Gabriel García Márquez sempre foi dono de uma memória sem limites, e, agora, essa memória se desvaneceu. Disse, ao longo da vida, que não há uma só linha, em toda a sua obra, que não tivesse como ponto de partida um dado da realidade. Ou seja: um dado guardado, intacto, em sua memória. Assim ele escreveu tudo que escreveu. 

Bem: essa memória se acabou. E, com ela, se acabou a escrita mais luminosa das últimas muitas décadas da literatura feita na América de todos nós. 

Ninguém combinou nada com ninguém, nada foi pedido a quem quer que fosse, mas existia uma espécie de pacto silencioso: não mencionar, fora de círculos absolutamente restritos e da mais rigorosa confiança, que Gabriel García Márquez perdia, pouco a pouco no princípio, e rapidamente depois, a memória. 

Começou há alguns anos. Mas foi a partir dos últimos quatro que o processo se acelerou. As declarações emocionadas de seu irmão caçula, Jaime, na semana passada, correram mundo e acabaram escancarando o assunto. Ele não foi o primeiro a romper aquele pacto não declarado: um mês antes, o jornalista colombiano Plínio Apuleyo Mendoza mencionou a perda de memória do escritor. 

Qualquer dia é dia, qualquer hora é hora

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Agora o serviço funciona 24h por dia, todos os dias da semana, inclusive aos domingos e feriados. 

De janeiro a junho de 2012, de acordo com a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), o Disque Direitos Humanos - Disque 100, recebeu 122,458 ligações sobre crianças e adolescentes. Das 56.265 chamadas de denúncias, 17.286 se referiam à violência sexual. Em 2011, foram atendidas 82.281 denúncias sobre crianças e adolescentes, sendo 40% delas sobre negligência, e 11,53% sobre violência sexual.

Em qualquer situação, o conhecimento é o melhor caminho para a libertação

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“Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento, Mas ninguém chama violenta às margens que o comprimem”.
(Brecht)

A Lei de Acesso à Informação está mudando a forma como o brasileiro se relaciona com sua própria história.

Em vigor desde 17/5, a lei já proporcionou o acesso a registros históricos, e apenas no primeiro mês de vigência da lei o governo recebeu 10,4 mil pedidos de informações, de acordo com balanço da Controladoria Geral da União (CGU).

Encontram-se no Arquivo Nacional, à disposição de qualquer interessado os documentos secretos e ultrassecretos do extinto Sistema Nacional de Informações e Contrainformação (SISNI), incluindo os serviços de inteligências da Forças Armadas, da Polícia Federal, de ministérios e outros órgãos do governo, como o Itamaraty.

Por favor: faça um gesto de reverência, bata palmas e cante parabéns para...

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Atena! 

São 91 anos de vida bem vivida, sabedoria e experiências acumuladas e compartilhadas.

Assim é a Atena: uma jovem senhora, bem humorada, crítica feroz das imbecilidades humanas, caustica e suave - ao mesmo tom e compasso, e que cultiva permanentemente uma criança, rebelde, em seu interior.

Em seu blog o Expansão da Consciência, aquela a quem chamo carinhosamente de Mestra, e que por extensão é também minha amiga (conquistada a partir do Travessia), a Atena fala do alto da sua autoridade, sem meias palavras e objetivamente: “Aqui vou simplesmente compartilhar conhecimentos adquiridos através de estudo, pesquisas, experiências e vivências voltados para o desenvolvimento consciencial do ser humano. Vamos expandir a consciência pessoal, espiritual, social, política, ambiental, etc. Também quero que este blog seja um livre espaço para refletir, indagar, discutir questões sobre o ser humano, suas atitudes, comportamentos, práticas, filosofias, crenças e também que tudo isso seja permeado por bom humor e alegria, pois este não é um espaço para pomposa seriedade do tipo acadêmico”.

Obrigada querida Mestra, por nos ajudar a expandir as nossas consciências, sem imposições, limites, mutilação mental e preconceitos.

Por favor, permaneça em nossas vidas por muitos e muitos anos!
Parabéns pelo dia de hoje, e sempre!
Tudo de Bom!
Grande Beijo.

Estação Baiana
Entendeu?

É coisa de primeiro mundo, bem longe do mar de Copacabana, bom, bonito e barato, mas nem por isto menos importante.

Nenhuma pichação nas paredes, nenhum papel pelo chão, nada de ameaças à integridade física dos moradores e/ou turistas, e zero de atitude de desrespeito por parte dos  funcionários do sistema. Os são banheiros são mais limpos que os de muitas estações do Metrô da Zona Sul.

Durante as subidas esbarrei com turistas da Alemanha, Japão, Estados Unidos, Argentina, São Paulo e Curitiba.

Conversei com os nativos e colhi as suas impressões. Todos felizes e sentindo-se como verdadeiros cidadãos que trabalham, pagam os seus impostos e colhem os frutos do investimento que fizeram durante toda a vida de trabalho, mas que só agora conseguem perceber o retorno. Um deles me falou: “Claro que nem tudo são flores. Mas, na boa... hoje, há mais flores que espinhos”! E depois, a meu pedido, me orientou na localização visual das comunidade.

Seis estações (Bonsucesso, Baiana, Adeus, Alemão, Itararé e Palmeiras) distribuídas ao longo dos 3,5 quilômetros percorridos pelo teleférico do Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro.

A Política de Pacificação

Inauguradas em julho de 2011, completa este mês um ano de feliz convivência com a cidade. As edificações foram projetadas pelo arquiteto Jorge Mario Jáuregui e tiveram como inspiração a iniciativa semelhante à adotada em Medellín, na Colômbia.

Parte integrante da Política de Pacificação das Comunidades, junto com a sua concepção e implantação trouxe no pacote, a iluminação pública, a pavimentação das ruas, a coleta seletiva do lixo, novas escolas, postos de saúde, cinemas, espaços para exposição e espaços coletivos para  a prática de lazer e esportes. 
Onde ontem havia o domínio do tráfico, hoje, do alto, dá para observar crianças brincando pelas ruas e vielas, meninos empinando pipas e a polícia militar executando o seu trabalho. Em cada estação existe ou está sendo implantada uma UPP.

-Como chegar

De qualquer estação do Metrô, siga na direção à da Estação Central do Brasil (Centro). Lá, pegue um trem do ramal da Central (Mangueira, Maracanã, Bonsucesso, Mágno, etc). Desça na Estação Bonsucesso (não Precisa sair da estação) e suba até a parte em que fica o acesso aos teleféricos. 

-Custo

Se for direto sem descer nas estações, o custo total é de R$ 2,00 (ida e volta). Se resolver descer, acrescente R$ 1,00 por cada parada (os moradores cadastrados no sistema pagam um valor diferenciado por conta do bilhete único).

Como gosto de sentir as coisas ao vivo e as cores, depois de participar da Rio+20, fui lá conferir, até para entender melhor o processo de pacificação, e me preparar para fazer a defesa da conquista de várias comunidades, que durante anos a fio, foram estigmatizadas pela mídia conservadora e a classe média carioca,  apenas como marginais faveladas.

Então, gostou da dica?

Quando vier à Cidade Maravilhosa, não deixe de conhecer.


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