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Um pequeno grande romance.

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Fim de Caso, de Graham Greene.

Fim de Caso, do inglês Graham Greene (1904-1991), é um romance sublime. É um daqueles casos raros de livro em que você faz descobertas novas a cada leitura. 

Lançado em 1951, e há alguns anos transformado em filme, Fim de Caso tem lugar de gala na lista dos melhores romances do século XX.

A essência de Greene está, toda ela, neste livro: o lirismo cético e melancólico, a fé ao mesmo tempo intensa e questionada em Deus, o humor doce e amargo. Maurice, o personagem central, é um escritor. Ele se apaixona por uma mulher casada, Sarah, e é correspondido. O detalhe é que Maurice era amigo do marido.

Como o título sugere, o livro trata do epílogo do romance. Sarah abandona Maurice e ele, atormentado de ciúme, desconfia que ela tenha optado por um novo amante. O que ele vai perceber só no fim é que esse novo amante chama-se Deus.

Greene foi comunista (sem convicção) na juventude. Adulto, converteu-se ao Catolicismo. Mas seu Catolicismo nada tinha de convencional. Numa de suas autobiografias, ele conta uma passagem que mostra sua personalidade incomum: num período de tédio, ainda moço, Greene fez roleta russa.

Pobrezinhos dos banqueirinhos

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O touro da Wall Street
No ano de 2008, a Bolsa de Nova York foi a pique.

A economia mundial também.

E... 

Para os desmemoriados, vale lembrar que o Brasil sobreviveu à crise econômica mundial. Foi um dos poucos.

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Dias histéricos, dias históricos: os banqueiros, que são os mais perigosos assaltantes de bancos, haviam despojado suas empresas, embora jamais tenham sido filmados pelas câmeras de vigilância e nenhum alarme tenha sido disparado. E não houve maneira de evitar a derrocada geral. O mundo inteiro desmoronou, e até a Lua teve medo de perder o emprego e se ver forçada a procurar outro céu.

Os magos de Wall Street, especialistas em vender castelos no ar, roubaram mais milhões de casas e de empregos, mas um único banqueiro foi preso.

E, quando imploraram aos berros uma ajudinha pelo amor de Deus, receberam, pelo mérito de seu labor, a maior recompensa jamais concedida na história humana.

Essa dinheirama teria bastado para alimentar todos os famintos do mundo, com sobremesa e tudo, daqui até a eternidade.

Ninguém pensou nisso.

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Os Filhos dos Dias/ Beth Muniz

Aamer Rahman: Racismo inverso

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Só lendo ou ouvindo o contexto histórico, para saber o que poderia ter sido.

Aamer Rahman  nasceu em 17 de outubro 1982, é um famoso comediante de stand-up de Bangladesh.

Bem que poderia ter nascido no Brasil, dada a carência que temos por aqui... 

Rahman nasceu na Arábia Saudita, embora sua família muitas vezes tenha viajado para Bangladesh. Viveu na Arábia Saudita até seis anos de idade, quando sua família mudou-se para Austrália. Tinha 13 anos de idade, e cresceu nos subúrbios ocidentais e orientais de Melbourne.

Sua infância foi vivida entre a Austrália e Oriente Médio. Ele, e sua irmã mais nova, Rasha Rahman.

Rahman se formou na Universidade de Monash, com uma licenciatura em Direito. No entanto, ele não usou seu diploma de Direito, já que passou o seu tempo na universidade realizando protestos políticos em torno de questões como a detenção obrigatória, refugiados e os cortes para a educação superior. 

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Para assistir no YouTube com legendas, basta clicar no botão "legendas", no canto inferior direito, selecionar o idioma "português" e clicar em "ativo".

16 conselhos para você fazer sucesso como um novo anticomunista

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O anticomunismo está na moda, como na Guerra Fria. Com uma novidade: nunca tantos malucos foram tão barulhentos, ao menos no Facebook e em marchas.

Não é preciso muito: basicamente, você só tem de ser relativamente ignorante e repetir feito um papagaio alguma poucas palavras e expressões como “petralha ladrão”, “lulopetista”, “Miami é que é bom”, “isso aqui não tem jeito”. Esse é um bom começo.

Mas a verdade é que os socialistas estão batendo às nossas portas, ameaçando as nossas famílias e, se você quiser fazer sucesso numa festa de gente burra e sem noção da realidade, eis alguns conselhos importantes para se tornar um novo anticomunista.

Insista que o marxismo está desacreditado, desatualizado e totalmente morto e enterrado. Em seguida, faça uma carreira lucrativa batendo nesse cavalo morto pelo resto da sua vida.

1. Comunismo ou marxismo é o que você quiser que seja. Sinta-se livre para rotular países, movimentos e regimes como “comunistas”, independentemente de coisas como ideologia, relações diplomáticas, política econômica etc.

2. Se houver um conflito envolvendo comunistas, todas as mortes devem ser culpa do comunismo. Tenha cuidado ao aplicar isto à Segunda Guerra Mundial. Fascistas que lutaram contra os soviéticos tudo bem, mas tente não elogiar abertamente a Alemanha nazista. Deixe isso para conversas privadas.

Para um mundo sem pobreza

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Para alguns, a fome dos outros é invisível.
O egoísmo de quem é se coloca contra a acabar com a fome dos outros, também.
(Beth Muniz)

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"Existe um país que está à frente de uma parte fundamental do esforço do Banco Mundial para combater a pobreza, pela iniciativa World Without Poverty".
(Jim Yong Kim, )

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O presidente do Banco Mundial (Bird), Jim Yong Kim, ressaltou, em artigo publicado na segunda-feira (24) no jornal Valor Econômico, que o Brasil está à frente de uma parte fundamental do esforço do organismo internacional para combater a pobreza. Isso é possível, segundo ele, por meio da Iniciativa Brasileira de Aprendizagem para um Mundo sem Pobreza (WWP, World Without Poverty).

“Estou convencido de que podemos acelerar o progresso na luta contra a pobreza e em prol da equidade social, aproveitando os conhecimentos que já existem no mundo inteiro. Fazer isso acontecer não vai ser fácil, mas o Brasil está mostrando o caminho”, afirmou. 

Jim Yong Kim disse ainda que o Bolsa Família já ajudou a inspirar o desenvolvimento de programas e ferramentas similares em muitos países. Ao mesmo tempo, o Brasil pode se beneficiar da aprendizagem sistemática de inovações locais e internacionais.

Para um mundo sem pobreza

Na medicina, saber qual é o melhor tratamento não é suficiente para garantir a saúde do paciente. Podemos ter prova de sua eficácia e conhecer seu custo relativo e a melhor maneira de realizar o tratamento. Mas se não pudermos fazê-lo porque o serviço é ruim, isto significa que o sistema de saúde falhou.

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