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Bolsa Família garante escola a 17 milhões de crianças

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Programa garante que 17 milhões de crianças estejam na escola ao invés de no trabalho infantil. Mesmo assim, ainda é alvo de críticas preconceituosas.

“Ao contrário do que todo mundo imagina, o Bolsa Família é uma política que complementa a renda das famílias. 

São R$ 170 o máximo que uma família pode receber, independente de número de filhos ou qualquer coisa, garantindo que essa família tenha um pequeno alívio da sua pobreza. Isso não justificaria alguém deixar de trabalhar para ganhar R$ 170, como as pessoas falam. Isso é fruto de desconhecimento”, enfatizou.

A ministra Teresa Campello fez essa afirmação no lançamento do Dialoga Brasil – nova plataforma de participação social do governo federal, lançado nesta terça-feira (28) pela presidenta Dilma Rousseff. 

Na ocasião, Campello demostrou que vários comentários sobre o Bolsa Família são inverídicos. E ainda destacou outra conquista fundamental para o desenvolvimento do país, que também atribuiu ao maior programa de transferência de renda do mundo: só na última década, o Brasil conseguiu reduzir em 60% a mortalidade infantil nas famílias pobres do País.

“Esses são alguns dos números que permitem a gente dizer que vale a pena gastar 0,5% do PIB, ou seja, uma política barata que garante o alívio à pobreza das famílias, mas que garante, acima de tudo, saúde e educação. E garante que essas famílias se articulem com um conjunto de outras políticas públicas estruturais. Tem gente que diz ‘eu sou a favor do Bolsa Família, mas não pode ser só isso’. Por isso eu digo, não é só isso. […] O alívio à pobreza é uma das ações do Bolsa Família, mas não é o principal”, enfatizou a ministra, ao citar a interlocução do programa com uma série de outras políticas públicas como Pronatec, a formalização de meio milhão de microempreendedores provenientes do Bolsa Família e o acesso à escola em tempo integral.

Tereza Campello ressaltou que, apesar do sucesso do programa, muitos desses resultados continuam desconhecidos da maioria da população brasileira. E convidou os cidadãos para acessar a página do Bolsa Família, no site do Dialoga Brasil, e conferir um pouco desses números. 

Fonte: MDS/EBC

Às vezes

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Às vezes, andamos pelo mundo sem sair do lugar.
Às vezes, caminhamos sem mover pernas e braços.
Às vezes, não vemos, mas enxergamos.
Às vezes, sentimos, apenas sentimos, 
Saudades...

E...

É para tentar aplacar um pouco a saudade de quem às vezes está "distante", que o Travessia se faz presente, levando um pouco de notícias do lado de cá.

Obrigada aos visitantes dos Estados Unidos, Rússia, Eslováquia, França, Índia, Alemanha, Taiwan, Irlanda, Cingapura, Portugal, Bélgica, Canadá, Angola, China, Japão, Espanha e tantos outros países, sempre presentes nesta Travessia.

Aos brasileiros e brasileiras, meu especial agradecimento.

Voltem mais vezes!

Um abraço.

A hora do grande acerto de contas nacional

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Por Luis Nassif.

Ainda não caiu a ficha dos principais atores públicos – governo, oposição, Congresso, mídia, Ministério Público Federal – sobre o tamanho da crise que se avizinha.

Quadro fiscal – não há nenhuma possibilidade do ajuste fiscal de Joaquim Levy dar certo. Criou-se uma dinâmica perversa em que cada corte de despesas aumenta mais a recessão provocando uma queda proporcionalmente maior na receita; e a elevação descomunal da taxa Selic impede qualquer estabilização no déficit nominal. Era um quadro previsível que, agora, confirma-se com os últimos dados divulgados:

Apenas no mês passado, o impacto dos juros na dívida pública federal foi de R$ 23,34 bilhões.

A recessão derrubou em R$ 122 bilhões a arrecadação de dois tributos, os administrados e a arrecadação previdenciária. Parte pela queda da atividade, parte por manobras fiscais defensivas das empresas.

Haverá um impacto adicional na dívida na eventualidade de um rebaixamento do país pela agência Moody´s. Ainda não foram contabilizados os impactos da desvalorização cambial sobre os swaps cambiais do Banco Central.

***

Quadro internacional – Avolumam-se os sinais de uma nova crise. Os superinvestimentos dos anos de bonança criaram um excesso de capacidade. Ainda não terminou a parte mais aguda do processo de desinflação mundial.

***

Efeito junho de 2013 – as manifestações de junho de 2013 provocaram um cataclismo político cujas consequências mais graves estão se fazendo sentir agora. Com o modelo institucional vigente sem condições de atender às insatisfações, buscou-se a saída em outras instâncias. Em 1964, foram os militares; em 2015, a república dos procuradores. Para atingir seus objetivos, vale tudo, até divulgar mensagens em celulares de filha de detido ou divulgar como obra de arte valiosa, meras gravuras. O inferno das denúncias e julgamentos midiáticos prosseguirá por muito tempo.

Negros e religiões africanas são os mais discriminados

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Vera Barone
Revela o Disque 100

De 2011 a 2014, do total das 504 denúncias, 213 informaram a religião atacada. Em 35% desses casos, trata-se de religiões de matriz africana.

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Em uma quarta-feira, por volta das 16 horas, o pai de santo Sumbunanji de Kavungo, fazia, em frente à sua casa, no Recife, os rituais tradicionais do candomblé. Oferecia a Exu, guardião dos caminhos e das direções, água, farofa amarela e branca e ovos. Ali começou uma série de agressões que culminaram em ameaças de morte ao religioso. Segundo ele, duas mulheres passaram pelo local e associaram o ritual ao demônio. Nos dias seguintes, o terreiro foi bombardeado duas vezes, e um cartaz com xingamentos foi colocado na porta.

Embora sejam praticadas por 0,3% da população, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as religiões de origem africana são as que mais sofrem discriminação. De acordo com os dados do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), de 2011 a 2014, do total de 504 denúncias, 213 informaram a religião atacada. Em 35% desses casos, trata-se de religiões de matriz africana.

"Eu perdi minha vida, minha paz, minha tranquilidade, meu conforto, meu porto seguro. A residência é um local sagrado, é um espaço onde estou todos os dias. Perdi minha liberdade de ir e vir, vivo aflito, oprimido e perturbado com essa situação", diz o pai de santo. Os ataques começaram há um mês e hoje, com medo de novas agressões, ele deixou o local e está na casa de parentes.

A liberdade de crença é uma das garantias do Estatuto da Igualdade Racial, Lei 12.288/2010, que completa cinco anos nesta segunda-feira (20). A lei protege as religiões de matriz africana e os locais de culto. Apesar do respaldo legal, organizações dizem que há cada vez mais casos de violação desse direito.

Sobre mentiras e mentirosos

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Clarice Lispector
Cuide da memória!
Mentiroso não pode errar
Ao recontar a mesma estória

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Numa “aula espetáculo” de Ariano Suassuna, a que assisti no Memorial da América Latina, ele fez um discurso a favor da mentira. Não a mentira agressiva, mas aquela que abranda a verdade ou diverte. E disse que ele mesmo mentia: por que falar a uma pessoa uma verdade que a ofende? Melhor mentir e deixá-la feliz.

Confira os que alguns deles e delas disseram:

- Napoleão Bonaparte: “A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo”.

- Millôr Fernandes: “As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades”.

- Federico Fellini: “Cinema-verdade? Prefiro o cinema-mentira. A mentira é sempre mais interessante do que a verdade”.

- Espínola Veiga: “Mentira, que importa? No amor, a mentira é como o sal: demais, salga; às pitadas, tempera”.

- Mark Twain: “Algumas pessoas nunca dizem uma mentira – se souberem que a verdade pode magoar mais”.

- Adolf Hitler: “As grandes massas cairão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha”. Hitler continua atual...

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