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Só dele

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Quando Michelangelo ficou sabendo da morte de Francesco, que era o ajudante e muito mais, arrebentou a marteladas o mármore que estava esculpindo.

Pouco depois, escreveu que aquela morte foi graça de Deus, mas para mim foi grave dano e infinita dor. 

"A graça está no fato de que Francesco, que em vida me mantinha vivo, morrendo me ensinou a morrer sem pena. Mas eu o tive durante vinte e seis anos... 

Agora não me resta outra coisa que uma infinita miséria. A maior parte de mim foi-se com ele".

Michelangelo jaz em Florença, na igreja da Santa Croce.

Ele e seu inseparável Francesco costumavam sentar-se na escadaria dessa igreja, para desfrutar dos duelos em que na vasta praça se enfrentavam, aos pontapés e boladas, os jogadores do que agora chamamos de futebol.

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Eduardo Galeano,
Os Filhos dos Dias.


A Garota Dinamarquesa: arte, amor e identidade de gênero

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Filme é baseado na história real de Lili Elbe, primeira mulher trans a passar pelos procedimentos de transição de gênero, em 1930, sempre acompanhada pela devoção de sua mulher, a pintora Gerda Weneger

O longa-metragem A Garota Dinamarquesa, dirigido por Tom Hooper, conta a história de Lili Elbe, uma mulher que nasceu em um corpo masculino e é considerada pioneira na realização de cirurgia de transição de gênero. Filme que estreou ontem, dia 11, nos cinemas brasileiros retrata a vida de Lili desde quando ela ainda era conhecida como Einar Mogens Weneger, um famoso artista dinamarquês casado com a pintora Gerda Weneger.

Baseado no livro homônimo de David Ebershoff (Editora Rocco, 368 págs.), o filme começa em 1926, em Copenhage, onde Einar (Eddie Redmayne) vive harmoniosamente com sua esposa Gerda (Alicia Vikander) em uma relação intensa e apaixonada. Ambos são artistas plásticos e assíduos frequentadores das festas e eventos sociais ligados à arte.

Um dia, a modelo de Gerda, a soprano Anna Fonsmark, se atrasa para uma sessão e a pintora pede um favor ao marido: que ele vista as meias de seda e os sapatos femininos para que ela possa começar a pintar e acaba colocando um vestido de festa sobre as roupas masculinas dele. O toque macio da seda e das rendas é o ponto de partida da crise de identidade de Einar no filme.

O espectador vai entender que o desconforto com o gênero sempre existiu na vida do protagonista, mas ele soube escondê-lo (até dele mesmo) para se proteger de uma sociedade preconceituosa e que ainda tratava as relações homoafetivas como crime. As roupas femininas sobre seu corpo são apenas o gatilho para o início de uma dolorida e profunda busca pela própria identidade.

O carro Zica

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Zica, o mais recente carro hatch da Tata Motors, está no centro de uma discussão.

A Tata Motors, que é a maior montadora de veículos da Índia, está prestes a lançar este novo modelo de automóvel. E, para apresentá-lo ao público, providenciou uma grande campanha publicitária que tem como protagonista o craque argentino Leonel Messi.

Mas as coisas foram ficando embaraçosas, quando o vírus Zika, originário de uma floresta de Uganda, começou a fazer manchetes em todo o mundo. No Brasil, onde muitos casos da doença pelo vírus vem acontecendo, foi descoberto que ele, entre outros problemas, causava microcefalia em recém-nascidos. E a ONU, sem demora, declarou que o Zika era responsável por "uma emergência de saúde pública de âmbito internacional".

Os nomes do carro e do vírus são muito parecidos. Essa homofonia é preocupante. Poderia o nome comprometer as vendas do veículo? Em vista disso, os gestores da montadora em Nova Deli e Bombaim se reuniram para discutir sobre "o que fazer".

Foi proposto mudar o nome do carro, mas essa mudança não foi decidida. Ainda avaliam a situação.

Já houve outros desastres na escolha de nomes para carros, tanto na Índia quanto no exterior: Skoda Laura, que na Índia(?) significa pênis, Pajero, da Mitsubishi, que significa punheteiro em espanhol, Creta, da Hyundai, que é gíria para a genitália feminina, pelo menos na República Dominicana, e Nova, da General Motors, que em espanhol quer dizer "Não vá".

Como veem, mudar o nome não virou regra. Mas não apostem nisso.

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Não deu por um triz. Ou melhor: Por um décimo!

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Minha querida Portela...

A espera foi longa...

E... Ainda não foi desta vez..

Salve a minha querida Madureira, de Paulinho da Viola, Marisa Monte, Ney Lopes, Manaceia, Cristina Buarque, Paulo da Portela, Candeia e João Nogueira.

 - Do Valongo...

- Da Tabajara...

E do meu Rio de Janeiro de São Sebastião.

A maior campeã de todos os tempos: Vinte e dois títulos.

Minha querida Portela!

Ano que vem tem mais.



Rua do Lavradio. A rua cultural do Rio de Janeiro

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Toda vez que vou à minha cidade maravilhosa passo na rua do Lavradio.

Quando o tempo é curto, é só passagem mesmo, para me embriagar de cultura. A Lavradio é uma ruazinha de pequena em extensão e grande em arte e cultura. Fica ali nas cercanias dos Arcos da Lapa. E é la que fica o Scenarium.

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Pelo quarto ano consecutivo, a Rua do Lavradio, na Lapa, oferecerá aos foliões, durante o carnaval, uma opção de lazer diferente. Totalmente gratuita, a programação do Lavradio Fest Jazz começará sempre às 13h, estendendo-se até as 18h30, nos dias 6, 7, 8 e 9 de fevereiro.

As oito bandas que se apresentarão como opção aos blocos têm entre seus integrantes músicos estrangeiros. Um deles é o cantor, guitarrista e arranjador norte-americano Mark Lambert, que lidera o Quinteto Rádio Swing, formado por grandes instrumentistas brasileiros. As duas mais consagradas cantoras de jazz da noite carioca, a hondurenha Indiana Nomma e a americana Alma Thomas, se apresentam com o quinteto Dolls and Dames New Orleans Band. Juntas, elas prestam homenagem às cantoras nascidas em Nova Orleans, nos Estados Unidos, que fizeram parte do cenário musical durante os anos de 1930, 1940 e 1950.

O produtor musical do Grupo Scenarium, promotor do festival, Thiago Espósito, destacou que o jazz que se ouvirá no local é o mesmo tocado no Mardi Gras, carnaval de Nova Orleans, uma das festas populares mais famosas do mundo. “Tem tudo a ver. Também é uma programação com músicas de carnaval, só que o carnaval de Nova Orleans”.

A Rua do Lavradio costuma ficar lotada durante o festival. “O pessoal adora”, comentou Espósito. As bandas fazem dois shows gratuitos por dia em um palco montado na rua. Segundo o produtor, Nova Orleans é a cidade que mais se assemelha ao Rio de Janeiro no quesito carnaval e o festival é a oportunidade de apresentar o jazz de Nova Orleans a quem ainda não conhece esse tipo de música e acha que é uma coisa desanimada. Ele disse que quando a pessoa passa a conhecer, desmistifica crença de que o jazz é chato e vê que esse tipo de música é muito bom. "Muita gente fica na frente do palco dançando”.

Fazem parte também do repertório o jazz cigano, o charleston, o ragtime, o hot jazz.

Com informações da Agência Brasil.

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Pessoal, faremos uma pausa. 
Voltaremos após o Carnaval.
Até lá.

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