A Casa da Mulher Brasileira

Terá a integração de diversos serviços.

Segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda passarão a ser integrados por meio do programa Mulher, Viver sem Violência.

Lançada pelo governo federal na quarta-feira (13), a iniciativa propõe, aos governos estaduais, estratégias para assegurar o acesso das mulheres vítimas de violência de gênero aos atendimentos públicos. Em dois anos, serão investidos R$ 265 milhões, sendo R$ 137,8 milhões, em 2013, e R$ 127,2 milhões, em 2014.

Serão 27 Casas da Mulher Brasileira nos estados e no Distrito Federal, que oferecerão atendimento integrado com médicos, psicólogos, delegacia, promotoria e defensoria pública. De modo inédito, a Casa terá os seguintes serviços: delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam), juizados e varas, defensorias, promotorias, equipe psicossocial (psicólogas, assistentes sociais, sociólogas e educadoras, para identificar perspectivas de vida da mulher e prestar acompanhamento permanente) e equipe para orientação ao emprego e renda. A estrutura física terá brinquedoteca e espaço de convivência para as mulheres.

O custo médio de cada unidade é de R$ 4,3 milhões, incluindo a construção financiada pelo governo federal, no caso o governo da presidenta Dilma, aquisição de equipamentos, mobiliário e transporte. A previsão é atender cerca de 200 pessoas por dia.

--O que se espera é que o dinheiro não seja desviado para outros fins. Em especial, para a antecipação da campanha eleitoral de 2014.

--As mulheres e filhos em situação de risco também esperam que os governadores deixem de verborreias e falácias, e assumam as suas responsabilidades aderindo ao projeto prontamente.

Projeto/Foto: João Filgueiras Lima