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Mostrando postagens com marcador Economia. Mostrar todas as postagens
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O demônio e a Coroa Inglesa

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O demônio da Tasmânia,

É famoso no mundo esse monstro diabólico, de bocarra aberta e dentes destroçados de ossos.

Mas o verdadeiro demônio da Tasmânia não veio do Inferno: - foi na verdade, o império britânico que exterminou a população desta ilha, vizinha da Austrália, com o nobre propósito de civilizá-la.

A última vítima da guerra inglesa de conquista se chamava Truganini.

Essa rainha despojada de seu reino morreu no dia 8 de maio de 1876, e com ela morreram a língua e a memória de seu povo.

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Os Filhos dos Dias.
Eduardo Galeano.

Brasil é o país emergente mais bem colocado em lista de progresso social

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O Brasil aparece em 42º lugar no Índice de Progresso Social de 2015 e é o país mais bem posicionado entre os membros do Brics (bloco formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul).

A África do Sul é a 63ª colocada, a Rússia, a 71ª, a China, a 92ª, e a Índia, a 101ª. A lista total conta com 133 países. No ano passado, o Brasil ocupava a 46ª posição.

A Noruega lidera o ranking do progresso social, com 88,36 pontos. A Suécia aparece em segundo lugar na lista (88,06), e a Suíça, em terceiro (87,97).

Segundo a fundação norte-americana Social Progress Imperative, autora do estudo, esse índice é voltado para aspectos não econômicos do desempenho dos países. Ele foi medido de acordo com vários itens divididos em três grandes categorias: necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar e oportunidades.

Foi feita uma escala de 0 a 100 pontos nestas três categorias e depois calculada a nota geral – quanto maior a pontuação, mais alto é o progresso social atingido por um país.

O Brasil recebeu 70,89 pontos no índice. A categoria que o país foi mais bem avaliado foi no “fundamentos de bem-estar”, com 76,21. O destaque positivo foi o item ‘acesso ao conhecimento básico’ com 96,13. O negativo foi ‘sustentabilidade dos ecossistemas’ com 61,49.

Câmara reajusta verba de gabinete e libera passagens para cônjuge de deputados

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Ela pediram,

Eduardo Cunha atendeu.

Eu informei aqui: um grupo de mulheres de um grupo de deputados fizeram uma reunião com o atual presidente da Câmara para reinvidicar o Bolsa Madame.

Ontem, foram devidamente atendidas.

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Câmara reajusta verba de gabinete e libera passagens para cônjuge de deputados

A Mesa Diretora da Câmara aprovou ontem, 25/2, o reajuste em diversas verbas parlamentares, incluindo a de gabinete, que passa de R$ 78 mil para R$ 92.053,00 mensais, e o auxílio-moradia que subiu de R$ 3,8 mil para R$ 4,2 mil.

O chamado cotão, uma espécie de verba indenizatória - só não se sabe a quem indenizará - teve reajuste de 8%, passando de R$ 27.977,26 para R$ 30.215,44.

O menor valor será recebido por deputados do Distrito Federal. O maior é destinado aos deputados de Roraima, que passará de R$ 41.612,80 para R$ 44.941,62.

Pelo visto, custa caro escalar o Monte Roraima...

O pacote de medidas aprovado pela Mesa faz parte das promessas de campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara

Além dos reajustes, a Mesa aprovou um dispositivo estabelecendo - na verdade, resgatando -, o benefício em que cônjuges de deputados terão direito a usar passagens áreas pagas pela Casa entre seus estados de origem e Brasília.

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Pedido feito, promessa atendida.

Só para relembrar passar: Cunha não era o candidato da Dilma. 

Piketty foi brilhante no Roda Viva

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Eu assisti ao programa. 

Ao final me bateu uma vontade de escrever sobre o assunto. Mas, pra que escrever outro artigo se o que li e reproduzo aqui expressa exatamente o que penso? Então, lá vai...

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Thomas Piketti, com seu inglês divertidamente afrancesado, deu um show no Roda Viva.

Ele superou, graças a seu talento, conhecimento e clareza nas ideias, o obstáculo de um moderador reacionário e despreparado. (Quem acredita que Augusto Nunes leu o livro de Piketty acredita em tudo.)

Piketty, em 90 minutos menos o demorado tempo gasto por alguns entrevistadores para formular as perguntas, disse coisas mais úteis do que você ouvirá em um ano dos economistas e jornalistas econômicos brasileiros.

Ele não apenas identificou o problema da desigualdade mas apontou caminhos para resolvê-lo.

A primeira coisa taxar mais os ricos.

No Brasil, por exemplo, a taxação das heranças gira em torno de 4% — um décimo do número inglês ou francês. Piketty desmontou, no Roda Viva, uma falácia amplamente disseminada pela mídia: o da alta carga tributária brasileira.

Ele citou países ricos como os escandinavos. Neles, a carga é de cerca de 50% do PIB. Falou depois em países pobres como Romênia e Bulgária, nos quais os tributos somam apenas 20% da economia.

O Brasil está no meio desses dois blocos, com 35%.

A gasolina, a neura coletiva e a desinformação

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Hoje eu me acordei com a notícia  sobre o aumento da gasolina.

Como vendi o meu carro e resolvi andar apenas em transporte público e de bicicleta - que ainda vou comprar -, resolvi pesquisar informações sobre o assunto, para entender melhor a neura coletiva que se instalou sobre o tema, especialmente na "grande" mídia e nas redes sociais, nem sempre tão sociavéis. 

Eis que encontrei sete informações importantes para não pagar mico ao falar sobre o preço da gasolina

1 - 27% do preço da gasolina é o Imposto ICMS, de responsabilidade do governador do seu Estado. 
Portanto cobre dele. 

2 - 6% referem-se a Impostos Federais, tais como CIDE, PIS e COFINS. Aqui você pode e deve cobrar do Governo Federal.

3 - Ao contrário do que dizem por aí, a gasolina do Brasil está longe de estar entre as mais caras do mundo. Após os recentes reajustes, a gasolina brasileira ocupa a posição 73 neste ranking. 

4 - A gasolina brasileira já esteve entre as 20 mais caras do mundo em 2002.

5 - O custo da matéria prima (petróleo) no preço da gasolina não chega a 20% no Brasil. Além disso, boa parte da matéria prima é nacional, não dependendo do preço do barril no mercado internacional. É por isso que quando o preço do barril subiu, o preço da gasolina brasileira não subiu. Pelo mesmo motivo, quando o preço do barriu despencou, o preço da gasolina não acompanhou a queda.

6 - De 95 a 2002, portanto nos governos tucanos, o preço da gasolina teve reajuste de 350% em 8 anos. Média de 44% ao ano. De 2003 a 2015, a gasolina foi reajustada em 45%, média de 3.75% ao ano. Ou seja, o reajuste nos últimos 12 anos foi equivalente a média de 1 ano do período anterior.

7 - Em 1994, era possível comprar 127 litros de gasolina com um salário mínimo. 8 anos depois, o poder de compra da gasolina diminuiu e era possível comprar 97 litros do combustível com o salário mínimo. Atualmente, após os reajustes, é possível comprar 220 litros com o mesmo salário mínimo.

E... é claro que a gasolina aumentou. Tudo aumenta... Inclusive o nível de desinformação e ignorância humana.

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Sidney Braga/GGN/On Line

Para o Conselho Federal de Medicina ler: Reino Unido contrata 3 mil médicos estrangeiros

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E os médicos Coxinhas também.

Está no The Guardian, para que o nosso corporativismo médico ficar com cara de tacho.

O National Health System do Reino Unido, um ultra-mega-SUS num país em que a medicina privada é exceção, contratou, no ano passado, três mil médicos estrangeiros.

Vieram de pelo menos 27 países, incluindo a Índia, Polônia, Austrália e Grécia – e também do Iraque, Síria e Sudão.

Não que a coisa esteja muito bem por lá, não está. As pressões, inclusive as dos médicos, para abrir o sistema a uma maior presença das empresas médicas são grandes.

Desde Margareth Tatcher cortou verbas e mudou as regras contratuais dos “GPs” (General Practitioner, o médico generalista por lá) elas vêm se acentuando .

Mas a essência pública do sistema permanece e o médico não é um “produto de mercado”, que tem seu preço específico.

E a “livre escolha” não é a regra, porque os médicos tratam segundo protocolos e critérios que são comuns à toda medicina. E, claro, a todo paciente, seja rico ou pobre.

Até porque eles são iguais, ao menos do ponto da fisiologia, não é?

A ideia essencial da medicina privada não é a liberdade do paciente.

É a liberdade do dinheiro".

Fórum Econômico Mundial: A Ilha de Caras da economia mundial

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O WEF, ao contrário do que muitos pensam, é um negócio privado e seu maior objetivo, longe de resolver os problemas do mundo, é proporcionar holofotes a seu dono, o alemão Klaus Schwab.

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Porque a Colômbia e não Davos?

Para alguns desatinados e desinformados não é fácil entender por que Dilma preferiu a Bolívia a Davos.

Comenta-se até que ela cometeu um desatino ao optar por ir à posse de Evo na Bolívia e não a mais uma edição do Fórum Econômico Mundial, em Davos.

As críticas derivam de duas coisas. Uma é o preconceito em relação à Bolívia e Evo. Não há nada que se possa fazer a respeito. Não por enquanto.

O segundo fator é a ignorância dos críticos em relação ao Fórum Econômico Mundial

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O WEF, das iniciais em inglês, é agora uma espécie de Ilha de Caras da plutocracia global. Teve num passado distante, quando a globalização era novidade, alguma relevância. Nos dias de ouro, até estrelas do cinema como Angelina Jolie iam a Davos, nos Alpes suíços.

Não mais.

Prepare-se: Em 2016, grupo com 1% dos mais ricos do mundo vai superar os 99% mais pobres

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Winnie
Os setores de farmacêutico e de saúde também despontam em favor da concentração. Entre março de 2013 e março de 2014, 29 pessoas desses setores passaram a engrossar a lista dos milionários, de tal modo que 90 deles agora atuam nesses setores.

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Estudo divulgado por ONG britânica de combate à pobreza pretende impactar o Fórum de Davos com a necessidade de reverter quadro mundial a cada ano mais favorável à concentração de riqueza

A concentração de riqueza no mundo poderá se radicalizar ainda mais se governos, sociedades e os organismos financeiros multilaterais não adotarem ou reforçarem suas políticas de distribuição de renda. Um relatório divulgado pela Oxfam International, organização não-governamental britânica voltada ao combate à pobreza no mundo, aponta que em 2016 o grupo com 1% das pessoas mais ricas do planeta vai superar as posses dos 99% mais pobres.

Em 2014, enquanto o grupo de 1% mantinha 48% de toda a riqueza, os 99% mais pobres detinham 52%. Desde 2010, no entanto, esses números seguem tendências inversas, que favorecem a concentração. O estudo, feito com base em dados do Credit Suisse, prevê que em 2016 o mais ricos vão superar a barreira dos 50% da riqueza total do mundo.

Por conta desses dados, a Oxfam, cuja diretora-geral, Winnie Byanyima, copresidirá o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), exigiu "a realização, este ano, de uma cúpula mundial para reescrever as regras fiscais internacionais". O fórum será realizado de hoje, quarta-feira (21) a sábado (24), e reunirá líderes mundiais. "A amplitude das desigualdades mundiais é vertiginosa", disse Winnie, para quem "o fosso entre as grandes fortunas e o resto da população aumenta rapidamente".

Um detalhe que o relatório observa é que no universo dos mais pobres o modelo de concentração também se reproduz. Dos 52% de riqueza do grupo, quase a totalidade está na mão dos 20% mais ricos, enquanto 80% da população conta com apenas 5,5% da riqueza para garantir a sua sobrevivência.

Folha de São Paulo: Golaço do Brasil

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A jornalista Patrícia Campos Melo, especialista em assuntos internacionais, escreve na Folha um artigo sobre o “golaço” marcado pelo Brasil ao financiar a construção do Porto de Mariel em Cuba, sobretudo agora que os Estados Unidos reataram relações diplomáticas com a ilha e, ao que tudo indica, o embargo comercial de 52 anos está por cair.

Foi o que bastou para uma legião de comentaristas “coxinhas” começarem a xingar e ofender a colunista.
De fato, parecem ser tão pouco inteligentes que não conseguem enxergar o óbvio.

Então, com a paciência que devemos ter com este pessoal, vamos explicar.

A primeira vantagem – além de termos gerado encomendas ao Brasil maiores que o valor financiado –  é que, com o provável fim do embargo, fica mais sólida a estrutura de financiamento, organizada na base do “project finance”, onde a receita do empreendimento é que paga o dinheiro nele invertido. Isso dá mais liquidez aos recebimentos e torna, na prática, o financiador um “sócio” das receitas operacionais.

Mas este é o “de menos”.

Mariel é uma zona econômica especial em Cuba, onde se permite até 100% de capital estrangeiro nas empresas. Com a normalização das relações comerciais, será uma “plataforma de exportação” de manufaturados e de semi-manufaturados para os EUA.

Mariel fica a menos de 200 km da costa da Flórida.

Foi bonita a festa, pá...

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Foi. Mas, hoje, a coisa tá feia!


O significado do levante que derrubou a ditadura, restaurou a democracia e pôs fim à política colonialista do país.

No dia 25 de abril de 1974 foi derrubado o regime fascista mais antigo da Europa. Depois de 48 anos, os portugueses estavam prestes a conquistar a democracia enquanto dormiam. Isso mesmo! Porque as operações militares que levaram à queda do governo começaram na madrugada e haviam sido combinadas em segredo por um punhado de oficiais de média patente, capitães e majores, principalmente.

O Movimento dos Capitães surgiu da impossibilidade de o Exército manter o esforço de guerra ante os grupos guerrilheiros que na África lutavam contra o Império Colonial Português.

O Exército tinha de sustentar uma luta em três teatros de operação de guerra (Angola, a partir de 1961, Guiné-Bissau, em 1963, e Moçambique, em 1964). Vale lembrar que o ditador António de Oliveira Salazar mantinha as Forças Armadas afastadas da política. A missão delas era a salvaguarda das colônias. A repressão interna estava a cargo de uma polícia política, a temível Pide.

Ao contrário de ditaduras militares como a brasileira, em Portugal houve inúmeras tentativas de golpes ou de movimentos oposicionistas, com participação de militares de alta patente. Todas fracassaram porque Salazar tinha controle total da informação e o apoio das potências ocidentais, particularmente dos EUA.
Portugal era pintado pela imprensa internacional como país pacífico e seu povo como pacato e humilde, incapaz de violência política. O regime salazarista era visto como apenas autoritário e uma espécie de escudo contra o comunismo no Ocidente. 

O sociólogo brasileiro Gilberto Freyre contribuiu para aquela imagem, ao percorrer vários países, sob o patrocínio de Salazar, para difundir a ideia de que o colonialismo português era brando.

O melhor lugar do mundo para ser mulher

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É um país, cujo tamanho territorial e populacional, pode ser comparado a uma unidade da Federação Brasileira, como por exemplo, Sergipe.
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Um estudo anual divulgado no Fórum Econômico Mundial aponta que a desigualdade entre homens e mulheres diminuiu na maior parte dos países do mundo.

A pesquisa Relatório Global sobre Desigualdade de Gênero 2013, que analisou 136 países, concluiu que 86 deles apresentaram melhoras na desigualdade de gênero em relação ao ano anterior. No entanto, as mudanças são lentas, salienta à BBC Saadia Zahidi, principal autora do relatório.

Pobrezinhos dos banqueirinhos

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O touro da Wall Street
No ano de 2008, a Bolsa de Nova York foi a pique.

A economia mundial também.

E... 

Para os desmemoriados, vale lembrar que o Brasil sobreviveu à crise econômica mundial. Foi um dos poucos.

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Dias histéricos, dias históricos: os banqueiros, que são os mais perigosos assaltantes de bancos, haviam despojado suas empresas, embora jamais tenham sido filmados pelas câmeras de vigilância e nenhum alarme tenha sido disparado. E não houve maneira de evitar a derrocada geral. O mundo inteiro desmoronou, e até a Lua teve medo de perder o emprego e se ver forçada a procurar outro céu.

Os magos de Wall Street, especialistas em vender castelos no ar, roubaram mais milhões de casas e de empregos, mas um único banqueiro foi preso.

E, quando imploraram aos berros uma ajudinha pelo amor de Deus, receberam, pelo mérito de seu labor, a maior recompensa jamais concedida na história humana.

Essa dinheirama teria bastado para alimentar todos os famintos do mundo, com sobremesa e tudo, daqui até a eternidade.

Ninguém pensou nisso.

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Os Filhos dos Dias/ Beth Muniz

O Brasil, nestes 50 anos

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Junta golpista
É fato que:

O golpe cortou um breve período democrático, de menos de duas décadas, um tempo traumático para a direita, derrotada três vezes nas eleições presidenciais.

O golpe cortou um relativamente breve período democrático, de menos de duas décadas. Tinha sido um tempo traumático para a direita, derrotada três vezes nas eleições presidenciais e frustrada quando triunfou pela única vez.

Ela tinha tido que conviver com um clima relativamente aberto de disputas, com partidos de esquerda, sindicatos, greves, grandes concentrações populares, começo de sindicalização no campo. Desde a fundação da Escola Superior de Guerra - por dois dos próceres golpistas de 1964, Golbery e Castelo Branco -, que os militares, apoiados na Doutrina de Segurança Nacional, se puseram a tramar golpes, até sua consumação em 1964.

Desde então o país viveu o período ditatorial de 21 anos, uma chamada transição democrática de 5 anos do governo Sarney, o período neoliberal de Collor, Itamar e FHC, de 12 anos e os governos do PT, do Lula e da Dilma, cujos 12 anos completam o cinquentenário desde o golpe.

A ditadura representou a restauração do férreo domínio do grande capital nacional de internacional, com um modelo exportador e de consumo de luxo, amparado num regime de terror. Depois da derrota, pela repressão, da resistência clandestina, vieram os tempos da recuperação econômica - nos moldes citados - até a crise da dívida e as greves do ABC, que levaram o regime à sua fase terminal. Que ele conseguiu condicionar, bloqueando no Congresso as eleições diretas e impondo a via do Colégio Eleitoral.

Esta via condicionou o caráter da transição, impondo-lhe um teor conservador, que a limitou à restauração dos marcos gerais do Estado de direito. Não houve democratização econômica e social, deixando incólumes o poder dos bancos, dos latifundiários, dos meios de comunicação, das grandes corporações industriais e comerciais, nacionais e estrangeiras.

O elogio à brevidade e o Senso comum

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No dia de hoje, foi publicado na Filadélfia, em 1776, a primeira edição de Senso comum.

Thomas Paine, o autor, assegurava que a independência era uma questão de bom-senso contra a humilhação colonial e a ridícula monarquia hereditária, que tanto podia coroar um leão como um burro.

Esse livro de quarenta e oito páginas circulou mais que a água e o ar, e foi um dos pais da independência dos Estados Unidos.

Em 1848, Karl Marx e Friedrich Engels escreveram as vinte e três páginas do Manifesto comunista, que começava advertindo: Um fantasma percorre a Europa...

Essa acabou sendo a obra que mais influenciou as revoluções do século XX.

E, vinte e seis páginas tinham a exortação à indignação que Stéphane Hessel divulgou no ano de 2011. Essas poucas palavras ajudaram a desatar terremotos de protestos em várias cidades. Milhares de indignados invadiram as ruas e as praças, durante muitos dias e noites, contra a ditadura universal dos banqueiros.

E o fantasma do Capitalismo continua assombrando a Europa....

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Os Filhos dos Dias

Os gêmeos que governam os governos do mundo

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Em 1944, no paraíso turístico de Bretton Woods, foi confirmado que estavam em gestação os irmãos gêmeos que a humanidade estava precisando.

Um ia se chamar Fundo Monetário Internacional e o outro, Banco Mundial.
Assim como Rômulo e Remo, os gêmeos foram alimentados por uma loba, e na cidade de Washington, pertinho da Casa Branca, acharam onde morar.

Desde então, os dois governam os governos do mundo.

Em países onde não foram eleitos por ninguém, os gêmeos impõem o dever de obediência como fatalidade do destino:

Vigiam, ameaçam, castigam, examinam...
 
-Você está se comportando bem? Fez a lição de casa?

*****
(Os Filhos dos Dias)



O Sonegômetro e a Justiça Fiscal

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Sonegar imposto não é exclusividade de políticos.

O Brasil vem há décadas registrando índices alarmantes de sonegação fiscal e alta carga tributária que se realimentam num círculo vicioso. São disfunções de um modelo regressivo, que penaliza fortemente o orçamento dos cidadãos mais pobres, pois onera muito mais o consumo do que a renda e o patrimônio. Soma-se a isso, a falta de medidas efetivas para coibir e punir os que buscam no ato de sonegar uma fonte de lucro.

Com o objetivo de ampliar esse debate, o SINPROFAZ - Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional realiza anualmente a Campanha Nacional da Justiça Fiscal - Quanto Custa o Brasil pra Você?. A iniciativa, criada em 2009, promove a conscientização tributária, a educação fiscal e alerta para a importância do combate à sonegação, em benefício de todos os brasileiros.

Os Procuradores da Fazenda Nacional defendem uma Reforma Tributária que altere a incidência primordial da tributação, do consumo para a renda e o patrimônio, atendendo a recomendação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, e ao princípio constitucional da capacidade contributiva. Inclui-se, nesse contexto, a urgente necessidade do país fortalecer seus instrumentos de controle e combate à sonegação. Afinal, não é justo que os cidadãos, que pagam em dia seus impostos, e são sobretaxados no momento do consumo, continuem arcando com o prejuízo causado pela alta sonegação.

Para esclarecer esta realidade foi criado o painel Sonegômetro, baseado em estudo do SINPROFAZ, que aponta para um rombo fiscal de R$ 415,1 bilhões de reais, só em 2013. Esse valor, se comparado com a arrecadação de 2011, representa:

O profeta Mark, o cometa Halley e a fabricação do poder

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O Cometa.

Mark Twain havia anunciado:

-Eu cheguei com o cometa Halley, em 1835. O cometa voltará em 1910, e eu espero ir embora com ele. Sem dúvida, o Todo-Poderoso disse: “Eis aqui duas anormalidades inexplicáveis. Chegaram juntas, e juntas haverão de ir”.

O cometa visitou a Terra num desses dias de 1910.

-Twain, impaciente, tinha ido embora um mês antes.

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A fabricação do poder.

Em 1937 morreu John D. Rockefeller, dono do mundo, rei do petróleo, fundador da Standard Company.

Tinha vivido quase um século.

Na autópsia, não foi encontrado nenhum sinal de escrúpulo.

E não deveria.

(Galeano, Os Filhos dos Dias)

Ipea lança livro sobre federalismo

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou o livro Federalismo à Brasileira: questões para discussão. 

O lançamento ocorreu no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, e integrou as atividades do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas - Municípios fortes, Brasil sustentável, que aconteceu nos dias 28 e 30 de janeiro, no mesmo local.

O objetivo da obra é debater as características do federalismo brasileiro, em especial após a Constituição de 1988, pautada por tensões e conflitos, avanços e retrocessos.

O sistema federativo brasileiro, a despeito de sua vitalidade e dos avanços inegáveis, demanda maior capacidade de articulação e coordenação entre seus entes ao mesmo tempo que seja capaz de incorporar, em bases sociais amplas, os valores ou princípios do nosso atual modelo federativo-republicano: democracia, liberdade, justiça, igualdade, progresso e desenvolvimento.

Apresentaram a obra os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea que organizaram a publicação: Paulo de Tarso Linhares, Constantino Mendes e Antônio Lassance, além de Renato Balbim, também pesquisador do Instituto, que colaborou com a edição.

Brasil, o país onde é preciso estar. E a Dilma também

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Afirmam, no Brasil, o IBOPE.  E na França, o  Challanges.

A pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope foi divulgada nesta manhã (14): 78% dos brasileiros aprovam a forma como a presidenta Dilma vem conduzindo o nosso país. E mais: 73% afirmaram confiar nela.

A presença da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Paris, ganhou a atenção dos meios de comunicação e do empresariado francês. Como prova disso, o influente semanário econômico “Challanges” dedicou a capa à visita de Dilma a França. A manchete da publicação não poderia ser mais explícita: “Brasil, o país onde é preciso estar”. Dilma convidou os empresários franceses a investir no Brasil e o ministro da Indústria francês convidou o Brasil a “utilizar a França como cabeça de ponte” para o mercado europeu.

Paris - A presidenta brasileira Dilma Rousseff prosseguiu quarta-feira em Paris sua dupla ofensiva, ao mesmo tempo política, contra as medidas de austeridade que estão sendo impostas em toda a Europa, e também comercial, com a oferta feita aos empresários franceses para que invistam no Brasil. Em ambos os casos, a partida parece ganha: a política, porque esse é o credo do presidente socialista François Hollande, que propõe uma combinação de poupança pública e investimentos para fomentar o emprego; a segunda, com a sedução do empresariado francês. 

Como prova disso, o influente semanário econômico “Challanges” dedicou a capa à visita de Dilma a França. A manchete não poderia ser mais explícita: “Brasil, o país onde é preciso estar”. O Brasil, de fato, atraiu a atenção da mídia francesa.

Deu no Jornal do Brasil

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Quando a imprensa oficial é isenta, a verdadeira essência das informações é revelada. 
(Beth Muniz)

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, analisou hoje os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNADs), divulgados na última sexta-feira, e disse que o Brasil tem hoje o menor nível de desigualdade desde que as estatísticas começaram a ser documentadas, em 1960.

Neri frisou que a desigualdade ainda é alta no país, mas a queda ocorreu entre a pesquisa de 2009 e a atual.
“A queda da desigualdade aconteceu durante dez anos consecutivos, sem interrupção, o que é algo inédito. De junho de 2011 a junho de 2012, a desigualdade está caindo tanto quanto estava caindo antes, ou seja, não está desacelerando. Nos últimos 12 meses terminados em junho de 2012 a desigualdade caiu 3,2%, que é uma média muito forte”, acrescentou o presidente do Ipea.

Ele afirmou que a meta do milênio é diminuir a pobreza à metade em 25 anos, mas o Brasil fez mais que isso, reduziu mais de 50% em dez anos.

Segundo os dados do PNADs, de 2003 a 2011, 23,4 milhões de pessoas saíram da pobreza – sendo que 3,7 milhões só entre 2009 e 2011.
Jornal do Brasil
25/09/2012
Enquanto isso a Zona do Euro continua uma zona!

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