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Mostrando postagens com marcador Bolsa Família. Mostrar todas as postagens
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19/06: GUIA DE DISCIPLINA E SEGURANÇA NA RUA

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Manifestação na pandemia.

As orientações são do Movimento Popular e da Frente de Partidos Democráticos, em Brasília, mas que podem ser referência para todos os locais onde haverá manifestação.

Sobre a sua disciplina e postura no ato:

🚫 Não vá ao ato caso: seja do grupo de risco e não tenha sido vacinado com as duas doses; more com alguém nessa situação; esteja com sintomas ou se sinta inseguro/a;

🚫 Não vá ao ato caso: não seja disciplinado/a suficiente; não queira seguir os protocolos de segurança sanitária orientado pela direção política do ato;

Se vai ao ato de forma disciplinada e com segurança, então:

🚶🏿‍♂️Seguiremos em 3 grandes filas em formato “indiano”, como o MST realiza suas marchas, com distanciamento de 2 m entre um militante e o outro;

🚻 Faremos blocos com faixas nas filas, cada bloco terá uma coordenação para orientar os participantes;

🏳️ Portaremos bandeiras pequenas e médias. Panor gigante, bandeiras gigantes de pé não serão utilizadas;

😷 A coordenação do ato distribuirá máscaras para quem precisar e para quem estiver passando nas ruas.

🤝 Lembre-se! Cada companheiro/a deve orientar o próximo sobre segurança sanitária e disciplina militante. Se gurança e disciplina, o foco é #ForaBolsonaro e não somos negacionistas! 

Sobre a Covid-19 e a segurança no ato:

↔️ Mantenha distância das pessoas de pelo menos 2m e lembre seus companheiros/as disso;

🦠 Mantenha-se de máscara o tempo todo, de preferência a PFF2.

▪️Leve uma extra e troque caso ela esteja úmida ou esteja danificada;

▪️Lembre-se de colocar e retirar a máscara corretamente; 

▪️Se puder, leve uma máscara (PFF-2) para doar a alguém;

🧴 Leve álcool 70° em gel e use sempre: 

▪️Se precisar receber ou passar um cartaz/placa/faixa; 

▪️Seja solidário e aplique álcool nas mãos de quem precisar.

👱🏾‍♀️ Vá de cabelo preso e evite acessórios;

🗞 Leve suas próprias placas e cartazes;

🥤Não compartilhe frascos com água;

O que portar:

A Esmola do Itaú Personnalité na Pandemmialité

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Para você que é pobre poder Commer.

⇐⇐⇐⇐⇐ - 1 kilo de feijão – quebrado, 1 de arroz – mais ou menos quebrado, 1 de fubá, 1 de açúcar, 2 pacotes de macarrão/500mg, e uma lata de sardinha.

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Mais tarde, no JN, quando o “Bonnertinho” anunciar as doações que as Empresas Parceiras estão fazendo para ajudar aos mais pobres, deixará a impressão que o empresariado brasileiro é “bonzinho”, MUITO bonzinho... E já que o pobre é pobrinho, merece comer só um pouquinho...

E assim, os gananciosos capitalistas seguem enganando os pobres, que infelizmente se deixar enganar pelos falsos profetas, pelos ricos e bonitinhos. Eis mais um resultado desfavorável colhido: Esmola.

Lula tinha razão: Distribuir Renda é o caminho para acabar com a fome e a miséria. Enquanto os empresários e a mídia batiam nesta ideia, os pobre aplaudiam... Que pena!

Então, só nos resta lembrar do grande filósofo Jung:


As Cestas, como mostrado na imagem acima, estão sendo distribuídas aos alunos/as no Colégio Estadual Sargento Antônio Ernesto, em Cabuçu, Nova Iguaçu/RJ.

O suicídio da “classe média”

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Principal afetado nessa nova rodada de desmantelamento social será o que sobrou da “classe média”.

Por Maurilio Lima Botelho.
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Quase metade dos empregos no Brasil duram menos de um ano. Os brasileiros acima de 10 anos que recebem até 2 salários perfazem mais de dois terços da “população produtiva”. Cerca de 10% dos contratos de trabalho no Brasil são temporários (até 3 meses) e sua participação têm crescido nos últimos anos. Do total de brasileiros “empregados” – o que exclui 13 milhões de desempregados e quase 25 milhões de “trabalhadores por conta própria” –, 25% não tem carteira assinada. Entre os que têm contrato, mais de 20% já estão em empresas terceirizadas. Nas empresas terceirizadas, quase nenhum emprego ultrapassa dois anos. 


Esses números revelam que a baixa remuneração, a alta rotatividade e a precariedade já são uma realidade comum de boa parte dos brasileiros. A aprovação da terceirização irrestrita e a ampliação do tempo para os contratos temporários vai agravar ainda mais esse quadro, mas indica também que o principal afetado nessa nova rodada de desmantelamento social será o que sobrou da “classe média”.

Durante os anos de FHC, as camadas de renda média sofreram um achatamento em decorrência da estagnação econômica e do arrocho financeiro. Com os governos de Lula e Dilma, essas camadas sentiram-se preteridas diante das medidas de compensação social dirigidas aos mais pobres e da multiplicação das fortunas da elite. A famigerada “nova classe média” foi menos um processo de “ascensão”, como alardeado pelos ideólogos governistas, e mais uma mimese consumista em que os estratos inferiores emulavam o consumo dos setores médios tradicionais graças a uma pequena melhoria de renda, acesso ao crédito e endividamento. As últimas rodadas da crise mostraram como um lento processo que aparecia como uma mudança na estrutura social pôde ser rapidamente destruído quando a bolha do crédito explodiu.

Não foi um acaso que do ciclo de greves e difusas manifestações de 2012/2013, a “classe média” restou como única “base social” mobilizada contra o governo Dilma em 2014/2015. Uma parte dela composta por integrantes dos próprios serviços públicos – bastião ainda do emprego estável –, já que em 2012 ocorreu o maior conjunto de greves do funcionalismo federal. Sentindo os efeitos da crise, essa mobilização contra o governo Dilma foi embalada no discurso requentado da “ética do trabalho” e contra os programas de distribuição de renda e assistência social. Como disse um deputado do PMDB, o processo de impeachment representava o fim da “era do vagabundismo remunerado”. Até nas universidades foi possível ver o ódio de professores e estudantes de “boas famílias” diante da ampliação do acesso popular ao ensino superior, particularmente através das cotas.

Normandia, lugar de vida e de luta

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Normandia, assentamento do MST, em Caruaru, completa 23 anos de vida e de luta

São 23 anos de muita história para contar. História de luta e resistência que o assentamento Normandia, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aniversaria neste dia 1º de maio. Foi no dia do trabalhador e da trabalhadora que, em 1993, 179 famílias ocuparam a fazenda na zona rural de Caruaru, no Agreste Central de Pernambuco. Em 1997, Normandia foi de fato reconhecido como assentamento.

Garantir a permanência no espaço não foi fácil, foram cinco ordens de despejo, muito sofrimento, plantações queimadas, barracos derrubados e até greve de fome. Mas a organização, força e resistência de luta possibilitou a conquista. O aniversário será comemorado com muita animação, nesta segunda-feira, dia 02.05, e estão previstas atividades culturais abertas à comunidade. “Teremos apresentação teatral, entre outras atividades”, explica Maria Joelma, da coordenação do Centro de Formação Paulo Freire, que compõe a estrutura do assentamento.

Hoje, em sua estrutura, Normandia conta, além do centro de formação, com cooperativa, associação, agroindústria, escola multisseriada até o quinto ano, e com o grupo de mulheres boleiras, todas estruturas ativas e de organização dos assentados e assentadas e que também acolhem a comunidade nas atividades. O Centro de Formação Paulo Freire é onde são realizados encontros e formações do MST em Pernambuco.


Mas o espaço é aberto e recebe cursos e atividades de outras organizações, grupos ou movimentos. Todos os meses atividades de diversas naturezas são recebidas no espaço. A Universidade Federal de Pernambuco, campus Agreste, é um dos exemplos de como a comunidade utiliza o espaço, realizando lá cursos e formações. Um espaço agregador, onde a formação popular é um princípio. “O centro de formação faz parte da estrutura do assentamento Normandia e vem funcionando desde 1998. É espaço de formação para o movimento do campo e da cidade. Universidades, entidades parceiras e outras unidades do campo se reúnem também aqui”, explica Joelma.

A comemoração dos 23 anos do assentamento vem para marcar e reforçar com muita mística a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra. Em Normandia e em outros assentamentos espalhados pelo Brasil, essa celebração acontece diariamente a partir da força de organização de assentados e assentadas. E na luta diária de todos e todas que buscam que a reforma agrária se consolide no Brasil e possibilite o direito à terra e melhor qualidade de vida a camponeses e camponesas do País.

“O assentamento do MST tem que ser o melhor lugar do mundo para se viver”.

É a palavra de ordem do movimento

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Fonte: Catarina de Angola
Brasil de Fato

Quem é contra o Bolsa Família ou é mal-intencionado, ou está mal-informado

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O sociólogo Alberto Carlos Almeida fez uma comparação chocante entre Brasil e Inglaterra, em artigo para o jornal Valor Econômico. Os ingleses ganham salários muito mais altos que os brasileiros. E mesmo assim recebem muitos tipos de auxílio diferentes, que aqui não existem. Alguns:

- bolsa funeral (R$ 2100 para ajudar no enterro de seu familiar, incluindo pagar flores, caixão, uma viagem de algum parente para o velório etc.)
- bolsa aquecimento no inverno (média de R$ 2400 por mês para ajudar você a se aquecer no inverno)
- bolsa necessidades especiais (para deficientes ou idosos, até R$ 1500 por mês)
- bolsa cuidador de quem tem necessidades especiais (R$ 720 por mês)
- bolsa aquecimento por painéis solares (até R$ 3600 por mês)
- seguro desemprego (R$ 720 por mês)

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Sempre que a oportunidade aparece, ressuscitam a campanha contra o Bolsa Família. O objetivo não é acabar com o benefício. É tão impossível quanto acabar com o salário mínimo, o Natal, o nascer do sol. As metas são outras: manter o Bolsa Família com o menor valor possível, enxovalhar a reputação de quem o recebe, influenciar a opinião pública para que se torne politicamente difícil a criação de outros benefícios semelhantes, e bater no governo. A quem interessa? Aos que têm outros destinos para o dinheiro dos nossos impostos.

Agora é o deputado Ricardo Barros, do PP do Paraná. Ele é o relator do orçamento federal de 2016. Vem sendo reconhecido na rua e até aplaudido, desde que propôs um corte de 35% no Bolsa-Família. O argumento dele é que 75% dos beneficiados declaram estar no mercado de trabalho. Claro, quem vai viver de Bolsa Família? O valor médio do benefício é R$ 167,00...

O orçamento previsto para o Bolsa Família, em 2016, é de R$ 28 bilhões. Barros propõe baixar para R$ 18 bilhões.  São 14 milhões de famílias beneficiadas. Metade dos beneficiados são crianças e adolescentes. Barros faz marketing político rasteiro. 

Mas ao propor o corte, dá margem para as questões habituais se arrastarem para fora da tumba: o Bolsa Família é bom? É justo? Não é um estímulo oficial à vagabundagem e à procriação destrambelhada? Não seria melhor deixar de lado essa política assistencialista, e focar na geração de empregos, verdadeira porta de saída dessa esmola? Não tenha dúvida: na próxima oportunidade que pintar, os mesmos de sempre voltarão a atiçar com desinformação os mesmos preconceitos. É bom estar preparado para retrucar.

Serão 600 milhões. Será que é pouco?

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Cerca de 600 milhões de pessoas poderão ficar subnutridas até 2080, diz ONU.

A relatora especial das Nações Unidas sobre o Direito à Alimentação declarou ontem, terça-feira que a "mudança climática impõe sérias e diferentes ameaças à segurança alimentar".

Pelos cálculos de Hilal Elver, essa situação pode fazer com que um adicional de 600 milhões de pessoas fiquem subnutridas até 2080. A especialista explica que a frequência e a intensidade do clima extremo, o aumento da temperatura e do nível do mar, enchentes e secas têm um grande impacto no direito à alimentação.

Gado e Pesca

Segundo Elver, esses fenômenos climáticos afetam de forma negativa as plantações, o gado, a pesca e o meio de subsistência de muitas pessoas. A relatora acredita que a produção de comida em larga escala não é a melhor resposta para a demanda alimentar mundial.

Para a especialista, é preciso substituir a agricultura industrial por modelos transformadores, como a "agro-ecologia que apoie produção local de comida, proteja os pequenos agricultores, respeite os direitos humanos e as tradições culturais".

Políticas Públicas

A relatora da ONU também defende a necessidade de se manter a sustentabilidade ambiental e facilitar o acesso a uma dieta saudável. Na avaliação dela, os que menos contribuíram para o aquecimento global são os que mais sofrem com os efeitos.

Hilal Elver diz que para responder aos desafios da mudança climática, é necessária ação urgente, com políticas que respeitem o direito à comida e outros direitos fundamentais.

COP 21

As recomendações da relatora são feitas em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, COP 21, que ocorre em Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro.

A meta da reunião é conseguir com que os países assinem um acordo universal para reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa. Para a relatora Hilal Elver, esse acordo precisa incluir um "compromisso claro com justiça climática e segurança alimentar para todos".

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Fonte: Leda Letra, Rádio ONU/EBC/Agência Brasil

Contraste entre a beleza e a miséria

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Domingo, 11 de outubro, 10 horas.

Como sempre faço para me livrar da rotina fui caminhar no Eixão do Laser, que aos domingos e feriados é fechado para que os brasilienses possam curtir a cidade.

O Eixão do Laser é a mais importante via rodoviária de Brasília.

Ele liga a Praça do Três Poderes à saída Norte/Sul de Brasília e ao Entorno, onde ficam algumas Cidades Satélites do Distrito Federal.

Eu não caminho. Apenas ando. Não gosto de pressa.

E é andando que eu percebo melhor as belezas da Capital. Um pássaro ali... uma árvore aqui... e gente preocupada apenas em usar o espaço. Muitos o usam sem a mínima preocupação de preservá-lo.

- Para os deambulantes, o culto ao corpo parece ser a preocupação maior.

Tão importante, que não enxergam o contraste que separa a beleza da miséria.

Em frente a beleza da árvore (foto acima), do outros lado das pistas norte/sul, a miséria instalada devidamente em uma barraca improvisada (foto abaixo).


Atravessei a rua e fui até a barraca. Não havia ninguém dentro. Esperei por cerca de 20 minutos e nada.

Voltei a andar.

Triste por conhecer bem este contraste, que segundo o governador Rodrigo Rollemberg (PSB/PSDB/DEM), em campanha, afirmou que não mais existiria em Brasília.

Ainda bem que eu não acreditei.

Fotos: Beth Muniz

Ao calar o Faustão, Marieta Severo deve ser a próxima global a receber ameaça de morte

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Uma medida sensata seria MS contratar um guarda-costas daqui por diante — inclusive para circular no Projac.

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O próximo empregado da Globo a sofrer ameaça de morte, depois de Jô Soares, será Marieta Severo

Pode anotar. Marieta foi ao programa do Faustão, uma das maiores excrescências da televisão mundial desde a era paleozóica.

Fausto Silva estava fazendo mais uma daquelas homenagens picaretas que servem, na verdade, para promover um programa da emissora. Os artistas vão até lá por obrigação contratual, não porque gostem, embora todos sorriam obsequiosamente. O apresentador insiste que são “grandes figuras humanas”.

Ele se tornou uma espécie de papagaio do que lê e vê em revistas e telejornais, tecendo comentários sem noção sobre política. Em geral, dá liga quando está com uma descerebrada como, digamos, Suzana Vieira ou um genérico de Toni Ramos.

Quando aparece alguém um pouco mais inteligente, porém, ele se complica. Faustão anda tão enlouquecido em sua cavalgada que não lembrou, talvez, de quem se tratava. Começou com aquela conversa mole sobre o Brasil não ter “estrutura”. A única coisa organizada aqui é o crime, em sua opinião. Somos “o país da desesperança”.

Ela discordou com classe: “Não, eu sou sempre otimista”. O país caminhou muito, falou. “Pra mim, tem uma coisa muito importante: a inclusão social, a luta contra a desigualdade. A gente teve muito isso nos últimos anos. Estamos numa crise, mas vamos sair dela”. Ainda criticou os evangélicos. “Nada contra religião. Só não quero uma legislando a minha vida”, afirmou.

O Capitalismo americano se rende ao Bolsa Família

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Sobe para 47 milhões o número de beneficiários do Snap, o bolsa-família norte-americano.

Para o setor do “Bolsa-Família norte-americano” são destinados 78,6 bilhões de dólares.

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“Capitalismo e bem-estar social”: Esse era o slogan que as potências neoliberais utilizaram antes e durante a Guerra Fria para expor ao mundo que o modelo econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção também garantiria qualidade de vida às pessoas dos países adeptos.

Contudo, em seus mais de 300 anos, o capitalismo demonstrou total fracasso em conter as crises cíclicas, que acarretam desemprego e corte de verbas destinadas às áreas sociais. Mesmo promovendo guerras, espoliando e subjugando nações inteiras e estabelecendo ditaduras nesses países (para aumentar a influência das metrópoles financeiras), o sistema capitalista não conseguiu se livrar do peso de ter uma economia desacelerada ou encolhida, que agoniza com a possibilidade de seu declínio total.

Um flagrante da sua incompetência é o fato de que a principal potência do planeta, os EUA, tem a maior concentração de pobreza entre os países ditos desenvolvidos, além de um quadro de fome, que vem se tornando um mal quase epidêmico, em que milhões de pessoas dependem de auxílios alimentares de entidades filantrópicas e do governo federal.

Só o principal programa social, o Snap (sigla em inglês para Programa de Assistência Nutricional Suplementar), que é administrado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, atende a cerca de 47 milhões de pessoas. Ele veio para substituir o Food Stamps (espécie de ticket-alimentação fornecido pelo governo desde a década de 1960), que, devido à crescente pobreza nos EUA, precisou de várias modificações, recebendo o novo nome e tendo seu valor aumentado. Seu uso é operado com um cartão eletrônico cadastrado em lojas habilitadas para o auxílio na compra de alimentos. Para o setor do “Bolsa-Família norte-americano” são destinados 78,6 bilhões de dólares. O valor do recurso pode variar de acordo com o tamanho da família, renda e despesas, sendo que, em comparação com o programa brasileiro, tem-se, em média, um valor sete vezes maior.
A tese defendida pelos eleitores conservadores de que o programa Bolsa Família estimularia o nascimento de filhos entre os mais pobres, em busca de recursos do governo, acaba de cair por terra. Levantamento realizado pelo IBGE revela que foi exatamente junto aos 20% mais pobres do país que se registrou a maior redução no número médio de nascimentos.

De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”.

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Nos últimos dez anos, o número de filhos por família no Brasil caiu 10,7%. Entre os 20% mais pobres, a queda registrada no mesmo período foi 15,7%. A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%.

Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20% mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os 20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01.

Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os dados derrubam a tese de que a política proposta pelo Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o número de filhos para receber mais benefícios.

“Mesmo a redução no número de filhos por família sendo um fenômeno bastante consolidado no Brasil, as pessoas continuam falando que o número de filhos dos pobres é muito grande. De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”, disse.

Prepare-se: Em 2016, grupo com 1% dos mais ricos do mundo vai superar os 99% mais pobres

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Winnie
Os setores de farmacêutico e de saúde também despontam em favor da concentração. Entre março de 2013 e março de 2014, 29 pessoas desses setores passaram a engrossar a lista dos milionários, de tal modo que 90 deles agora atuam nesses setores.

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Estudo divulgado por ONG britânica de combate à pobreza pretende impactar o Fórum de Davos com a necessidade de reverter quadro mundial a cada ano mais favorável à concentração de riqueza

A concentração de riqueza no mundo poderá se radicalizar ainda mais se governos, sociedades e os organismos financeiros multilaterais não adotarem ou reforçarem suas políticas de distribuição de renda. Um relatório divulgado pela Oxfam International, organização não-governamental britânica voltada ao combate à pobreza no mundo, aponta que em 2016 o grupo com 1% das pessoas mais ricas do planeta vai superar as posses dos 99% mais pobres.

Em 2014, enquanto o grupo de 1% mantinha 48% de toda a riqueza, os 99% mais pobres detinham 52%. Desde 2010, no entanto, esses números seguem tendências inversas, que favorecem a concentração. O estudo, feito com base em dados do Credit Suisse, prevê que em 2016 o mais ricos vão superar a barreira dos 50% da riqueza total do mundo.

Por conta desses dados, a Oxfam, cuja diretora-geral, Winnie Byanyima, copresidirá o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), exigiu "a realização, este ano, de uma cúpula mundial para reescrever as regras fiscais internacionais". O fórum será realizado de hoje, quarta-feira (21) a sábado (24), e reunirá líderes mundiais. "A amplitude das desigualdades mundiais é vertiginosa", disse Winnie, para quem "o fosso entre as grandes fortunas e o resto da população aumenta rapidamente".

Um detalhe que o relatório observa é que no universo dos mais pobres o modelo de concentração também se reproduz. Dos 52% de riqueza do grupo, quase a totalidade está na mão dos 20% mais ricos, enquanto 80% da população conta com apenas 5,5% da riqueza para garantir a sua sobrevivência.
É o que revela o UNICEF.

A pobreza infantil aumentou em 23 das 41 nações analisadas pelo relatório, Crianças da Recessão.

O impacto da crise econômica de 2009 no bem estar infantil em países ricos, totalizando em 76,5 milhões o número de crianças que vivem em condições de pobreza nos países desenvolvidos. Um exemplo: Daniela e Chiara (foto UNICEF), que aos dezesseis anos não estudam nem trabalham, em Turim, na Itália. 

O número de crianças que vivem abaixo da linha da pobreza cresceu em 2,6 milhões nos países ricos desde 2008, por conta dos impactos negativos da onda de recessão que atingiu essas economias, afirma um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), lançado ontem, 28/10.

As taxas mais altas do relatório foram as da região do Mediterrâneo, que cresceram em mais de 50% na Croácia, Grécia, Islândia, Irlanda e Letônia. A média de renda das famílias com crianças retrocedeu em diversos outros países: Portugal e Itália atingiram os níveis de oito anos atrás, enquanto a Espanha perdeu os progressos de renda da última década.

Segundo o UNICEF, o agravamento das disparidades entre ricos e pobres, os declínios graduais da renda e o fato de muitos jovens não estarem na escola, empregados ou sendo treinados para alguma atividade provocam preocupação, uma vez que podem causar mudanças estruturais de longo prazo que representam retrocessos para as crianças do mundo desenvolvido.

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