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A Terra é Plana

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Diário, chegamos em dois milhões e meio de infectados. Ótimo! É mais gente pra tomar cloroquina. Cada um que disser que ficou bom com esse negócio vai ser um ponto pra mim. E, se alguém morrer por causa dela, não faz mal. Morto não vota.

Eu boto tanta fé na cloroquina que até queria mudar a bula por decreto, dizendo que ela servia para combater a covid. Mas o Mandetta não topou e até me dedurou depois.

Talvez eu tente de novo, já que agora o ministro é general Pazzuelo, que faz tudo o que eu quero.

Aí a bula vai ser assim:

• NOME DO MEDICAMENTO;

Hidrocloxina..., hidrococozina..., hipodromoquicina..., hindrotomenina..., hoxidrocliquinina..., ah, vai ser só “Cloroquina” mesmo.

• APRESENTAÇÃO, FORMAS OU FORMULAÇÕES;

É uma pilulinha. Dá para tomar com água. Ou com cerveja, em dia de churrasco.

• COMPOSIÇÃO E INGREDIENTES:

Não faço nem ideia. Mas, pelo nome, deve ter cloro. E aquela coisa que o pessoal meio ripongo gosta: quinoa.

• DOSAGEM:

A cloroquina funciona que nem um anticoncepcional para o coronavírus-fêmea. Por isso que tem que tomar todo dia. Senão ela engravida e o vírus se multiplica.

• CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO E PRAZO DE VALIDADE;

Pode guardar em qualquer lugar. A minha caixinha eu guardo na gaveta das cuecas, do lado da faixa presidencial.
No tocante ao prazo de validade, não importa, porque ninguém consegue ler aqueles numerozinhos mesmo.

• INDICAÇÕES:

Quem, eu?

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Diálogo de consultório entre o velho Sebastião e o médico Afrogildo.
Saindo de uma consulta médica para vir para cá, eu me lembrei de uma historinha acontecida em Minas Gerais, com um médico chamado doutor Afrogildo.

Um dia ele atendeu um velho que tinha a mania de responder: “Quem, eu?” 

Era naqueles tempos em que o próprio médico preenchia uma ficha com informações sobre o cliente, não tinha uma secretária pra fazer isso. 

Um dia ele atendeu um velho que tinha a mania de responder a todas as perguntas que lhe faziam com a expressão “Quem, eu?”

Foi difícil não só fazer a consulta. A dificuldade começou logo no preenchimento da ficha dele, que teve o seguinte diálogo:

Como é que o senhor se chama?
- Quem, eu? — perguntou o velho.
Sim, o senhor — respondeu o médico.  
- Sebastião de Souza.
Onde é que o senhor mora?
- Quem, eu?
Sim, o senhor — disse o médico começando a perder a paciência.
- Na fazenda do Zé Madeira.
Eu quero saber é em que município o senhor mora. 
Quem, eu?
Puxa vida! — exclamou o médico. — Estou perguntando ao senhor, só pode ser o senhor. Não tem mais ninguém aqui. Não precisa perguntar “quem, eu?”  toda vez…

Moinho de inventos

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Saideira...

"saia do sério
saia da linha
saia de si
saia de tudo
só não saia de mim"
*****

No tamanho este é um livrinho, mas no valor é um livrão. Ou seja, esta obrinha é um obrão. O autor é uma figura da linguagem, um cabra que é cobra, um cobrão. Nos poemicros, microcontos e ensaios de haicai deste seu terceiro livro, ele faz trocadilhos de tudo: secos e molhados, alhos e bugalhos, o baralho a quatro. A paródia inventiva, brincante, transborda no desmonte e remonte de palavras e ideias, numa bricolagem de achados e achismos sobre todo tipo de temática. Comida, diversão e arte: um “mexidão” de prosa e poesia, saber e sabor.

Marcelo Torres
jornalista e escritor
****
Um livrinho livrão, que alimenta o bom humor e espalha risos.
Excelente sacada!
Quer mais Moinhos? Aqui, tem.

O ativismo digital revisitado...

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E ...
Enlouquecido...


Enviado por Anarquista Sério, para o Luis Nassif OnLine

Poder sem Pudor

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Melhor não sonhar.

Governador do Piauí, Alberto Silva ficou famoso pelos projetos mirabolantes, como o metrô de Teresina e a praia de Poticabana – associação do rio Poti com a praia de Copacabana.

Findo o governo, o velho Alberto elegeu-se senador e, nessa condição, marcou audiência com o presidente da República, que era o José Sarney. 

Em um fim de tarde brasiliense, Sarney quis saber quem ainda restava atender naquele dia.

Além dos dois ministros, tem um velhinho cochilando na sala de espera – informou o ajudante de ordens.

 - Esse velhinho é o senador Alberto Silva?

Sim, presidente.

- Então faça-o entrar imediatamente.

Mas, presidente, os ministros marcaram e chegaram primeiro...

- Acorde o senador e mande-o entrar agora mesmo – determinou Sarney, explicando: Se acordado ele inventa os projetos mais absurdos, imagine sonhando!

É o que contam por aqui...

*****

Extraído do Jornal Metro.

A louca mais lúcida de um reino em fuga

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Mudança de reino.

Neste dia de janeiro de 1808, chegaram à costa do Brasil, sem pão e sem água, os extenuados navios que dois meses antes havia partido de Lisboa.

Napoleão pisoteava o mapa da Europa, e já estava atravessando a fronteira de Portugal quando se desatou a correria: a corte portuguesa, obrigada a mudar de domicílio, marchava rumo ao trópico.

A rainha Maria encabeçou a mudança. E atrás dela foram os príncipe, os duques, condes, viscondes, marqueses e barões, com as perucas e as roupas faustosas que mais tarde foram herdadas pelo carnaval do Rio de Janeiro.

E mais atrás, amontoados no desespero, vinham sacerdotes, chefes militares, cortesãs, costureiras, médicos, juízes, tabeliães, barbeiros, escrivãs, sapateiros, jardineiros...

A rainha Maria não andava lá muito boa da cabeça, para não dizer que estava louca de pedra, mas foi ela que pronunciou a única frase lúcida que se ouviu no meio daquele manicômio:

-Não corram tanto, que vai parecer que estamos fugindo!

*****
Os Filhos dos Dias.

E assim foi...

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O inicio
Pra  japonês ver.
Ainda no início da construção de Brasília, Israel Pinheiro, então presidente da NOVACAP (Companhia de Construção da Nova Capital) a convite direto de JK, começava a pensar na necessidade de criar uma infraestrutura agrícola em torno da cidade, para fornecimento alimentar. Sendo assim, convidou uma missão japonesa a vir ao Brasil e estudar a possibilidade de um projeto agrícola na Nova Capital.

Casamento... Um outro olhar...

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Ele e o seu poema...
Que feliz sou eu, meu amor!*
Já, já estaremos casados,*
O café da manhã na cama,*
Um bom suco e um pão torrado*
Com ovos bem mexidinhos*
Tudo pronto bem cedinho*
Depois irei para o trabalho*
E você para o mercado*
-Daí você corre pra casa*
Rapidinho arruma tudo*
E corre pro seu trabalho*
Para começar o seu turno*

Um "durango" na Daslu...

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”Sempre tive vontade de conhecer essa tal de Daslu. Já que estava em São Paulo, por que não ir? Ainda mais depois que me disseram que lá não existe nenhuma peça que custe menos de três dígitos, resolvi dar uma de São Tomé e ver para crer. 
-A entrada já foi um problema. O segurança perguntou pelo meu carro - ou motorista. Quem já foi sabe muito bem: na Daslu – acreditem: não se entra a pé, somente motorizado. Fingi que não era comigo e entrei. Fui recepcionado por uma loira escultural com sorriso de anúncio de dentifrício, uma sósia escrita e escarrada da Ana Hickman - com direito a 1m30 de pernas, chapinha no cabelo, olho azul e muito mais.

O último desejo

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Contam por aqui. Contam...

O velho padre, durante anos havia trabalhado incansavelmente com o sofrido povo africano. Agora estava de volta ao Brasil, doente e moribundo, já nos últimos suspiros, fez um sinal à enfermeira, que se aproxima.

Sim, Padre?
-Eu queria muito ver dois proeminentes políticos antes de morrer, o Arruda e Paulo Otávio.
Sim Padre, verei o que posso fazer...

A caminho do hospital, Arruda diz a Paulo Otávio:
-Eu não sei porque é que o velho padre quer nos ver, mas certamente isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja e o povo, o que é sempre bom.


-Paulo Otávio concordou. Era uma grande oportunidade para eles e não se esqueceram de antes enviar um comunicado à imprensa, sobre a visita.

Quando chegaram ao quarto, com toda a imprensa presente, o velho padre pegou na mão do Arruda, com sua mão direita, e na mão de PO, com a esquerda.


Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no semblante do padre.
-PO então disse: Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas, para estar ao seu lado, no seu fim de vida?

O Padre lentamente disse: Sempre, em toda a vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.


-Amém, disse Arruda.
-Amém, disse PO.


E o Padre concluiu: Então...como Ele morreu entre dois ladrões, eu quero fazer o mesmo
.

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