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UNB - Brasília
Os matizes de uma greve sem fim

De um lado o P-SOL - Partido Socialismo e Liberdade, (oriundo do PT), o ANDES - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN – dirigido pelo PSOL e o CONLUTAS - Central Sindical do PSOL.

No meio, alguns estudantes alinhados com PSOL, que ficam permanentemente de prontidão com as suas bandeiras de pano nas mãos, já que desconhecem as bandeiras políticas.

Na outra ponta e sem destino, os demais seguimentos de servidores em greve, que desejam os reajustes concedidos aos docentes.

Dou outro lado o governo, que apresentou na sexta sexta-feira, 13 de julho, uma proposta de reestruturação das carreiras dos professores do Serviço Público Federal, e de cara ouviu de um dirigente do ANDES que a proposta não servia, mesmo antes de analisá-la na íntegra.

A proposta
-Todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais ao longo dos próximos três anos.
-Os professores terão até 45% de aumento salarial e outras possibilidades de progressão de carreira.
-O salário inicial dos professores com Doutorado e com dedicação exclusiva será de R$ 8,4 mil.
-O salário dos professores já ingressados na universidade, com título de Doutor e dedicação exclusiva passarão de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
-A remuneração dos professores titulares com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.

O Pavão de Ipanema

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E o Pavãozinho também...

Continuando o meu passeio "turístico" após à Rio+20, resolvi subir o morro. Desta vez de elevador.
Durante décadas a classe média bossa nova de Ipanema conviveu com "os do morro" como se esses fossem invisíveis. Era meio que um acordo tácito, firmado apenas por um lado: vocês fingem que não moram em Ipanema, e nos fingimos que vocês não existem.
Mas dois elevadores mudaram o rumo das coisas.
São panorâmicos e ligam a comunidade do Cantagalo à estação do metrô General Osório, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Estão há um ano (30/6) unindo o morro ao asfalto.
A construção da Secretaria de Transportes marcou o começo de uma nova vida para os moradores do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo - depois da inauguração de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em dezembro de 2009 - e colocou a comunidade na mais nova lista de atrações turísticas da cidade.

"O elevador é uma das principais ações do governo no que diz respeito à integração social. Antes da construção do equipamento, o local estava em situação de completa degradação, com lixão a céu aberto, e total desordem urbana". Hoje, os moradores da comunidade têm seu direito de ir e vir garantido, com alto padrão de mobilidade. O resultado da operação neste primeiro ano está mais que aprovado, e é neste ritmo que continuaremos trabalhando" - comemorou um integrante do governo do Rio de Janeiro.

Do “Mirante da Paz”, que fica no ponto mais alto do complexo, é possível ver a praia de Ipanema e cartões-postais da cidade, entre eles a Pedra da Gávea, o Cristo Redentor, as Ilhas Cagarras e a Lagoa Rodrigo de Freitas. As torres, revestidas por lâminas metálicas coloridas em dégradé de tons de verde e azul, chamam a atenção de quem passa pela Rua Teixeira de Melo.

Além de ponto turístico, os equipamentos permitem, desde 30 de junho do ano passado, com que os mais de 10 mil moradores das comunidades possam fazer o longo percurso entre suas casas e o asfalto em cerca de cinco minutos. Antes era um “sobe e desce” de pelo menos 700 degraus.
Quando for ao Rio, confira.

Ilhas Cagarras
Bom inicio de semana!


O silêncio de Gabriel García Márquez

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Gabriel García Márquez sempre foi dono de uma memória sem limites, e, agora, essa memória se desvaneceu. Disse, ao longo da vida, que não há uma só linha, em toda a sua obra, que não tivesse como ponto de partida um dado da realidade. Ou seja: um dado guardado, intacto, em sua memória. Assim ele escreveu tudo que escreveu. 

Bem: essa memória se acabou. E, com ela, se acabou a escrita mais luminosa das últimas muitas décadas da literatura feita na América de todos nós. 

Ninguém combinou nada com ninguém, nada foi pedido a quem quer que fosse, mas existia uma espécie de pacto silencioso: não mencionar, fora de círculos absolutamente restritos e da mais rigorosa confiança, que Gabriel García Márquez perdia, pouco a pouco no princípio, e rapidamente depois, a memória. 

Começou há alguns anos. Mas foi a partir dos últimos quatro que o processo se acelerou. As declarações emocionadas de seu irmão caçula, Jaime, na semana passada, correram mundo e acabaram escancarando o assunto. Ele não foi o primeiro a romper aquele pacto não declarado: um mês antes, o jornalista colombiano Plínio Apuleyo Mendoza mencionou a perda de memória do escritor. 

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