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Noites brancas

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Noites brancas.

"Nada escapa a Dostoiévski.
À excessão de Shakepeare, não há literatura mais estimulante".
(Virginia Wolf)


Sempre foi apaixonada pela literatura de Dostoiévski. 

Irmãos Karamazov, Crime e Castigo, O jogador e o Idiota, são clássicos maravilhosos.


Isto não significa que eu seja uma "entendedora" da literatura do escritor russo. Não, sou apenas uma leitora. 
Outro dia, rodando dentro de uma livraria descobri um livro cujo título me chamou a atenção. Noites brancas.

Publicado em 1848, depois que o autor sofreu uma desilusão amorosa, e antes da prisão e do exílio na Síbéria, Noites brancas é um romance que fala de amizade, amor, solidão, desamor, encontros, desencontros, despedidas, "loucura" e paixão. 
Mas, tudo com muito lirismo.

Sentimentos e cenários revelados em apenas quatro noites, e dias que se parecem com noites. As noites brancas do verão de São Petersburgo.

O final do livro é surpreendente.
O que encontrei é de fácil leitura, tem 94 páginas, é uma publicação da editora L&PM, no estilo Pocket. 
E com preço bem popular, o que é bom.

Do verde e branco, ao amarelo

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A eleição não resolveu a crise
Muito menos o reconhecimento público do governo americano sobre o resultado.

Quem imaginou que o processo eleitoral de Honduras resolveria a crise institucional instalada, se enganou.O resultado das eleições realizadas em Honduras nesse domingo (29), não pôs fim ao golpe que tirou Zelaya da presidência daquele país. De golpe verde e branco, passou a branco e amarelo...É com esta cor que o eleito tem falado com a imprensa mundial.

Infelizmente, em nosso continente que engloba 22 países, ainda há uma fragilidade política muito grande e uma tendência ao golpismo.É necessário fortalecer o Sistema Republicano e o Estado de Direito Democrático - não confundir com os Democratas (DEM).A prova é que a maioria da população hondurenha não compareceu para votar. Aliás, uma grande parte, compareceu aos locais de votação apenas para dizer que não ia votar, e não votou.

Não me interessa se Zelaya e de direita ou de esquerda. Tomara que o "governo de Honduras" dê garantias de vida a  Zelaya, e que este seja o último episódio de golpe verde e branco no continente. Até porque, o resultado das urnas não fortaleceu o "governo eleito".

O índice de abstenção foi muito alto, chegando em torno de 65%. Embora a imprensa oficial  diga, como sempre, que é bem menor...
Ou seja, um país mais que divido e um "governo" sem representatividade. Só pode dar em uma coisa: Crise.



Fé, indignação e o mensalão do DEM

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Brasília está fedendo. Na política local é claro.
São 21 parlamentares. Dez diretamente envolvidos são da base do governo.
O presidente da casa disse que vai abrir uma sindicância para apurar as responsabilidades e punir os culpados.  Mas como? Se o próprio é um dos principais envolvidos?
Quem vive por aqui há algum tempinho, sabe que este esquema vem desde a eleição de 1989, quando Joaquim Roriz derrotou o ex-governador Cristovam Buarque, sob fortes indícios de corrupção.O caso foi abafado e agora fica claro o porquê. O esquema se estende até ao judiciário do DF.
Indignação
Não tenho religião, mas sou uma pessoa "crente", na acepção da palavra. Respeito todas as formas de expressões religiosas, e sempre discordei da mistura fé e dinheiro.
Por isto, penso que a comunidade evangélica (as sérias) do DF deve estar muito indignada com a roda de oração feita pelos corruptos, para agradecerem  pelo recebimento do dinheiro da propina. Nome do "professador" da fé: Leonardo Prudente, presidente da Câmara Legislativa e evangélico. Um absurdo!. Como se usa o nome de Deus em vão!
Não dá para fugir das responsabilidades
Quem votou em  Roriz e Arruda nas últimas eleições, deve parar refletir a sua responsabilidade neste processo. Pois é de fato um processo...
Não dá para dizer que não podia imaginar e se esconder dentro do buraco da isenção. Em vinte anos dá para não só imaginar, mas, sobre tudo saber o que poderá acontecer.
Mobilização
Quem sempre combateu este pesado esquema, deve estár se sentindo aliviado. A OAB local e nacional, os estudantes, os partidos de oposição, os sindicatos e entidades sociais organizadas já manifestaram pelo afastamento de todos os envolvidos. Vem aí o Fora Arruda.
Ainda bem que em 2010 tem eleições. Dá pra mudar. Alternativa tem.
Brasília, ainda tem salvação. Creio, e lutarei por isto.

O mentiroso

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Parece que o governador do Distrito Federal, Arruda, vai ter que mentir mais uma vez para salvar o pescoço.
Da primeira vez, mentiu que havia mandado violar o painel do Senado.
Mentiu efusivamente em várias ocasiões, inclusive da tribuna da casa. Suas mentiras lhe custou o mandato. Para escapar da cassação, renunciou.
Agora, vamos ver qual será a mentira da vez. Diante de tantas provas documentais, vai ficar difícil sustentar qualquer versão.
Caso Arruda tenha que renunciar mais uma vez, o governo terá que ser entregue ao Tibunal de Contas do DF, visto que os possíveis sucessores também estão envolvidos no esquema.


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