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A mais poderosa e a mais gostosa do Velho Testamento

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Teve a seus pés Davi, o herói judeu que matou o gigante Golias e depois se transformaria em rei de Israel. O reinado vitoriosamente conturbado de Davi é considerado o período supremo de Israel. Ao tão aguardado Messias de que, mais tarde, falariam os profetas bíblicos estava reservada exatamente a tarefa de devolver a Israel a glória dos tempos de Davi.

Em sua História dos Judeus, o historiador inglês Paul Johnson diz o seguinte: “Davi foi o rei mais popular e mais bem-sucedido que Israel jamais teve, o rei e governante arquétipo, de sorte que, por mais de 2 000 anos depois de sua morte, os judeus viram o seu reino como uma idade de ouro”. Calcula-se que Davi tenha reinado por volta de 1 000 a.C.

Davi, pastor de origem, subjugou vários povos: filisteus, moabitas, amonitas, arameus. Mas seu coração foi inteiramente subjugado por Betsabá. E não apenas seu coração: também seu pênis. Foi um caso de paixão sexual à primeira vista. Conta-se no Velho Testamento que Davi, depois de tirar uma sesta, avistou do seu palácio uma mulher “muito formosa” tomando banho. Era Betsabá.

Davi pediu que a trouxessem ao palácio. E logo a conheceu — no mais puro sentido bíblico. Betsabá engravidou. Isso não seria problema, não fosse o detalhe de Betsabá ser casada com outro homem, o pobre Urias, uma das maiores vítimas bíblicas da luxúria alheia. Betsabá avisou a Davi que concebera.

O rei tentou remediar a situação. Mandou chamar Urias e tentou convencê-lo a ir para casa. Lá, Betsabá levaria Urias para a cama. E tudo estaria resolvido: Urias seria pretensamente o pai do filho de Betsabá. Só que Urias se recusou. Não uma, mas duas vezes. Para um soldado honrado como ele, parecia indigno desfrutar os encantos sexuais de uma mulher enquanto seus companheiros guerreavam.

O que levou Larissa a ficar com Roger?

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O casal.

O dinheiro compra até o amor verdadeiro. Entre tantas frases soberbas, esta é minha preferida de Nelson Rodrigues, o maior frasista brasileiro.

Ela me veio automaticamente à mente quando refleti sobre uma questão que vem fascinando muitos brasileiros: como uma mulher bonita e brilhante como Larissa Sacco foi capaz de largar tudo para ficar com o médico Roger Abdelmassih.

As pessoas ficam intrigadas porque pensam no Abdelmassih de hoje, envolto em denúncias de estupros em série que lhe dão a merecida reputação de monstro.

Mas o Abdelmassih que Larissa conheceu, em 2008, era um superstar, uma espécie de Mick Jagger da fertilização.

Ele era personagem ubíqua nas emissoras de televisão e nas páginas de jornais e revistas. Tinha uma clientela de celebridades, e era aquele tipo de homem a quem não basta ser rico: os outros têm que saber.

Levava uma vida de ostentação, segundo os que o conheciam. Podia passar um final de semana em Paris, e era conhecido seu apreço por Mercedes pretas, paixão que afinal contribuiria para que ele fosse localizado no Paraguai.

A comilança geral e chuva de gatos

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Na grande ilha de Bornéu, os gatos comiam as lagartixas, que comiam as baratas, e as baratas comiam as vespas, que comiam os mosquitos.

- O DDT não estava no cardápio.

Em meados do século XX, a Organização Mundial da Saúde - OMS - bombardeou a ilha com cargas massivas de DDT, para combater a malária, e aniquilou os mosquitos e todo o resto.

Quando os ratos ficaram sabendo que os gatos também tinham morrido envenenados, invadiram a ilha, devoraram as frutas nos campos e propagaram o tifo e outras calamidades.

Diante do ataque imprevisto dos ratos, os especialistas da OMS reuniram seu comitê de crise e resolveram mandar gatos de paraquedas.

No dia 26 de julho de 1960, dezenas de felinos atravessaram o céu de Bornéu.

Os gatos aterrizaram suavemente, ovacionados pelos humanos que haviam sobrevivido à ajuda internacional.

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Los Hijos de los Días.


Insulto à memória

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Holandês devolve medalha a Israel

Setenta e um anos depois de ter salvo uma criança judia do campo de concentração, seis familiares do veterano holandês, com 91 anos, morreram nos bombardeios de Gaza. “Conservar esse título seria um insulto”.

O holandês Henk Zanoli devolveu um título honorífico que recebera de Israel por ter escondido durante um ano uma criança judia cujos pais haviam sido mandados para um campo de concentração. O gesto foi um protesto contra os bombardeios em Gaza, que causaram a morte de seis familiares seus no dia 20 de julho deste ano. 

As vítimas eram todas familiares do economista Isma’il Ziadah, casado com a diplomata holandesa Angelique Eijpe, sobrinha neta de Zanoli.

“Insulto à memória”

Numa carta enviada ao embaixador de Israel na Holanda, Haim Davon, o veterano holandês justificou o gesto explicando que “conservar este título suporia para mim um insulto à memória da minha valente mãe que arriscou a sua vida e a dos seus filhos a lutar contra a opressão e pela preservação da vida humana”.

A mãe de Henk Zanoli recebera o mesmo título postumamente. A decisão de esconder a criança era particularmente arriscada, porque a família Zanoli tinha-se oposto publicamente à ocupação nazista e o pai de Henk fora preso e levado para o campo de extermínio de Dachau. Mais tarde, morreria no de Mathausen.

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Fonte: Revista Fórum

Um Hemisfério cultural antenado

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9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul.

O evento é destinado a filmes realizados em países sul-americanos e africanos, que tenham caráter relativo aos Direitos Humanos.

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A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) a relação de produções audiovisuais selecionadas para participar da 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul. 

- Foram inscritas 239 produções. 

Desse total, foram escolhidas 25 obras que serão exibidas em todas as capitais do país entre os dias 3 de novembro e 14 de dezembro de 2014. 

Nesta edição, foram selecionados trabalhos que abordam diversos temas na área: Direitos das pessoas com deficiência; População LGBT/enfrentamento da homofobia; Memória e verdade; Crianças, adolescentes e juventude; Pessoas idosas; População negra; População em situação de rua; Mulheres; População indígena; Direitos Humanos e segurança pública; Proteção aos defensores de Direitos Humanos; Direito à participação política; Combate à tortura; Situação prisional e Democracia e Direitos Humanos.

A homenageada deste ano é Lúcia Murat – cineasta. 

No ano passado, quase 30 mil pessoas assistiram à mostra. Além da divulgação, serão oferecidos prêmios em dinheiro. Escolhido a partir da votação do público, o Prêmio Aquisição – da TV BRASIL – oferecerá R$ 30 mil para o melhor longa-metragem, R$ 14 mil para o melhor média-metragem e R$ 8 mil para o melhor curta.

Os selecionados foram:

1. 6 Cups of Chai, de Laila Khan, Índia, 7’
2. A Morte de Jaime Roldós, de Lisandra I. Rivera, Manolo Sarmiento, Equador/Argentina, 125’
3. A Vizinhança do Tigre, Affonso Uchoa, Brasil, 95’
4. Ameaçados, de Júlia Mariano, Brasil, 22’
5. As Crianças de Chocó, de Rolando Vargas, Colômbia, 24’
6. Cesó la Horrible Noche, de Ricardo Restrepo, Colômbia, 25’
7. Galus Galus, de Clarissa Duque, Venezuela, 12’
8. Growing, de Tariq Rimawi, Jordânia, 5’
9. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, Daniel Ribeiro, Brasil 96’
10. La Jaula de Oro, de Diego Quemada-Diez, México, 108’

Confira aqui a relação de todos os filmes selecionados.

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