Para quê, para quem?
Como trata dos malfeitos do processo de privatização promovido pelo governo anterior, envolvendo com provas e documentos a fina flor do tucanato, até o momento em que comecei a escrever este texto, no final da tarde de segunda-feira (12), o livro foi solenemente ignorado.
O estrondoso silêncio contrasta com o barulho das denúncias contra ministros do governo atual, que repercutem imediatamente em todos os veículos, e passam semanas nas capas e manchetes.
Para quê?
Se o livro do Amaury não é bom e não prova nada, que se escreva isso com todas as letras. O que não dá é para fingir que o livro – resultado de mais de dez anos de pesquisas do repórter – não existe, é um fantasma criado pela blogosfera desvairada.
Trata-se do exemplo mais descarado de manipulação da informação e do tratamento seletivo das denúncias do “jornalismo investigativo” da velha imprensa.
E assim a Velha Mídia, como sempre, age como os três macaquinhos: Nada vê, nada ouve e nada fala. Quando lhe interessa, é claro! (Beth Muniz).
Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/liberdade_de_imprensa_para_que_para_quem