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Os três macaquinhos e a liberdade de imprensa

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Para quê, para quem?

Lançado na quinta-feira (8/12), com 15 mil cópias, o livro A Privataria Tucana, do meu colega Amaury Ribeiro Jr., já é o mais vendido do país e está esgotado nas livrarias. O fenômeno editorial só não teve a oportunidade ainda de aparecer nas folhas da grande imprensa.
Como trata dos malfeitos do processo de privatização promovido pelo governo anterior, envolvendo com provas e documentos a fina flor do tucanato, até o momento em que comecei a escrever este texto, no final da tarde de segunda-feira (12), o livro foi solenemente ignorado.
O estrondoso silêncio contrasta com o barulho das denúncias contra ministros do governo atual, que repercutem imediatamente em todos os veículos, e passam semanas nas capas e manchetes.
Para quê?
Se o livro do Amaury não é bom e não prova nada, que se escreva isso com todas as letras. O que não dá é para fingir que o livro – resultado de mais de dez anos de pesquisas do repórter – não existe, é um fantasma criado pela blogosfera desvairada.

"Meu amigo Nirlando Beirão, colega de trabalho no R7 e no Jornal da Record News, já comentou o assunto em seu blog e no telejornal com o Heródoto Barbeiro, na sexta-feira. Volto ao tema apenas para fazer as perguntas aí do título, que já repeti mil vezes e ninguém me responde. É para isso que defendem a liberdade de imprensa com tanto fervor e chamam de censura qualquer tentativa de se regulamentar a área de comunicação social"?
Trata-se do exemplo mais descarado de manipulação da informação e do tratamento seletivo das denúncias do “jornalismo investigativo” da velha imprensa.

Para quê e para quem, afinal, serve esta liberdade de imprensa pela qual todos nós lutamos durante os tempos da ditadura, que eles apoiaram, e hoje é propriedade privada de meia dúzia de barões da mídia que decidem o que devemos ou não saber?
E assim a Velha Mídia, como sempre, age como  os três macaquinhos: Nada vê, nada ouve e nada fala. Quando lhe interessa, é claro! (Beth Muniz).

Ricardo Kotscho é Jornalista
Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/liberdade_de_imprensa_para_que_para_quem


HEREROS: Uma Angola que a maioria dos angolanos desconhece. E quando conhece, renega.

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Esta semana fui ver uma belíssima Exposição sobre os Herreros, no Museu da República de Brasília.
Confesso que já havia ouvido falar sobre esse povo considerado excêntrico pela maioria dos angolanos. Após ver a exposição dois sentimentos me ficaram: Admiração e inquietação. Saí do museu com uma deliciosa e perturbadora sensação de ter descoberto mais um pouco sobre as nossas origens.
-As origens:
Escutei os antepassados, os mais velhos que já se foram. Nós fomos nascidos nessa área chamada Calundo Cambete e dali nos metemos em línguas diferentes; quem foi falar uma certa língua passa a pertencer a essa língua, mas todos somos Hereros, tal e qual ao Mukubal.
SOBA MUTILI MBENDULA – MUHIMBA

Não acreditem em boataria!

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Espaço conquistado, é espaço preservado.
Foi o que afirmou ontem (13/12) a presidenta Dilma Rousseff na cerimônia de encerramento da  3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, e negou ontem as persistentes notícias veiculadas em diversos veículos de comunicação do país sobre uma possível extinção da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) na reforma ministerial prevista para acontecer em janeiro.
“Não há qualquer veracidade nas notícias que falam sobre a extinção ou fusão da secretaria, afirmou Dilma”.

A presidenta da República afirmou que o Brasil tem superado obstáculos na conquista de mais espaço para as mulheres e citou que 2011 foi um ano marcado pela conquista da criação da ONU Mulheres - dirigida pela ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet.

A 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres reuniu cerca de três mil brasileiras que discutiram durante três dias, temas como a autonomia econômica feminina, a maior participação das mulheres na política e o fim da violência contra as mulheres. A conferência nacional é o resultado de um processo participativo que mobilizou mais de 200 mil mulheres em todo o país e vai consolidar as propostas das conferências estaduais e municipais.

O Carteiro e O Poeta

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Um dos filmes mais belos a que já assisti, o Carteiro e o Poeta conta a história de Pablo Neruda, o seu exílio na Itália e a do carteiro contratado especialmente para cuidar da correspondência do poeta. Mais que isso: Conta uma história de amizade, esperança e luta. Pablo sempre foi um exilado, mesmo dentro do seu país.
E no Chile, naquele 11 de setembro de 1973 - porque será que a mídia só fala do 11 de setembro americano?, enquanto o governo de Salvador Allende era derrubado por um golpe de Estado liderado pelo general Augusto Pinochet, quase que simultaneamente a casa de Pablo Neruda, na Isla Negra, foi saqueada e seus livros, queimados.  Pablo não se encontrava em casa, mas em um hospital para o tratamento de  câncer de próstata. Desde que escutou no rádio as últimas palavras de seu amigo Salvador Allende, Neruda foi se apagando aos poucos. Finalmente morreu no dia 23 desse mês fatídico.

Esgotada primeira edição do livro Privataria Tucana

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"Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, experimentou ontem a força dos blogues sujos. E, obviamente, da capa da CartaCapital.
O fato é que, na noite de ontem, a editora já não tinha mais cópias do livro Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr.

Todos os 15 mil exemplares tinham sido despachados. A editora foi pega completamente de surpresa pela força de divulgação dos internautas e, durante o dia, teve de improvisar para dar conta de atender aos pedidos das livrarias, que não paravam de chegar.

Houve muitos boatos, inclusive sobre a apreensão do livro. De suspeito, mesmo, só alguns compradores que levaram todo o estoque de duas livrarias (50 livros em cada).
A Geração se especializou em lançamentos guerrilheiros, como o do livro Honoráveis Bandidos, de Palmério Dória, que vendeu mais de 100 mil cópias sem qualquer divulgação na grande mídia.

Há, porém, uma diferença: o livro de Amaury, embora trate de um tema espinhoso — lavagem de dinheiro — traz quase uma centena de páginas de documentos e pode ter desdobramentos políticos e até mesmo jurídicos de longo prazo.

PS do Viomundo: Nossos pedidos de desculpas aos leitores. Ontem, por uma lastimável falha técnica, o blog subiu uma janela para transmissão do twitcam que nos deixou na mão, sem que pudessemos corrigir a tempo. Felizmente, outros blogues supriram nossa deficiência.
PS do Viomundo2: Emediato ofereceu uma cópia do livro para ser sorteada entre os leitores do Viomundo. Deixem os nomes nos comentários, pois".

Obrigado.
Luiz Carlos Azenha



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