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Dez razões para votar em Dilma

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“A vida é feita de escolhas, que vão das mais simples, às que trazem conseqüências e produzem efeitos concretos sobre o futuro de milhões de pessoas”.

Eric Nepomuceno.

*****

O texto que publico hoje não é meu.  O que não significa que eu não poderia  tê-lo escrito, já que concordo integralmente com o seu conteúdo.

Mas, para porque perder tempo escrevendo, se o artigo do Eric revela exatamente o que penso sobre o amanhã, dia 5 de outubro.

São 10 as razões. 

E não são razões pequenas, pelo menos para quem sonha com um futuro melhor para o Brasil. Um futuro em que todos estejam contemplados, especialmente os que durante décadas foram excluídos das oportunidades econômicas e sociais. 

E existem dados que mostram de maneira clara o que foi experimentado pelos até então desfavorecidos: em oito anos, 42 milhões e 800 mil brasileiros abriram, pela primeira vez na vida, uma conta corrente em um banco. Ou seja: um contingente de brasileiros, que equivale a uma Argentina - país em que estive recentemente - inteira, experimentou um câmbio efetivo em sua economia.

Para quem nunca encontrou problemas para abrir uma conta bancária, ter acesso ao ensino técnico e superior, cinema, crédito, teatro, viagem de avião, comida na mesa, casa própria, e outros itens mais, talvez esta informação seja irrelevante. Mas, a questão é: as janelas de oportunidades que se abrem quando se tem a possibilidade de ter crédito e outros benefícios são infinitas.

Além é claro, de ser um direito de todos.

Portanto, sem mais delongas, convido-os a ler aqui, todas as 10 razões que me fazem votar na Dilma na eleição de amanhã.

Bom voto!

O meu Complexo

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É o Complexo da Maré.

Onde, relembrando Adoniran Barbosa, me maloquei por um longo período.

Inaugurado em 2006, no governo Lula, o Museu da Maré, no complexo da Maré, que é margeado pela Avenida Brasil, na zona norte da cidade, está sob ameaça de despejo.

Um acervo de mais de 5 mil fotos, uma biblioteca, a reconstrução cenográfica de um bairro - incluindo uma casa de palafita, além de oficinas para crianças, terão de se mudar. 

O Museu da Maré - onde o material está reunido e onde funcionam serviços à comunidade - não conseguiu renovar o contrato do imóvel onde está instalado há oito anos. O Grupo Libra, da empresária Celina Torrealba Capri, cedeu o espaço gratuitamente para o museu. O acordo chegou ao fim e o despejo está previsto para 9 de dezembro, prazo limite da notificação. A data prevista para a saída do museu é simbólica pois antecede o Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro. 

Considerado referência internacional na museologia social, por reunir imagens, depoimentos e objetos pessoais de moradores, a instituição, dedicada à memória da comunidade, ocupa galpões em uma área valorizada pela ocupação militar - que chegou em abril deste ano, com a instalação de uma unidade de Polícia Pacificadora. 

Os galpões da Avenida Maxwell, em Bonsucesso, recebem centenas de visitantes por semana e também presta atendimento a jovens. O museu tem convênios com o governo do estado, a Petrobras e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que com frequência envia alunos para conhecer a instituição.

O viajante imóvel

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Se não me engano, no dia de hoje, em 1883, nasceu Sandokan, príncipe e pirata, tigre da Malásia.

Sandokan brotou da mão de Emilio Salgari, como outros personagens que acompanharam a minha infância.

O pai, Emilio Salgari, havia nascido em Verona, e nunca navegou além da costa italiana.

Nunca esteve no golfo de Maracaibo, nem na selva de Iucatã, nem nos portos de escravos da Costa do Marfim, nem conheceu os pescadores de pérolas das ilhas Filipinas, nem os sultões do Oriente, nem os piratas do mar, nem as girafas da África, nem os búfalos do Velho Oeste.

Mas graças a ele, eu sim, estive, eu sim, conheci.

Quando a minha mãe não me deixava ir além da esquina de casa, os romances de Salgari me levavaram a navegar os sete mares do mundo e outros mares mais.

Salgari me apresentou a Sandokan e a lady Mariana, seu amor impossível. A Yáñez, o navegador. Ao Corsário Negro e a Honorata, filha de seu inimigo, e a tantos amigos que ele havia inventado...

... para que o salvassem da fome e o acompanhassem na solidão.

*****
Eduardo Galeano, Os Filhos dos Dias.

Quem disse que as Rosas não falam?

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A partir de hoje, e durante 30 dias o mundo terá a cor da Rosa cor de rosa.

O Congresso Nacional amanheceu Rosa.

Certamente outros pontos políticos, turísticos, patrimoniais e culturais do mundo e do Brasil ficarão da mesma cor.

É mais um Outubro Rosa começando.

A Campanha Outubro Rosa busca conscientizar mulheres e homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. 

O movimento, realizado em vários países, teve inicio nos Estados Unidos na década de 1990, e chegou ao Brasil em 2008, com o governo Lula. 

Em Brasília, outros monumentos serão iluminados por iniciativa dos Governos Federal e do Distrito Federal.

O Outubro Rosa prevê ações durante todo o mês em várias cidades do país. O movimento remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.

“Essa é uma campanha que mobiliza a sociedade porque não há nenhuma mulher que vendo a campanha não pense sobre a necessidade de se fazer os exames preventivos para garantir a sua vida”, foi o que destacou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

E aproveitou para lembrar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece às mulheres o acesso aos exames preventivos.

Hoje, 1º de Outubro, o Mundo terá como linguagem a cor da Rosa cor de rosa.

Existem situações em que até os idiotas perdem a modéstia

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A imortal frase acima, claro, não é minha, mas do grande Nelson Rodrigues, que morreu em 1980, e não sabe o que perdeu de lá para cá.

Vira e mexe meu amigo Nelson Jobim cita esta frase do seu xará ao comentar os assuntos da semana nos nossos encontros aos sábados aqui no boteco da esquina de casa.

Nunca, porém, esta perfeita definição de Nelson Rodrigues pôde ser tão bem aplicada como na participação do candidato Levy Fidelix no debate entre presidenciáveis promovido pela TV Record na noite deste domingo.

Antigamente, nos tempos de Nelson Rodrigues, estes tipos eram mais discretos, andavam pelos cantos, raramente se manifestavam e jamais se candidatariam a presidente da República.

A participação deste e de outros nanicos folclóricos na atual campanha presidencial serve apenas para demonstrar a falência do sistema político-partidário-eleitoral no nosso país. 

É triste e preocupante.

Quem já escreveu tudo a respeito deste deprimente episódio foi meu colega Marco Antonio Araújo, em seu blog "O Provocador", publicado nesta segunda-feira, no R7. Está lá tudo o que eu gostaria de escrever sobre o assunto.

Não vou nem repetir o que o homofóbico presidenciável disse no debate. Quem tiver estômago, pode ver a barbaridade neste link.

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