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“M, o Vampiro de Dusseldorf”

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É certamente um dos maiores filmes da história de um assassino de crianças que coloca uma cidade em pânico.

A polícia pressiona por todos os lados, mas ele parece inapreensível.

Tanta pressão policial, no entanto, acabou por atrapalhar a vida de todos os outros bandidos da cidade. No que eles decidem que o melhor a fazer era procurar o assassino e dar um fim nele.

A cena final é antológica: capturado, o assassino é julgado por um tribunal composto de bandidos travestidos de juízes. Um termina acusando o outro, criando uma situação na qual todos estão errados e todos têm razão.

Bem, é difícil seguir as discussões recentes sobre impeachment sem pensar nesta cena final do filme de Lang: bandidos querendo julgar bandidos para ver se, ao final , tudo volta ao normal e os criminosos travestidos de juízes possam continuar a fazer seus negócios em paz.

Afinal, quem acusa o governo é, em grande parte, uma oposição envolvida até o pescoço no mesmo mar untuoso de lama. O que não poderia ser diferente, já que ela partilha exatamente as mesmas práticas políticas, chega até a usar os mesmos agentes corruptos, embora seja um pouco mais esperta na arte da blindagem e da fala dura.

Bom começo e sem partidarização

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E sem a Teoria do Domínio do Fato, pela qual foi possível condenar sem provas.

A melhor notícia até aqui é que Janot não virou um heroi da direita

A lista de Janot, pelo que se sabe dela até agora, tem desde já uma virtude: provocar queixas à direita e à esquerda.

Parece ser um sinal de que Janot escapou da “partidarização” em seu trabalho, ao contrário do juiz Sérgio Moro.

A direita reclama de Janot porque ele não fez um trabalho para matar o PT. A grande nostalgia conservadora é o Mensalão, um circo cujo objetivo era massacrar o PT em praça pública.

Porta-vozes da direita saíram chutando Janot. Reinaldo Azevedo, na Veja, disse que tudo começava “muito mal”. Merval Pereira, no Globo, comprou a tese de Renan e Eduardo Cunha de que eles estariam na lista para beneficiar o governo.

Merval parecia esquecer que os dois, Renan e Cunha, foram citados pelos delatores como alvos de propinas. Para Merval, lista boa é lista com petista, e vamos ficando por aí.

Janot não é um heroi da direita, e isso é animador.

Bolsa Família mantém frequência escolar de 96% das crianças e jovens beneficiários

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Foto: Família beneficiária do programa no Rio Grande do Sul: melhorias no ensino com manutenção da frequência.

Norte e Nordeste têm maiores índices.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) divulgou no dia 19/2, que mais de 96% das crianças e jovens de famílias beneficiárias do Bolsa Família no país cumprem atualmente a frequência escolar mínima exigida como contrapartida do programa. Esse dado é ligeiramente inferior à pesquisa anterior, de fevereiro e março do ano passado, quando foi apurado o cumprimento por 96,8% dos estudantes.

O novo dado foi obtido pelo acompanhamento da frequência de 15,7 milhões de alunos nos meses de outubro e novembro de 2014. Esse total representa representa 91,7% dos 17,1 milhões de estudantes com o perfil de acompanhamento. O resultado significa o segundo melhor desempenho da série histórica, desde 2005. Significa também que 15,1 milhões de alunos tiveram presença de 85% da carga horária (de 6 a 15 anos) e 75% (16 e 17 anos).

A coordenadora-geral substituta de Acompanhamento das Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Daniela Arsky, afirma que “o resultado acima dos 90% reflete a parceria federativa, o esforço dos municípios e o trabalho intersetorial do MDS com o Ministério da Educação”.

Dos resultados regionais, destacam-se Norte e Nordeste, que têm frequências mais altas do que a média nacional. Nessas regiões, foram acompanhados respectivamente 92% e 91,4% dos alunos beneficiários. Desse universo, 98,5% dos alunos da região Norte (2,3 milhões) cumpriram a frequência mínima exigida. No Nordeste, cumpriram a condicionalidade 97,6% dos mais de 7,3 milhões de alunos acompanhados.

Na cidade de São Paulo, onde 332.658 alunos foram acompanhados, representando 89,5% do total de cadastrados, o cumprimento da frequência é de 89,8%. Nos dados divulgados hoje pelo MDS há também várias cidades em que o cumprimento da frequência ocorre em 100% dos alunos acompanhados, como Almino Afonso (RN), São Francisco do Piauí (PI) e Irani (SC).

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Será que esses números explicam o "por que" de tanto ódio dos coxinhas aos programas de inclusão social - iniciados nos governos Lula e continuados no governo Dilma -, aos nordestinos, nas redes sociais?

É provável... é provável...

Pela lógica, pobre tem mais é que morrer de fome, não estudar, não ter futuro, virar marginal e ser morto pela polícia.

Sempre foi assim...

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Se você acreditar em tudo que ler, continuará sendo.

A "grande" mídia não tem Nação. 

Não tem compromisso com a verdade. Não está nem aí para os interesses da maioria da população e muito menos com a legalidade institucional e o Estado de Direito Democrático. No popular: a Democracia.

A "grande " mídia é por natureza uma golpista, e só se preocupa com os seus próprios interesses econômicos. Em outras palavras: ganhar dinheiro e aumentar o seu império - como na atual novela das nove.

Assim é aqui e no mundo. Na atualidade e nos tempos idos...

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Em 1815, Napoleão Bonaparte fugiu de sua prisão na Ilha de Elba e fez a viagem de reconquista do trono da França.

Marchava passo a passo, acompanhado por uma tropa crescente, enquanto o jornal Le Moniteur Universel, que havia sido seu órgão oficial, assegurava que os franceses estavam loucos de vontade de morrer defendendo o rei Luís XVIII, e chamava Napoleão de violador à mão armada do solo da pátria, estrangeiro fora da lei, usurpador, traidor, praga, chefe de bandoleiros, inimigo da França que ousa sujar o solo do qual foi expulso, e anunciava: Este será seu último ato de loucura.

No final o rei fugiu, ninguém morreu por ele, e Napoleão sentou-se no trono sem disparar um tiro.

Então o mesmo jornal passo a informar a  feliz notícia da entrada de Nopoleão na capital provocou uma explosão súbita e unânime, todo mundo se abraçava, os vivas ao Imperador enchem o ar, em todos os olhos há lágrimas de alegria, todos celebram o regresso do herói da França e prometem à Sua Majestade o Imperador a mais profunda submissão.

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Los Hijos de los Días
Libertadoras brasileiras.

No dia de amanhã, 3 de março, em 1770, o reinado de Teresa de Benguela em Quariterê terminou. Foi um santuário de liberdade dos escravos fugidos no Brasil.

Durante vinte anos, Teresa enlouqueceu os soldados do governador de Mato Grosso. Não conseguiram apanhá-la viva.

Nos esconderijos das florestas, houve umas quantas mulheres que além de cozinhar e parir foram capazes de competir e de mandar, como Zacimba Gambá, no Espírito Santos. Mariana Crioula, no interior do Rio de Janeiro. Zeferina, na Bahia e Felipa no Tocantins.

No Pará, nas margens do rio Trombetas, não havia quem discutisse as ordens de Mãe Domingas.

No vasto refúgio de Palmares, em Alagoas, a princesa africana Aqualtune governou uma aldeia livre, até que foi incendiada pelas tropas coloniais em 1677.

Ainda existe, e se chama Conceição das Crioulas, em Pernambuco, a comunidade que duas negras fugitivas, as irmãs Francisca e Mendecha Ferreira, fundaram em 1802.

Quando as tropas escravistas andavam por perto, as escravas liberadas enchiam de sementes suas frondosas cabeleiras africana.

Como em outros lugares das Américas, transformavam suas cabeças em celeiros, para o caso de ter que sair correndo em disparada.

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Los Hijos de los Días

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