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A tua saudade corta feito aço de navaia...

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O coração fica aflito
bate uma a outra faia,

Os oio se enche d'dágua,
que até a vista se atrapaia...

Vou pegar o teu retrato
vou botar numa medáia,

Vou pindurar no meu peito,
que é onde o coração trabaia...

*****
Para a minha mãe,
Aonde quer que esteja.

Te amo Mãe.



Não fala com pobre...

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Na banca do destino,

Quando tudo termina,

Só terra por cima...

E na horizontal.



A Besta do Apocalipse é de Brasília

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Laerte: A Besta evangélica

Se alguém quiser saber como as bancadas da bala e a evangélica estão atirando o Brasil no século passado, é preciso prestar atenção nele.

Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, Bessa, que foi relator da comissão da maioridade penal na Câmara, contou como encontrou uma solução simples e genial para a questão da criminalidade.

“Daqui a uns vinte anos, nós vamos reduzir pra 14, depois pra 12, e vai baixando, até chegar na barriga da mulher”, afirmou.

“Até lá, os cientistas já descobriram uma forma de descobrir se o moleque é criminoso e então não vai deixar nascer. Aí vai resolver o problema”.

A frase foi pinçada pela revista Fórum. Diante da repercussão, Bessa publicou um desmentido, dizendo que nunca “falou em aborto”. O jornalista inglês acabou por colocar no ar o áudio completo da conversa.

Na gravação, ouve-se o repórter, estupefato, perguntar ao interlocutor: “Desculpa, você está falando sério?” Sim, claro que estava falando sério. Bessa não se faz de rogado e repete tudo.

O inventor da pena de morte preventiva é deputado federal pelo Paraná e ex-delegado. Figura controvertida, valentão de filme do Mazzaroppi, ficou famoso quando chamou para a briga jovens que o vaiavam quando subiu no palco de um show em 2009. “Tudo vagabundo”, diz ele, ao microfone.

A eugenia que está pregando já teve seu momento no Brasil. O artigo 138 da Constituição de 1934 estabelecia o seguinte: “incumbe à União, aos Estados e aos Municípios, nos termos das leis respectivas, estimular a educação eugênica”. Ela foi aplicada a “órfãos e abandonados, pretos ou pardos, débeis ou atrasados”.

"Para que serve a Veja?"

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Veja
Em resposta a uma matéria da Veja, intitulada “Para que serve o Pan?” e que desvalorizava os Jogos Pan-Americanos, a TV Record publicou um artigo em seu site que pergunta: “Para que serve a Veja?”. O artigo, assinado por Celso Fonseca, conta a história de atletas como as irmãs Luana Vicente e Lohaynny Vicente, nascidas no morro da Chacrinha, no bairro carioca de Jacarepaguá, e que conquistaram a medalha de prata no Badminton no Pan de Toronto, como exemplo da importância dos jogos. “Veja ignora assim os esforços de todos os 590 atletas brasileiros enviados ao Pan, 314 homens e 276 mulheres que compõem nossa melhor geração olímpica”.

Para que serve a Veja? Ou por que revista quer sepultar sonhos e incríveis histórias de superação de atletas

Não seria melhor perguntar, então: Para que serve a Veja?".

As irmãs Luana Vicente e Lohaynny Vicente, de 21 e 19 anos, tiveram uma infância pobre nas vielas da comunidade do morro da Chacrinha, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ainda bem crianças viram o pai, chefe do tráfico do morro, ser morto num confronto com a polícia. O que vem a seguir é daquelas improváveis histórias brasileiras, que parecem escritas como fábulas de superação.

As duas são hoje fenômenos num esporte tão improvável quanto a trajetória de ambas: o badminton. Luana e Lohaynny asseguram um feito inédito ao esporte brasileiro com a medalha de prata no Pan de Toronto a ponto de serem chamadas de irmãs “Williams” do Brasil, comparação às grandes tenistas americanas. Como se sabe, o badminton utiliza raquetes e uma peteca.

Por projetar atletas como as irmãs Luana e Lohaynny é que o Pan é tão importante. Afinal é hora de adquirir mais experiência e confiança para o que vem pela frente: as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, a primeira realizada no Brasil. Mas não é assim que pensa a revista semanal Veja.

O dia em que Recife parou

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Boato sobre estouro da barragem Tapacurá completa 40 anos

Por incrível que pareça, boato também faz aniversário. 

Há exatos 40 anos, em 21 de julho de 1975, a capital do Pernambuco parou em desespero, caos e correria. Uma notícia devastadora anunciou o rompimento da barragem de Tapacurá e a onda gigante que devastaria a cidade.

Na época, informações truncadas e as constantes enchentes ocorridas no estado deixaram a população do Recife em alerta. Isso facilitou a crença no boato e o descontrole foi tanto, que pessoas saíram às ruas correndo para tentar escapar da enxurrada de água, enquanto outras buscaram abrigo nos prédios da capital.

No rádio, a notícia de que a população estava desesperada por causa de um estouro na barragem ajudou a propagar a mentira. 

Algo bem semelhante à famosa Guerra dos Mundos, que resultou em histeria coletiva depois de ser narrada por Orson Welles nos Estados Unidos em 1938.

Em 2011, ressuscitaram o estouro da Tapacurá e a versão online do boato chegou aos trending topics do Twitter. Propagada na internet, a mentira se espalhou mais rápido, deixou mais pessoas apavoradas e demorou um tempo até perceberem que a informação era falsa, de novo. 

Há quem acredite que basta uma enchente para essa história aparecer outra vez. 

E há quem acredite em tudo que é publicado na internet... 

... E na Chamada "grande imprensa".

Esse texto está publicado no Boatos.org. Clique aqui para entender mais sobre a história.

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