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Maomé e a água sagrada

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Nos tempos da Santa Inquisição, os espanhóis que tomavam banho eram suspeitos de heresia muçulmana.

A adoração da água vinha de Maomé.

Maomé havia nascido no deserto, havia fundado a religião dos perseguidores das águas.

Ele dizia que o Deus, chamado de Alá, tinha mandado dizer: no caminho da salvação, era preciso rezar cinco vezes por dia, flexionando o corpo atá que o queixo tocasse o solo, e antes de cada reza era preciso se purificar com água.

- A limpeza é a metade da fé - dizia.

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Os Filhos dos Dias,
Eduardo Galeano.

Ah... Insensatez...

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Uma voz suave é um bálsamo para os ouvidos.

E não é Insensatez...

O ato de ouvir deveria ser universal, assim como a boa música.
-Não envelhece nunca.
-Também não morre.
E foi assim, se deixando ouvir que surgiu a Bossa Nova.

E no início...

Tom Jobim não gostava de Elis Regina. Preferia a Nara Leão, a musa...

Elis por sua vez, também não gostava do Tom. Só passou a gostar dele depois se casou com Ronaldo Bôscoli. A partir dai virou a melhor interprete das músicas do maestro. Nara era noiva de Bôscoli que a trocou pela Maysa - durante uma viagem que fizeram a Argentina. Mais tarde ele se casou com Elis. Wilson Simonal era de outra vertente da Bossa Nova. Aquela enquadrada pela Rede Globo. Foi banido do movimento depois que virou "dedo duro" da ditadura militar, acusado der ter dedurado várias pessoas no meio artístico, entres estes: Chico, Caetano, Gil, Geraldo Vandré (que até hoje nega), Elke Maravilha e o maestro Erlon Chaves.

Miucha, irmã do Chico, apaixonou-se pelo João Gilberto - o do Banquinho e um Violão. Da união nasceu uma filha, Bebel Gilberto. O apresentador Flávio Cavalcante, famoso à época, apesar de ser de direita, deu abrigo a muitos artistas em seu sítio em Petrópolis, ate que pudessem sair do país.

Alguns anos depois surgiu outro movimento: a “A Nova Bossa Nova”. Sem gritos...
E assim caminhou e caminha a Bossa Nova, no Brasil e no mundo.

Dia 25/01 é dia da Bossa Nova! 

Patrimônio Cultural Imaterial,

As mangueiras estão de luto, e as mangas de sentimento...

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Coco do pé de manga

As mangueiras estão de luto 
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga 
Pra fazer um apartamento

Um pé de manga, um pé de cupuaçu
Um pé de jaca, um pé de coco
E um lindo pé de caju
Como é que pode tamanho descabimento
Derrubar um pé de manga
Pra fazer um apartamento

As mangueiras estão de luto
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga
Pra fazer um apartamento


Um pé de manga, pé de jaca
Pé de pinha, de pitomba, graviola
Daquelas bem papudinha
Como é que pode um cabra sem atributo 
Derrubar um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

As jacas de sentimento 
E as jaqueiras estão de luto
Derrubaram um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

Um pé de jaca, um pezinho de romã
Jambeiro, tamarineiro
Banana prata e maçã
Como é que pode um cabra sem-vergonhento
Derrubar um pé de jambo
Pra fazer um apartamento

Nara, Chico, João e Maria

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Nara Leão completaria em janeiro de 2016, 74 anos.

E, com certeza, cantaria ainda mais serena, sempre lembrando de sucessos da Bossa Nova e descobrindo novos ritmos.

Sim, descobrindo, porque foi Nara que chamou a atenção e reuniu em sua casa, em Ipanema, nomes como Vinicius de Moraes a novos talentos, entre eles, Edu Lobo, Carlos Lyra e Toquinho.

Ainda foi pioneira na interpretação de versões de grandes sucessos da música internacional, mas com letras que eram transformadas para a realidade brasileira pelas mãos de Nelson Motta.

Outra novidade: gravou Roberto Carlos em uma época em que os nomes ligados a Bossa nem se relacionavam com os chamados ídolos do Iê Iê Iê.

Nara era assim, suave e cheia de energia. 

Morreu muito jovem, aos 47 anos. 


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Fonte: EBC

A intolerância

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A intolerância é a imbecilidade à procura de uma multidão. 

É o espetáculo da estupidez com entrada franca, mas todos pagam caro ao final, quando as portas são fechadas, uma após outra. 

A intolerância é o ofício de trucidar inocentes.  Por isso o ódio é um requisito - veneno trazido em embalagem de remédio. O ódio justifica culpar, perseguir, condenar e executar pessoas que não merecem ser tratadas como pessoas, nem mesmo como adversários, e sim como inimigos.

A intolerância é uma seita cultuada e inculta. Com ideias em falta, os xingamentos sobram. A narrativa dos intolerantes não é a de contar histórias, mas a de encontrar culpados. O discurso dos intolerantes não é a conversa e a argumentação, é a ofensa. 

Os intolerantes não são burros. Quem dera fossem. Burros são criaturas simpáticas, pacíficas, úteis, laboriosas, respeitadoras. Sequer fazem asneiras, ao contrário do que se lhes atribui. Burros relincham, mas não gritam nem ofendem. Burros cometem erros, mas, nunca, injustiças.

A intolerância é um Mar Morto salgado até trincar. É um monumento granítico impermeável ao bom senso. É a corrupção da alma - por isso, a corrupção é seu assunto predileto. 

A intolerância é obscena, pois desconfia que tudo é uma vergonha. A perseguição seletiva apresenta-se como seu principal espetáculo, protagonizado por heróis da repressão. 

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