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Os 74 anos de talento e indignação do Desportista do Século

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De Muhammad Ali.

"Não sei quem foi o maior de todos, mas, certamente, Ali foi o melhor cidadão que já lutou boxe peso-pesado". As palavras são do pugilista George Foreman, declaradas no documentário Champions Forever (1989).

O Documentário revela o respeito que o posicionamento político de Ali contra o racismo nos Estados Unidos provocava nas pessoas.  O boxeador lutava há 32 anos contra o mal de Parkinson e morreu nesta sexta-feira (3), no Arizona (EUA) 

Além de revolucionar o boxe peso-pesado, o atleta, que convivia com os líderes negros Martin Luther King e Malcon-X. Enfrentou a segregação racial americana em um dos momentos mais agudos. 

Em 1967, também alegando motivos religiosos, ele se recusou a legitimar a guerra do Vietnã: “Vietcong nenhum me chama de “nigger” (termo pejorativo comumente usado pelos racistas americanos). 

Ali preferiu ficar sem o título, sem os muitos milhões de dólares que teria ganhado, sem o direito de exercer sua profissão - em razão da inacreditável pena de suspensão por tempo indeterminado que recebeu da máfia do pugilismo. Para sobreviver o atleta passou a dar palestras nas universidades. 

A recusa resultou no banimento de Ali do boxe por três anos. Além disso, foi sentenciado a cinco anos de prisão e ao pagamento de multa de US$ 10 mil.  Aguardando o processo em liberdade, Ali voltou aos ringues em 1970, quando nocauteou o adversário Jerry Quarry. Em 1971, a Suprema Corte dos Estados Unidos retirou as acusações de insubmissão, encerrando o imbróglio judicial.

O nome de nascimento de Ali é Cassius Marcellus Clay Jr, nascido em Louisville, no estado de Kentucky, em 17 de janeiro de 1942. A mudança de nome ocorreu quando ele se converteu ao islamismo.


Ágil, enquanto os atletas do peso-pesado eram grandalhões e lentos, Ali mudou a história da categoria. Foi campeão olímpico em 1960, nos Jogos de Roma. Conquistou o título dos pesos pesados em 64, após vencer Sonny Liston.

O Outro Lado do Paraíso

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A política pelo olhar de uma criança.

Em 1963, quando o Brasil vivia uma turbulência política que culminaria com o golpe, Antonio Trindade (Eduardo Moscovis) se encantou com as propostas de reforma do presidente João Goulart e saiu em busca da terra bíblica de Evilath, o paraíso na terra. Com a promessa de que a construção de Brasília possibilitaria uma vida melhor, com trabalho e dignidade, Antonio saiu de Minas Gerais com a mulher, Nancy Emediato (Simone Iliescu), e os três filhos para tentar a sorte e realizar o sonho de, finalmente, viver bem.

Esta é a trama de O Outro Lado do Paraíso, filme de André Ristum que estreia nesta quinta-feira (2) nos cinemas. Baseado no livro homônimo e autobiográfico do jornalista mineiro Luiz Fernando Emediato, a história é narrada por Nando (Davi Galdeano), o filho de 12 anos que é obrigado a acompanhar os pais nesta aventura. Cheio de amor, admiração, orgulho e, muitas vezes, tristeza, o menino relata a busca alucinada do pai por um futuro melhor, os laços de solidariedade que se costuraram entre os trabalhadores e dentro da comunidade de Taguatinga, onde moraram.

Antes de decidir que se mudariam para a capital nacional, Antonio Trindade vivia na estrada à procura de trabalho, e sua mulher se sentia muito solitária. Em Brasília, Nancy tem a impressão que, enfim, tinha encontrado seu porto seguro, um lugar seguro que traria tranquilidade para toda a sua família. A vida ali seria simples porém feliz, onde sempre poderiam contar com a ajuda dos vizinhos, da igreja e dos companheiros de trabalho de Antonio.

A filha adolescente, Suely (Camila Márdila, de Que Horas Ela Volta) logo se apaixonou por Ricardo (Iuri Saraiva), um jovem soldado que se encantou pela moça. Já Nando, ainda contrariado com a mudança, continuava a sofrer a ausência de seu primeiro amor, que havia deixado em Minas. Mas quando o menino conhece Iara (Maju Souza), filha de sua professora Iolanda (Adriana Lodi), sua vida também começa a ganhar outras cores. Brota no garoto dois novos amores: a paixão pelos livros e pela atrevida Iara. É exatamente aí que nasce seu desejo (futuramente realizado) de tornar-se escritor.



Cultura inútil: Onde está a honestidade? Parte III

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Contiuando...

O que se disse sobre honestidade:

Eu: “As CPIs são exemplares na punição da corrupção. Nelas, os parlamentares pegos com a mão na massa são interrogados e julgados pelos que não foram pegos”.

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Em nome da boa
Governança
A ética dança

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Francisco Quevedo: “A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar”.

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Antônio Lobo Antunes: “Não há honestidades possíveis. Ou há honestidade ou não há”.

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Baltasar Gracián y Morales: “Não há ninguém mais fácil de enganar do que um homem honesto; muito crê quem nunca mente, e confia muito quem nunca engana”.

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Warren Buffett: “A honestidade é presente caro. Não espere isso de pessoas baratas”.

Cultura inútil: Onde está a honestidade? Parte II

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Bom, já que temos o tema honestidade na ordem do dia, selecionei pensamentos sobre ele, mas, antes de entrar neles, cito uma fala de Rui Barbosa (antiquíssima, portanto), muito lembrada: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.


Barão de Itararé: “Deve haver honestidade entre os ladrões”.

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Barão de Itararé, de novo: “A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele”.

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Barão de Itararé, mais uma vez: “Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados”.

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Anton Thekov: “Eles são honestos: não mentem sem necessidade”.

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Tchekov, de novo: “Todos nós sabemos o que é uma ação desonesta, mas o que é a honestidade nisso, ninguém sabe”.

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Bocage: “A quem torpe nasceu, nenhum defeito adorna”.

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Capistrano de Abreu: “O termômetro da dignidade poucos graus vai acima do zero; mas abaixo a graduação não tem fim”.


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Émile Zola: “Que patifes, as pessoas honestas”.

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