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Viva Dylan!

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A secretária permanente da Academia Sueca, Sara Danius, fez hoje o anúncio do Nobel de Literatura para Bob Dylan. 

- Bob Dylan foi "um grande poeta na tradição poética inglesa", afirmou Sara.

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Em uma curta entrevista após anunciar o Nobel de Literatura para o cantor e compositor norte-americano Bob Dylan, a secretária permanente da Academia Sueca, Sara Danius, disse que Dylan mereceu o prêmio por ser "um grande poeta na grande tradição poética inglesa".

"Ele encarna essa tradição", disse Sara, lembrando que há 54 anos o cantor, poeta e compositor se reinventa, criando novas identidades.

Instada a escolher uma canção emblemática do Nobel da Literatura, Sara Darius disse que o álbum Blonde on Blonde, de 1966, "é um exemplo extraordinário da sua forma brilhante de rimar e do seu pensamento pictórico".

A representante da Academia Sueca lembrou ainda, quando questionada sobre a especificidade da poesia de Dylan, que foi escrita para ser cantada e que também Homero e Safo, há mais de 2 mil anos, escreveram poesia para ser ouvida.

Atribuído pela primeira vez em 1901, ao francês Sully Prudhomme, o Nobel da Literatura, um dos mais mediáticos ao lado do Nobel da Paz, é sempre anunciado a uma quinta-feira, normalmente na primeira semana de outubro, na mesma semana em que os outros quatro prêmios criados por Alfred Nobel são anunciados.

Este ano, no entanto, o prêmio para a área da Literatura é o último a ser anunciado, algo que a Academia Sueca atribuiu a questões de calendário, mas que os meios de comunicação suecos suspeitam dever-se à dificuldade dos membros em chegar a um acordo sobre um nome.

Desde 1901, quando os prémios Nobel foram atribuídos pela primeira vez, foram entregues 108 prémios Nobel da Literatura, 14 dos quais a mulheres.

Os prêmios Nobel nasceram da vontade do químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) de doar a sua imensa fortuna para o reconhecimento de personalidades que prestassem serviços à humanidade.

O inventor da dinamite expôs este desejo num testamento redigido em Paris em 1895, um ano antes da sua morte. Os prêmios foram atribuídos pela primeira vez em 1901.



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Fonte: Da Agência Lusa, Texto e Imagem.

A Banda bucólica e a Disparada telúrica completam 50 anos.

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Zuza (foto): "A expectativa era tão grande que alguns cinemas e teatros chegaram a suspender suas sessões"
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São Paulo – "Com essas duas músicas, a bucólica A Banda e a telúrica Disparada, o II Festival da TV Record mostrou para os brasileiros de todas as classes sociais a grandeza de sua música popular, um bem dotado do mais alto valor artístico do qual tinham por que se orgulhar." Com o parágrafo final do capítulo dedicado ao festival organizado pela Record em 1966 (o primeiro havia sido realizado em 1960), no livro A Era dos Festivais - uma parábola, o pesquisador Zuza Homem de Mello resume em certa medida o que foi a noite de 10 de outubro de 1966 – como neste ano, uma segunda-feira –, no teatro que funcionava na Rua da Consolação, região central de São Paulo.

Era o momento da decisão com as 12 finalistas, depois de três eliminatórias, em 27 e 28 de setembro e 1º de outubro. Nada menos que 2.635 canções haviam sido inscritas. Desde que foram apresentadas, A Banda, de Chico Buarque, e Disparada, de Geraldo Vandré e Theo de Barros, concentraram as atenções do público. A música de Chico, um jovem ainda pouco conhecido, de 22 anos, foi interpretada por Nara Leão. A de Vandré, 31 anos, que acabara de ganhar o festival da Excelsior com Porta Estandarte (parceria com Fernando Lona), foi defendida por Jair Rodrigues, o que surpreendeu muita gente.

"Ninguém imaginava que o Jair Rodrigues fosse capaz daquele jeito", lembra Zuza. O intérprete tinha a justificada fama de brincalhão, o que levou Vandré a adverti-lo: Cachorrão (apelido de Jair), cuidado com a minha música, que é coisa séria. O cantor xingou o compositor, que se desculpou. Mas Jair, indicado por Hilton Acioli, do Trio Marayá, tinha muito mais que irreverência. Zuza destaca a "cancha" do intérprete, que começou a carreira como crooner no interior paulista e era capaz de cantar de tudo.

Em 2008, Jair Rodrigues diria compreender os motivos da desconfiança. "Cachorrão pra lá, Cachorrão pra cá, eu plantava bananeira... A minha imagem mudou a partir daí, de Disparada. Talvez a força das palavras do Geraldo me abriu a cabeça." Dona Conceição, mãe de Jair, profetizou: Essa musca (como ela pronunciava) é muito bonita, meu filho. Se você defender, você vai ganhar (o festival). No vídeo disponível no Youtube, ela aparece no palco da Record, enquanto Jair canta.




Disparada era "uma total novidade em todos os aspectos", em interpretação, arranjo, conteúdo, formato. "Não era visível que havia uma primeira e uma segunda parte", diz Zuza. Uma música comprida, "mas que a gente não sentia que era cumprida". Sem contar, acrescenta, o uso da famosa queixada de burro, que "dava uma conotação instrumental totalmente inusitada".

Ele vê A Banda como uma "canção visivelmente menor na obra de Chico Buarque, que foi crescendo numa dimensão extraordinária". A composição foi ficando "para trás", mas na época foi uma "febre", lembra Zuza, cantarolando um trecho. "Era uma música gostosa de ouvir e de cantar."

NA QUEBRADA

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Mostra cultural gratuita celebra 15 anos da Cooperifa.

Dos dias 15 a 23, coletivo realizará apresentações de teatro, música, saraus, debates e cinema na periferia da zona sul de São Paulo. Criolo encerrará a programação

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São Paulo – Em outubro, a Cooperifa, coletivo de vanguarda na produção cultural periférica de São Paulo, comemora 15 anos e, para celebrar, realiza a 9º Mostra Cultural da Cooperifa, entre os próximos dias 15 e 23. Entre as principais atrações está shows do rapper Criolo e da sambista Fabiana Cozza, debate com o cineasta Renato Cândido e uma edição especial do sarau da Cooperifa com a tradicional “chuva de livros”, na qual milhares de publicações serão distribuídas para os participantes. Toda a programação é gratuita.

Na mostra, o público tomará contato com o trabalho de nomes já consolidados do cenário cultural brasileiro, assim como o de outros menos conhecidos. As escritoras Cidinha Silva e Ana Maria Gonçalves, por exemplo, dividem uma das mesas de debate com a jovem poeta Jeniffer Nascimento. Também são presença confirmada os escritores Marcelino Freire, Akins Kintê e Elizandra Souza. Haverá ainda apresentações especiais do Balé Capão Cidadão e do balé afro Kotebam.

O Cinema na Laje, evento realizado durante o ano inteiro pela Cooperifa, terá edição especial no dia 17, com presença do cineasta Renato Cândido, que participará de um debate com o público após a exibição dos três filmes previstos pela programação: Jenifer (Renato Cândido), A Boneca e o Silêncio (Carol Rodrigues) e Preto(Elton Martins).

A programação será aberta por um show da cantora Fabiana Cozza, que apresentará canções interpretadas por Clara Nunes. Em outros palcos, o público ouvirá importantes vozes do rap paulista como Cocão A Voz, Jairo Periafricania, Inquérito, Negredo, Fuzzil. 

O rapper Criolo encerrará a mostra, no dia 23.


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Manifesto em favor do arco-íris

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Por isto, defendamos o arco-íris. O nosso Brasil arco-íris e de tudo quanto é cor. E fica declarado que daqui por diante o 5 de outubro será o dia do arco-íris.

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5 de outubro de 2016: o governo anuncia que quer tirar o Brasil do vermelho.

Não é bem assim. Porque este governo está transformando o Brasil num cheque sem fundo para os brasileiros, mas especial e sem limite para as multinacionais, as petroleiras, as financeiras.

Na verdade o que o governo quer é expulsar o vermelho do Brasil.

Não vai dar certo.

Pra começo de conversa, o governo teria de aprovar uma PEC reformando o arco-íris. 

Ou proibindo de vez que o arco-íris apareça no Brasil. Mas aí ele teria de proibir também o nascente e o poente. E o planeta Marte.

O vermelho está em toda parte. 

Está na camiseta do Internacional, do América, do Bangu, do Flamengo, do Remo, do São Paulo e de muitos outros times brasileiros. Não que os outros times não tenham direito a outras cores. Claro que têm. Porque o Brasil ainda é, apesar do novo governo, o Brasil de todas as cores. O Brasil do arco-íris, até do ultra-violeta e do infra-vermelho, do branco e do negro, tudo misturado.

O vermelho está em doze das bandeiras dos estados brasileiros. Até na do estado de São Paulo! E a do Espírito Santo tem uma faixa cor-de-rosa.

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