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Quem controla a mídia e a sua vida, no no Brasil?

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Cinco grupos controlam 50% dos principais veículos de mídia do país, diz relatório.

Cinco grupos controlam metade dos 50 veículos de comunicação com maior audiência no Brasil, segundo o relatório divulgado pelo projeto Monitoramento da Propriedade da Mídia (Media Ownership Monitor ou MOM), ferramenta de mapeamento criada e implementada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ONG internacional de direitos humanos, e financiada pelo governo da Alemanha. O MOM é um banco de dados que contém detalhes sobre os proprietários dos maiores veículos e grupos de mídia, além de suas relações políticas e interesses econômicos.

No Brasil, o levantamento foi feito pela ONG brasileira Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social e o resultado indicou alerta vermelho. Dos 50 veículos de comunicação analisados (mídia impressa, rádio, televisão e internet), e de maior audiência, 26 deles são controlados por apenas cinco grupos. O maior é o Grupo Globo, da família Marinho, que detém nove desses veículos, seguido pelo Grupo Bandeirantes com 5, a família Macedo com o Grupo Record e os veículos da Igreja Universal Reino de Deus (IURD) com 5, Grupo RBS com 4 e Grupo Folha com 3.  Segundo o estudo, a mídia brasileira de maior audiência é controlada, dirigida e editada, em sua maior parte, por uma elite econômica formada por homens brancos.

Além do monopólio, a pesquisa identificou a existência de veículos com interesses religiosos. Dos 50 veículos pesquisados, 9 são de propriedade de lideranças religiosas - todas cristãs - e, desses, 5 direcionam todo o seu conteúdo para a defesa dos valores de sua religiosidade específica. Além disso, pelo menos outros 6 veículos não são definidos como religiosos, mas apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas páginas ou grades de programação.

A liberdade é um valor inestimável

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Olá Beth, tudo bem?

Pra começar essa semana com alegria, temos uma notícia para você: os defensores de direitos humanos que foram presos na Turquia, incluindo a diretora da Anistia Internacional Turquia, Idil Eser, foram liberados!

Não temos palavras para agradecer a todas as pessoas que se uniram nessa causa! 

“Finalmente, celebramos que nossos amigos e colegas possam voltar com seus entes queridos e dormir em suas próprias camas pela primeira vez em quase quatro meses. À noite, temos um breve momento para comemorar, mas amanhã continuaremos nossa luta para garantir que Taner, Idil e seus colegas sejam absolvidos dessas acusações sem fundamento. Não pararemos até que as acusações sejam descartadas e todos estejam livres.” - Salil Shetty, Secretário Geral da Anistia Internacional.

Relembre o que aconteceu: 

No dia 5 de julho de 2017, a diretora da Anistia Internacional Turquia, Idil Eser, foi presa junto a outros nove defensores dos direitos humanos que participavam de um curso sobre segurança digital e gestão da informação. Nas primeiras horas eles não tiveram acesso a qualquer advogados ou parentes.

Isto ocorreu exatamente 1 mês depois da detenção preventiva do presidente do Conselho da Anistia Internacional Turquia, Taner Kılıç.

Idil Eser
Nota: Recebi a informação diretamente da Anistia Internacional.

“Uma Maranhense”

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Conheça Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista negra do Brasil.

“Mesquinho e humilde é este livro que vos apresento, leitor. Sei que passará entre o indiferentismo glacial de uns e o riso mofador de outros, e ainda assim dou à lume. (…) Sei que pouco vale esse romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem trato e a conversação dos homens ilustrados”.
(Firmina)

PIONEIRA

Maranhense também compôs o Hino de Libertação dos Escravos e foi primeira mulher a passar em um concurso público.

O livro "Úrsula" da escritora ficou esquecido no porão de uma biblioteca pública durante muitos anos Experimente pesquisar na internet o nome da escritora Maria Firmina dos Reis. O resultado mostra uma jovem branca com vestimentas nobres. Mas, a imagem é bem diferente da verdadeira fisionomia da primeira romancista negra do Brasil. 

"Rosto arredondado, cabelo crespo, grisalho, fino, curto e amarrado na altura da nuca. Olhos castanhos escuros, nariz curto e grosso, lábios finos, mãos e pés pequenos. A Firmina era uma escritora negra, do século XIX. Então, porque a representação imagética dela é de uma escritora branca?", questiona o pesquisador de literatura abolicionista Rafael Balseiro Zin. A situação, segundo ele, evidencia o esquecimento da vida e obra da maranhense. 

“Mesquinho e humilde é este livro que vos apresento, leitor. Sei que passará entre o indiferentismo glacial de uns e o riso mofador de outros, e ainda assim dou à lume. (…) Sei que pouco vale esse romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem trato e a conversação dos homens ilustrados”.

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