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Estado cria ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua

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Eu, Daniel Blake.

Ken Loach: Estado cria ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua.

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O filme Eu, Daniel Blake, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas do Brasil, é a história de um homem bom abandonado por um sistema mau. Um trabalhador honrado sofre um ataque do coração que o condena ao repouso. Sem renda, solicita apoio do Estado e se vê enroscado em uma cruel espiral burocrática. Esperas absurdas ao telefone, entrevistas humilhantes, formulários estúpidos, funcionários desprovidos de empatia por causa do sistema. Kafka nos anos de austeridade.

Nessa espiral desumanizadora Daniel encontra Katie, mãe solteira de dois filhos, obrigada a se mudar para Newcastle porque o sistema diz que não há lugar para alojá-los em Londres, uma cidade com 10.000 moradias vazias. Daniel se torna um pai para Katie e um avô para as crianças. A humanidade que demonstram realça a indignidade do monstro que os condena. Aí está, como terão reconhecido seus fiéis, o toque de Ken Loach..

Seu cinema sempre esteve do lado dos menos favorecidos e, aos 80 anos, a realidade continua lhe dando argumentos para permanecer atrás das câmeras. Eu, Daniel Blake, Palma de Ouro no último festival de Cannes (a segunda de Loach), é um filme espartano. Não precisa de piruetas para comover. A história foi escrita pelo amigo e roteirista Paul Laverty, depois de percorrer bancos de alimentos, centros de emprego e outros cenários trágicos do Reino Unido de hoje, onde conheceu muitos daniels e katies. A realidade de Loach (Nuneaton, 1936) está lá fora para quem quiser vê-la. Mas, em um mundo imune aos dados, a emoção que o cineasta mobiliza para contar essa realidade se revela mais valiosa que nunca. Recebeu o EL PAÍS em seu escritório no Soho londrino.

Uma solidão de Cem Anos completando Cinquenta

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Aos 50, 'Cem Anos de Solidão' terá leitura coletiva na Colômbia. 20 pessoas serão convocadas para leitura coletiva que vai celebrar os 50 anos da obra clássica.

Clássico de García Márquez foi publicado pela primeira vez em 1967, com pequena tiragem. História chegou a 30 milhões de pessoas em 35 idiomas.

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Durante três dias, de 26 a 28 deste mês, 60 pessoas se reunirão em Cartagena das Índias, na Colômbia, para uma leitura coletiva de trechos de Cem Anos de Solidão, o clássico de Gabriel García Márquez, cuja publicação está completando meio século. Vinte serão escolhidas por meio de uma convocação pública.

Os interessados em fazer parte desse grupo, ao lado de escritores convidados, deverão contar aos organizadores qual é sua principal recordação vinculada à leitura do livro do escritor colombiano. A convocação estará aberta a partir da próxima segunda-feira (9) – as consideradas 20 melhores serão selecionadas e anunciadas, no dia 13, no site da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano (FNPI, na sigla em espanhol). 

"Meio século transcorreu desde o dia em que Gabo e Mercedes (Barcha, mulher do escritor) foram ao correio na Cidade do México com um pacote de 590 cuartillas (o equivalente, aqui, a laudas, papéis com espaço definido) escritas em máquina. O destino: Buenos Aires, Argentina; o conteúdo: 'um vallenato de 350 páginas' ou, como se conheceria mais tarde, Cem Anos de Solidão", diz a FNPI – vallenato é um gênero musical popular. A entidade acrescenta que, nesse período, a história de Macondo, a cidade criada por Gabo, e da família Buendía chegou a mais de 30 milhões de pessoas em 35 idiomas.

Organizado pela fundação e pelo Hay Festival, o evento chama-se "O prazer de ler Cem Anos de Solidão", com apoio da Câmara de Comércio de Cartagena e do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia. A leitura será feita na Casa do Marquês de Valdehoyos, uma mansão construída em 1765 no centro histórico da cidade, hoje pertencente à Chancelaria, citada na obra de Gabo e usada como cenário em filmes. A leitura integra a programação da 12ª edição do Hay Festival Cartagena das Índias, com eventos de literatura, música, jornalismo, cinema e outros temas.

Nascido em Aracataca, a mais de 200 quilômetros de Cartagena, García Márquez completaria 90 anos em março. Ele morreu em 2014, aos 87. Em 1982, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

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Desejo, que você realize Desejos grandes!

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Mas, para que desejar mais?

Até 2017.

Um abração.

Feliz Novo Ano!

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Voltaremos dia 02/01.

Esperança

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"Saúdo-te, esperança, tu que vens de longe, inundas com teu canto os tristes corações, tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos, tu que nos enches a alma de brancas ilusões.

Saúdo-te, Esperança. Tu forjarás os sonhos naquelas solitárias desenganadas vidas, carentes do possível de um futuro risonho, naquelas que inda sangram as recentes feridas.

Ao teu sopro divino fugirão as dores como tímido bando de ninho despojado, e uma aurora radiante, com suas belas cores, anunciará às almas que o amor é chegado".

Pablo Neruda, poeta chileno

(1904-1973)

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Chile, 1948. A chamada Lei Maldita do governo de Gabriel González Videla está a todo vapor para prender os militantes comunistas. Entre eles, o poeta Prêmio Nobel, Pablo Neruda, que começa a ser perseguido incansavelmente pelo inspetor Óscar Peluchonneau.

Data de lançamento: 15 de dezembro de 2016 (Brasil).

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