Contar a história de Alfredo Rocha Vianna Filho, ou melhor, Pixinguinha, pela enésima vez, já que ele ocupa posição de destaque na música brasileira, é um desafio e tanto, que o pesquisador e historiador André Diniz assumiu com a competência de quem escreveu os almanaques do samba e do choro, e as biografias de Anacleto de Medeiros e Joaquim Calado, entre outros títulos.
O resultado é uma obra prazerosa de ler e com muitas informações curiosas que traçam um amplo painel do período vivido pelo artista. “Pixinguinha – O Gênio e o Tempo” acaba de ser lançado pela Casa da Palavra, em edição bilíngue e de luxo, muito bem ilustrada.
“Pixinguinha, assim como Machado de Assis e Portinari, é patrimônio de nossa cultura. Escrever sobre ele significa um tempo de dedicação que, certamente, devido às minhas atividades públicas, eu não teria no momento. Mas fui convencido, então, a fazer um perfil, uma pequena biografia fartamente ilustrada que possibilitasse ao público compreender um pouco da história de vida de um músico negro, pobre, cuja genialidade e cujo esforço pessoal entrou para a galeria dos mais prestigiados artistas de todos os tempos da música popular”, apresenta André Diniz. Atualmente, ele é chefe de Representação do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro e Espírito Santo.