Marco Ricca e Andrea Beltrão |
No Festival do Audiovisual que começa hoje.
Evento que será aberto hoje, em João Pessoa, tem mostra competitiva e homenagens a quatro convidados, entre eles Fernando Morais e Lima Duarte.
A décima edição do Fest-Aruanda do Audiovisual Brasileira começa hoje (10), em João Pessoa, com exibição às 20h30 de Chatô - O Rei do Brasil, filme de Guilherme Fontes que levou duas décadas para ser finalizado e que conta a história do paraibano Assis Chateaubriand, magnata das comunicações. Outra novidade é a participação do cantor e compositor, também paraibano, Geraldo Vandré, que chegou ontem à tarde à cidade onde nasceu, em 1935, e para onde não ia há 20 anos.
Até quarta-feira (16), o festival terá mostra competitiva, com 15 curtas e sete longas-metragens e debates sobre Chatô, com a presença do diretor e do ator Marco Ricca, que fez o personagem principal. No último dia será exibido o documentário Chico – Um Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr., sobre Chico Buarque.
Mesmo antes de começar, o evento já movimentou João Pessoa, com a chegada de Vandré, acompanhado do músico Sabiá e do produtor Darlan Ferreira. Tranquilo e bem-humorado, deu entrevistas ainda no aeroporto e atribuiu a "contingências da vida" sua ausência tão prolongada da terra natal.
O evento terá minicursos e exibições para crianças, no Fest-Aruandinha. O festival remete ao filme Aruanda, de Linduarte Noronha. O documentário de 1960, que influenciou a geração do chamado Cinema Novo, também inspirou canção do mesmo nome composta em parceria entre Carlos Lyra e Vandré. É uma narrativa sobre uma comunidade quilombola na Serra do Talhado, também na Paraíba.