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Carnaval antigo na casa de Rui Barbosa

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Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar
(Chiquinha Gonzaga)
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A rua que fica no bairro de Botafogo, é uma das mais importantes ruas de passagem da zona sul do Rio de Janeiro. São Clemente é o seu nome.

É também em Botafogo que ficava a quadra da Escola de Samba São Clemente – de cores preta e amarela, e seus enredos irreverentes e engajados socialmente-, e que em 1.999 homenageou o jurista Rui Barbosa em comemoração aos seus 150 anos. 

(Aqui, faço um pequeno parêntese: já desfilei pela escola. E é claro que isso é uma outra história...)

O museu era a casa de Rui Barbosa. Daí, o nome: Museu Casa de Rui Barbosa.

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O Museu  Casa de Rui Barbosa abriu no dia 3/2, a exposição É Carnaval na Casa Rui que reúne registros variados dos festejos de Momo no Rio de Janeiro e em outras localidades, no período de 1887 até 1999. Os documentos e fotos expostos fotos compõem o acervo da  Fundação Casa de Rui Barbosa -FCRB, que é vinculada ao Ministério da Cultura.

Fotos e cartas revelam os festejos e como o carnaval afetava as famílias, e como as moiçolas folionas se mobilizavam para fazerem as fantasias. 

Serão expostos também, documentos de arquivos e coleções outras famílias, como a Barbosa de Oliveira, além de coleções reunidas pelo advogado, professor e historiador Américo Jacobina Lacombe - 1909-1993, além de dois exemplares da Revista O Malho, de 1935.

A exposição ficará aberta ao público até 29 de março. 

O ingresso custa R$ 2 e a entrada é franca para menores de 10 anos e maiores de 65 anos. 

O museu está localizado na Rua São Clemente, 134, em Botafogo, zona sul da do Rio de Janeiro.

O homem que derrotou Mussolini e se mudou para São Paulo

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Seu nome: Dino Grandi.

Inicialmente um político fascista. Foi ministro da Justiça e de Negócios Estrangeiros. Também presidiu o Parlamento italiano.

Foi um dos participantes da Marcha sobre Roma quando Mussolini se impôs como Primeiro Ministro da Itália e colocou o Fascismo no poder em Roma. 

Lutou contra a entrada da Itália na guerra ao lado da Alemanha.

Com a possibilidade visível de vitória dos Aliados, apresentou na reunião do Grande Conselho Fascista, do qual era presidente, a moção de censura a Benito Mussolini, o que significou a deposição do Duce, na noite de 24 para 25 de julho de 1943.

Mussolini foi deposto e preso.

O Marechal Badoglio, Comandante do Exército, em nome do Rei Vittorio Emanuelle III assume o poder,  Jurado de morte pelos fascistas leais a Mussolini, Grandi foge para Lisboa. De Lisboa, foge mais uma vez, desta vez, para Brasil, onde se radicou. Viveu em São Paulo até 1951.

Quando Mussolini, depois de fugir do cativeiro, cria a República Social Italiana em Saló, o Tribunal de Verona condena Grandi à pena de morte, mas Grandi já estava longe...

Talvez Avenida Angélica, talvez no Guarujá... Não se sabe exatamente. O que se sabe e o que se registrou é que ele viveu discretamente, na Terra da Garoa.

Dino Grandi sobreviveu até 1988. Morreu em Bologna. 

Revistas jornais famosas o estamparam em suas matérias  na Europa e nas Américas , e seu verbete está em todas as grandes enciclopédias do mundo.
Em São Paulo viveu discretamente, um ator de primeiro plano daqueles tempos terríveis do Fascismo e da Guerra.

No Pontal, OSGEMEOS

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Por fora parece uma cápsula de sobrevivência em época de guerra. 

Quando a porta se abre, é exatamente isso: é revelada uma escultura em tamanho natural de um personagem melancólico pela situação em que se encontra, com suas anotações e desenhos nas paredes da cela. Em tempos de especulação imobiliária, faz um convite à reflexão para a resistência artística.

Essa é a obra O Bunker, da dupla Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecida como OSGEMEOS, e reconhecida nacional e internacionalmente pelo trabalho colorido e expressivo do universo lúdico e imaginário iniciado com o grafite em São Paulo. Entre os trabalhos recentes dos irmãos estão a participação na Bienal de Vancouver e a pintura do avião que transportou a Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo.

O Bunker é o primeiro trabalho de arte contemporânea instalado no Museu Casa do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, especializado em arte popular e com um acervo tombado pela prefeitura, que tem 8.500 peças de 200 artistas brasileiros.

A instalação d'OSGEMEOS no Museu do Pontal foi aberta no dia 1º. A obra O Bunker tem 20 toneladas de concreto e foi feita a convite da Casa do Pontal para integrar o acervo permanente do museu. De acordo com os irmãos, o trabalho deles tem muita ligação com a arte popular brasileira.

Quer saber mais, onde e como visitar, leia aqui: 

Receita para disseminar a peste

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No século XIV, os fanáticos religiosos da fé católica declararam geurra contra os gatos nas cidades européias.

Os gatos, animais diabólicos, instrumentos de Satã, foram crucificados, empalados, desossados vivos ou jogados nas chamas das fogueiras.

Então...

Os ratos, liberados dos seus piores inimigos, se fizeram donos das cidades.

E a peste negra, transmitida pelos ratos, matou trinta milhões de europeus.

Há quem afirme que foi muito mais: 75 milhoes. Quase um terço da população européia.


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Os Filhos dos Dias.

Já era mesmo tempo de acabar a aliança PT-PMDB

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Durou o que tinha que durar a melancólica aliança entre PT e PMDB na Câmara dos Deputados.

Ela começou a ruir quando Dilma se incomodou com o monumental preço a pagar por ela: não mexer no âmbito da Câmara em nada que ameaçasse velhos e irremovíveis privilégios.

E, por extensão, praticar o que existe de mais arcaico e deletério na política: o clientelismo que é a alma, o corpo, o tudo e o nada do PMDB.

Foi uma parceria que não elevou o PMDB e rebaixou o PT.

Cansada do custo de ter o PMDB ao lado, Dilma agiu a partir de determinado momento como alguém que não suporta mais um casamento mas não sabe exatamente como rompê-lo. Foi deixando claro o enfado, o desprezo pelo laço que a prendia — e ao país — a tanto atraso.

Eduardo Cunha aglutinou então, no PMDB, o batalhão dos descontentes e desprezados. O desfecho se deu ontem.

Não estava escrito, mas desde o princípio estava entendido que o apoio do PMDB a Dilma não seria mantido caso a pauta do governo abrangesse itens essenciais à sobrevida dos peemedebistas, como o financiamento privado das campanhas e a regulação da mídia.

O PMDB não sobrevive sem os milhões de reais que vão dar nele para defender uma agenda conservadora. E a regulação acabaria com o coronelismo eletrônico da elite do partido.

A situação, agora, é curiosa.

As Jornadas de Junho mostraram que o país já não suporta o tipo de política representado pelo PMDB.

E a eleição de Eduardo Cunha é a negação do desejo de renovação demonstrado nas manifestações.

Isso leva a uma conclusão: o futuro da agenda política nacional vai ser decidido nas ruas.

Para que o conservadorismo do PMDB não faça o relógio andar para trás, os movimentos sociais vão ter que se mexer.

A militância petista, nestes anos todos de Lula e Dilma, ficou em casa, temerosa de atrapalhá-los.

Agora, os militantes vão ter que tirar o traseiro do sofá – e não apenas para defender causas progressistas.

Trata-se, também, de proteger a democracia e impedir que prosperem ambições golpistas expressas numa palavra sinistra: impeachment.

Foi fácil derrubar Collor porque ele não tinha sustentação nenhuma nem nos partidos e nem na sociedade.

Seria muito mais complicado tentar o mesmo com Dilma – mas isso tem que ficar evidente para quem porventura pretenda enterrar 54 milhões de votos.

Eduardo Cunha foi eleito presidente da Câmara em primeiro turno. Cunha teve 267 votos, contra 136 de Arlindo Chinaglia, 100 de Julio Delgado, 8 de Chico Alencar. Houve dois votos em branco.

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DCM

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