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A importância do reconhecimento da Palestina como Estado independente.

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Tunísia: palestinos pedem atenção internacional para situação na Faixa de Gaza

Palestinos aproveitam os cinco dias do Fórum Social Mundial, na Tunísia, para chamar a atenção da comunidade internacional sobre as precárias condições de vida na Faixa de Gaza. Além de promover debates sobre temas como refugiados, prisioneiros políticos e ocupação dos territórios, eles montaram tendas e distribuem panfletos para mobilizar delegações de outros países sobre a crise vivida pelo povo palestino.

O diretor da rede de organizações não governamentais da Palestina, Amjad Shawa, mora em Gaza e foi um dos poucos que conseguiram sair do território para participar do fórum. Ele contou que cerca de 100 pessoas de Gaza queriam ir a Túnis, mas não conseguiram permissão de Israel.

Shawa relatou que a situação está dramática em Gaza após três guerras com Israel em menos de seis anos. “A guerra israelense em Gaza acabou com grande parte da infraestrutura, cerca de 120 mil casas foram total ou parcialmente destruídas, 18 hospitais foram destruídos e 150 escolas foram danificadas. Aproximadamente 2,2 mil pessoas foram mortas na última guerra no ano passado, mais 2 mil foram feridas. Israel continua impondo seu bloqueio, impedindo que os suprimentos básicos entrem em Gaza. Não podemos consertar os estragos provocados pelas guerras. Gaza está sofrendo as piores condições humanitárias, com insegurança alimentar, dificuldade de acesso à água potável, pobreza e desemprego”.

Mulheres Extraordinárias - XV

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A Atraente,

Chiquinha Gonzaga.

Ô abre alas que eu quero passar...
Ô abre alas que eu quero passar...

Eu sou da Lira, não posso negar,
Eu sou da Lira, não posso negar.

(1847 - 1935)

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A carioca Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecido como Chiquinha Gonzaga, foi  e é, uma importante compositora, pianista e regente brasileira, que lutou contra vários tipos de preconceitos e viveu sempre à frente do seu tempo.

Primeiro, foi chorona. Quer dizer: pianista de choro... e autora da primeira marcha carnavalesca que até hoje é cantada no Carnaval, todos os anos.  Ô Abre Alas foi composta em 1899. Chiquinha foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

Sua estréia como compositora se deu com a polca Atraente, cujo sucesso foi mais um fardo para sua reputação. Mantinha-se como professora em casas particulares e pianista no conjunto do flautista Joaquim Callado. Passou a aperfeiçoar sua técnica com o pianista português Artur Napoleão, também seu editor, e a tentar escrever partituras para o teatro musicado. Em janeiro de 1885, Chiquinha Gonzaga estreou no teatro com a opereta A corte na roça, representada no Teatro Príncipe Imperial, ocasião em que a imprensa se embaraçou ao tratá-la – não existia feminino para a palavra maestro. Ao longo de sua carreira de maestrina, Chiquinha Gonzaga musicou dezenas de peças de teatro nos gêneros os mais variados.

Em 1889, regeu, no Imperial Teatro São Pedro de Alcântara, um original concerto de violões, promovendo este instrumento ainda estigmatizado. Era a mesma audácia que movia a militante política, participante de todas as grandes causas sociais do seu tempo, denunciando assim o preconceito e o atraso social. A abolicionista fervorosa passou a vender partituras de porta em porta a fim de angariar fundos para a Confederação Libertadora e, com o dinheiro da venda de suas músicas, comprou a alforria de José Flauta, um escravo músico.

As mais belas declarações de amor da literatura ocidental

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Ontem, eu concluí a leitura do livro “Jane Eyre”, de Charlote Brontë, irmã de Emily Bronte. E ao concluir, fiquei me perguntando por que demorei tanto a ler este livro?

O livro além de poético, nos leva a viajar pela Inglaterra de 1847, e nos revela que quando se trata das relações humanas, o ódio, o poder, a fortuna, a avareza, a exploração e dominação em relação às mulheres, a acumulação do capital, as intrigas, as manipulações, o dogmatismo religioso, o falso moralismo e a exploração do trabalho adulto e infantil, são coisas seculares.

Mas, ainda assim, há uma coisa comum que assola a todos, independente do século e das condições sociais e econômicas: O amor. O viver e o morrer por amor. E Jane Eyre soube conciliar com sabedoria estes sentimentos, em que pese a condição humana em que a personagem viveu.

Coincidência ou não, também ontem, li um artigo da Camila Nogueira, em que ela relaciona as “belas declarações de amor da literatura ocidental”. Confesso que algumas eu já conhecia. Outras, não. Então, resolvi compartilhar com vocês algumas delas. Espero que gostem.

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 - “Você era a encarnação graciosa de todas as fantasias que a minha mente alguma vez concebeu.”.

Noites Brancas, Dostoiévski

Folha de São Paulo: “O PT cumpre hoje o papel de demônio”

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“On a raison de se révolter”

Dizia o filósofo francês Jean-Paul Sartre no fim da vida, quando, depois de maio de 1968, se cansou de esperar que o Partido Comunista se consertasse e fez causa comum com os maoistas. Não é fácil traduzir a frase de Sartre. Seria algo como “tem razão quem se revolta”.

Mas qual razão, quanta razão? Eu diria que é a razão do sintoma: sente-se a dor, procura-se a infecção, mas queixar-se não é diagnosticar a doença, menos ainda curá-la. O último dia 15 de março foi isso. A queixa é correta, o tecido social está sofrendo, mas diagnóstico e prognóstico ficaram pela metade.

A queixa: não se aguenta mais a corrupção. O caso da Petrobras mostra uma crise grave em uma de nossas maiores empresas. Pior, uma empresa que pertence a todos nós. Muito resta a explicar, da falta de controle à pura indecência. Como o PT foi entre tolerante e partícipe do processo, ele se torna a bola da vez.

A dor: como fizeram isso com nosso país? E o erro: fizeram, quem? Isso, o quê? Nosso, de nós, quem? Aqui está o problema.

Quem “fizeram” é só o PT ou, mais que ele, o PP ou, ainda mais, um sistema político que se acostumou a ser eficiente pela via da desonestidade? Porque há um subtexto em nossa sociedade que diz: resolva o problema, “não quero saber como”.

Mulheres Extraordinárias - XIV

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Rigoberta Menchú

(1959)

A Nobel da Paz de 1993.

Filha de Vicente Menchú Pérez e de Juana Tum Kótoja, duas personalidades bastante respeitadas em sua comunidade natal. Seu pai foi um ativista na defesa das terras e direitos indígenas e Juana, a mãe, uma parteira indígena, saber adquirido de geração em geração.

Desde pequena a sua paixão era fazer pão.

Seguiu os passos de seus pais, que distribuíam pão pela cidade onde viviam.

Até que um dia criou a sua padaria, que chamou de “El Pan de Rigo”.

Foi indicada e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento ao seu trabalho por justiça social e reconciliação étnico-cultural baseado no respeito aos direitos dos povos indígenas. A premiação coincidiu com o quinto centenário da chegada de Cristóvão Colombo à América e com a declaração  do Ano Internacional dos Povos Indígenas, em 1993.

No momento em que recebeu o prêmio, reivindicou os direitos históricos negados aos povos indígenas e denunciou a perseguição sofrida desde a chegada dos europeus ao continente sul americano e central, ao destruírem uma civilização plenamente desenvolvida, em todo os âmbitos, do conhecimento, e,  chamou à reflexão sobre a necessidade de paz, desmilitarização e justiça social em seu país. Defendeu o respeito pela natureza e pela igualdade de tratamento para as mulheres, em especial as indígenas.

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