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“O Mack não deveria aceitar nem negros e nem nordestinos”

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Estudantes denunciam pichação racista em faculdade de direito de SP.

Caso aconteceu na Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde manifestações de cunho racista vêm se tornando cada vez mais recorrentes; diretoria da instituição repudiou o fato e informou que já abriu procedimento interno para apurar o episódio.

Uma pichação de cunho racista foi encontrada no final da tarde desta terça-feira (6), no banheiro da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, uma das mais tradicionais do país. Quem denunciou o caso foram os próprios estudantes que, através das redes sociais, compartilharam a foto da parede com a inscrição “Lugar de negro não é no Mackenzie. É no presídio”.

“É difícil pra mim, como estudante negra, desse mesmo prédio, escrever sobre essa imagem, por que ela é a representação do pensamento racista que eu sei que passa na cabeça de muitos que permeiam pelo Mack (…) Volto a dizer: podem chorar e escrever nas paredes quantas vezes quiser elite, branca, racista, MAS vai ter preto na universidade SIM”, se manifestou em sua página do Facebook a estudante Tamires Gomes Sampaio, primeira diretora negra do Centro Acadêmico do curso de Direito da universidade e segunda vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes.

Por meio de nota, a diretoria da faculdade também se posicionou contra o ocorrido, dizendo que “repudia todo ou qualquer ato, ação ou manifestação de cunho racista”, garantindo ainda que “já foi feita a denúncia aos órgãos e instâncias responsáveis pela apuração” e que também foi instaurado um procedimento interno.

Essa não é a primeira vez que mensagens racistas aparecem na universidade. A última vez aconteceu em agosto deste ano quando, também em um banheiro, foi encontrada a pichação: “O Mack não deveria aceitar nem negros e nem nordestinos”.

O Farofaço em Ipanema

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Saiba como foi o Farofaço em Ipanema, ato pelo livre uso das praias cariocas, realizado neste 4 de outubro no Rio de Janeiro.




De uma "cidadã" Ipanemense:

 "Eu sinto vergonha desse povo...

...cidadão de bem."

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Ah! Esse povo...

Fonte: TV Carta

Festival Cinema do Rio e os 450 anos da cidade

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Rio, 450 anos de pura arte.

Os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, comemorados no dia 1º de março deste ano, mereceram uma seleção especial dentro da programação não competitiva de documentários da Première Brasil, a mostra do Festival do Rio que, todos os anos, constitui uma espécie de vitrine da produção recente do cinema brasileiro. São seis filmes que enfocam diferentes aspectos da história da cidade, da cultura e do cotidiano carioca.

Um deles é São Sebastião do Rio de Janeiro, que revela a formação de uma cidade. Produzido e dirigido por Juliana de Carvalho, o documentário conta, em 90 minutos, a história da formação urbana da cidade, desde os vestígios arqueológicos de seus primeiros habitantes, e as lutas travadas na conquista da terra carioca, passando pelos acontecimentos históricos e indo até as reformas e intervenções urbanas que moldaram o desenho de cidade.

“Nossa opção foi fazer um filme que narra a história do Rio através do ponto de vista geográfico, em que todos os depoimentos colocam o Rio como protagonista. É uma viagem no tempo”, explica a cineasta, uma mineira que adotou o Rio de Janeiro. Imagens antigas, obtidas em arquivos de cerca de 30 instituições de Brasil, França e Inglaterra, e outras recentes, mostram como o povoado carioca surgiu e evoluiu até dos dias de hoje.

Para combater o ódio, sem medo

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Frente Povo Sem Medo será lançada nesta quinta (8)

Grupo nasce com desafio de mudar a política nas ruas e responder com mobilização à onda conservadora.

Muitas medidas antipopulares e manobras ameaçam a democracia, como a regulamentação da terceirização sem limites, contrarreforma política, redução da maioridade penal e o estatuto da família.

Além das pautas conservadoras, uma parte da sociedade semeia a intolerância e o ódio seletivo nas ruas e nas redes. Ações que tiveram mais um título capítulo nesta semana.

Nesta segunda (05) folhetos com os dizeres “Petista bom é Petista morto” foram jogados no local onde foi velado o corpo do ex-presidente da Petrobrás e ex-presidente do PT, José Eduardo Dutra. O ex-dirigente do PT morreu neste domingo (04) na capital mineira, vítima de câncer.

Não bastasse isso, pessoas com cartazes na porta do velório diziam que “Lula amigo seu nem morto” e “Lula sua hora tá chegando”.

Ações como essa são o ápice de um cenário que inclui a hostilidade a ministros e secretários de governos petistas, como foi o caso da mais recente agressão ao secretário de Saúde da prefeitura de São Paulo, Alexandre Padilha, xingado num restaurante em São Paulo.

Para dar resposta a esse clima de ódio e intolerância, movimentos sociais e centrais sindicais lançam na quinta-feira (8), às 19h, a Frente Povo Sem Medo, no Centro Transmontano, em São Paulo.
Se não há segurança para todos, não haverá segurança para ninguém.

O genocídio de jovens negros é o maior escândalo do Brasil de hoje. Quem concorda com estes assassinatos acaba sendo autor intelectual desse genocídio.

O primeiro valor para todas as pessoas é o direito à vida. Se esse direito não está assegurado, de nada vale o resto.

No Brasil de hoje vivemos as maiores transformações sociais da nossa história, em que as condições básicas de vida para toda a população estão asseguradas. No entanto, as condições de segurança para toda a sociedade - especialmente o direito à vida - hoje são negadas a um numero cada vez maior de pessoas, particularmente jovens e de origem negra.

O genocídio de jovens negros é o maior escândalo do Brasil de hoje. As famílias desses jovens melhorou inegavelmente de vida na última década, mas se elevou em quase 200% o genocídio de jovens negros, nesses mesmos anos.

Como correlato desse genocídio, o Brasil possui a polícia mais violenta do mundo. Esses fenômenos são possíveis, porque foi fabricada na opinião publica a criminalização das crianças e jovens negros. De crianças e jovens das famílias pobres de nossa sociedade, que deveriam merecer nossa atenção, nosso cuidado, nosso apoio, passaram a ser sinais de risco, de perigo para a segurança dos outros.

Enquanto essas crianças e jovens são vítimas de mais de 1/3 dos crimes cometidos no Brasil – na sua grande maioria pela polícia -, eles são responsáveis por menos de 2% dos crimes cometidos. No entanto se fabricou diabolicamente na cabeça das pessoas a imagem de que essas crianças e jovens são responsáveis pelo aumento dos problemas de segurança na nossa sociedade e não vítimas da insegurança, o que se presta à cruel discriminação contra eles.

Construíram-se assim os clichês que permitem a chacina dos jovens negros, com autorização e delegação da opinião pública à polícia para o seu extermínio. Um mecanismo hediondo que faz com que tenhamos a polícia que mais mata no mundo.

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