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Descalço sobre a terra vermelha

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

Religioso católico é conhecido pela defesa das populações indígenas no Mato Grosso.

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado com uma exposição no Centro Cultural São Paulo (CCSP) desde ontem, dia 25 de janeiro. 

“Pere Casaldàliga, Profissão: Esperança” traz fotografias do espanhol Joan Guerrero que registram a vida e a obra do líder religioso no Brasil. A exposição é feita em parceria com a Associação Cultural Catalonia e a Casa América Catalunya.


Radicado no Brasil desde 1968, Casaldáliga ficou conhecido por sua atuação em defesa dos povos indígenas e da reforma agrária. Em 1971, tornou-se bispo da cidade de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. No mesmo ano, ele divulgou o texto “Uma Igreja da Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalização social”, importante documento para a resistência à ditadura militar.

Na luta pelo reconhecimento dos direitos indígenas, ajudou a fundar o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na década de 1970. Além disso, Casaldáliga teve participação na criação da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A vida do bispo é retratada no filme “Descalço sobre a terra vermelha”, de Oriol Ferrer, exibido dia 26 no CCSP em uma sessão seguida por debate com o produtor Paco Escribano. A obra, baseada no livro homônimo, de autoria de Francesc Escribano, é uma coprodução da TV Brasil com mais duas televisões públicas, a espanhola TVE e a catalã TVC.

Ao falar sobre a importância do trabalho do bispo, a curadora Marta Nin, subdiretora da Casa América Catalunya, ressalta que Casaldáliga se colocou em risco várias vezes, já sofrendo até tentativas de assassinato. “Ele deu dignidade, força e esperança a uma população maltratada pelas dinâmicas capitalistas, neoliberais e vorazes que existem há mais de cinquenta anos no Mato Grosso”, completa.

Tiradas em julho de 2011, as fotos de Guerrero são acompanhadas também por trechos de cartas, poemas e textos pastorais de autoria do bispo. 

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Imagens: Joan Guerrero 

No tom... Do tom, de Tom Jobim.

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No dia de hoje o Maestro Antônio Carlos Jobim, compositor carioca das mais belas Canções da Bossa Nova completaria 90 anos.

Falar mais pra que?

Melhor ouvir e curtir...

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Pela Luz Dos Olhos Teus

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar

Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar

Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar 
(...)

(Tom Jobim)




Elis: Na troca, a gente aprende mais que no isolamento

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“Se a gente conversar a fundo mesmo com o jardineiro que está lá arrumando nosso jardim, a gente aprende mais do que lendo O Capital (de Karl Marx)”.



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Embora valorizasse muito o estudo e o conhecimento, em uma das muitas entrevistas que concedeu, deixou-nos a extraordinária afirmação que transcrevo acima.

- Há 35 anos o Brasil despertou com uma notícia furacão: Elis Regina estava morta!

Uma das mais amadas cantoras do país, foi a precursora do que viria a ser conhecida como Música Popular Brasileira - MPB.

Partindo de uma Vila Operária em Porto Alegre, a Pimentinha – como era chamada -, conquistou o Brasil e mundo com sua voz e seu comportamento irreverente.

Como um furacão de talento, Elis chegou e abalou o mundo da música.  Não apenas pela voz e capacidade ímpar de interpretação, mas por ser uma das poucas de sua época que questionou o mercado da música e o poder das gravadoras sobre os artistas.

A “Pimentinha” se foi jovem e no auge da carreira - tinha apenas 36 anos -, mas sua obra é sempre revisitada pelas novas gerações, e sua voz ainda hoje serve como referência para as cantoras iniciantes.

Sua extensa obra é composta de canções intimistas à “hinos”, como é o caso de O Bêbado e a Equilibrista, composta por Jão Bosco e Aldir Blanc, considerada à época o “Hino da Anistia”.

A verdade é que mesmo em meio a tantos modismos musicais, Elis ainda continua nos emocionando, como no filme Elis – O Filme, que está em cartaz.




Não escondo: Sou Fã!

Com a Lupa nas mãos...

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À procura de receitas.

Com queda recorde na arrecadação, o Fisco busca alternativas para amenizar o impacto da crise nos cofres públicos.

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“Quem não optar pela regularização, virará cliente da fiscalização da Receita Federal”, afirmou Martins. A partir do ano que vem, o Fisco passará a trocar informações tributárias automaticamente com 103 países. As brechas estão se fechando cada vez mais.

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Em períodos de crise, com queda na arrecadação, como acontece atualmente, os empresários temem um aumento no apetite arrecadatório do Leão. Na segunda-feira 19, no entanto, o setor produtivo ganhou um ótimo argumento para combater qualquer iniciativa neste sentido. A Receita Federal anunciou que a carga tributária subiu de 32,42% do PIB, em 2014, para 32,66% do PIB, em 2015, reforçando a liderança do Brasil no ranking dos maiores pagadores de impostos da América Latina. O indicador reforça o enorme desafio que o governo federal terá para cumprir a meta fiscal de um déficit de R$ 170,5 bilhões neste ano sem recorrer à elevação de tributos.

Nesse contexto desfavorável, o Fisco está ampliando o foco e apertando o cerco nas fiscalizações aos contribuintes para ajudar a estancar a sangria nos cofres públicos. “O lugar para se esconder dinheiro está acabando”, afirmou Jorge Rachid, secretário da Receita Federal, em evento realizado na terça-feira 20, em Brasília. A estimativa é de que a sonegação de impostos no País tenha gerado mais de R$ 390 bilhões de prejuízo ao Tesouro no acumulado do ano. De janeiro a julho, o Brasil registrou uma queda de 7,11% na arrecadação, para R$ 724,6 bilhões.

Dados preliminares apontam que, em agosto, a retração foi de 9%. Especialistas ouvidos por DINHEIRO destacam que o Leão nunca esteve tão faminto. “Se a Receita não estivesse avançando na fiscalização, os números seriam piores, até porque o cenário é muito desfavorável”, diz José Matias Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília. “A recessão afeta diretamente a arrecadação”, afirma Vilma Pinto, pesquisadora do FGV/IBRE. Um dos reforços mais polpudos aos cofres públicos virá da Lei da Repatriação.

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