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Hoje é dia de Fazer Barulho...

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Em 14 de março de 2018, a vereadora e defensora de direitos humanos Marielle Franco, de 38 anos, foi morta a tiros no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro, quando voltava de um evento no qual palestrava.

Mais de dez disparos atingiram o veículo, exatamente na direção em que Marielle se encontrava. Quatro destes disparos atingiram sua cabeça. Anderson Pedro Gomes, de 39 anos, dirigia o carro e se encontrava no ângulo dos disparos. Ele também foi atingido por pelo menos três tiros nas costas e não resistiu aos ferimentos. Marielle e Anderson morreram no local.

Marielle era uma notável defensora de direitos humanos no Rio de Janeiro, e muito conhecida por sua incansável atuação na cidade e região metropolitana. Já desde muito antes de ser eleita vereadora, se destacava por denunciar violações de direitos humanos, em especial contra jovens negros, mulheres e pessoas LGBT, além de abusos cometidos por policiais em serviço e execuções extrajudiciais.

Estamos vivendo um contexto de violência recorrente contra defensores de direitos humanos no Brasil. O padrão de resposta das autoridades tem sido de não investigação e impunidade de crimes cometidos contra defensoras e defensores de direitos humanos. Nós temos o poder de fazer pressão para que este crime não fique sem resposta.



O preto que falava iídiche

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O compositor, escritor e pesquisador Nei Lopes, com seu novo livro, O preto que falava iídiche ,(Record, 255 págs.), lançado nesta quinta-feira (7) em São Paulo, busca fazer "um paralelo entre duas sociedades marcadas pelo racismo". É a história de Nozinho na Praça Onze carioca, um lugar marcado pela presença de várias comunidades, não só a negra, como lembra Nei, autor de várias obras dedicadas à cultura africana e à música, como o Dicionário da história social do samba. 

Ele entrou no universo do samba "a contragosto da minha família", recorda. "Minha mãe dizia: eles lá e nós aqui", conta Nei Lopes, 76 anos completados em maio, criado em Irajá, área suburbana da zona norte do Rio de Janeiro, onde o pai comprou um terreno em 1927 – Nei foi o último de 13 filhos. "Hoje, só tem eu na prole". Pequeno, conheceu uma senhora que era "banqueteira", como se dizia antigamente, trabalhando para casas abastadas do Rio, e ligada à Portela. "Esse ambiente me fascinou muito cedo", diz Nei, que anos depois se aproximaria do Salgueiro, participando pela primeira vez do carnaval em 1963, justamente quando a escola de samba da Tijuca, também na zona norte, provocou uma pequena revolução no desfile com o enredo Xica da Silva.

Nesta nova obra – já são 35 –, o samba "não está presente, mas ele se anuncia", diz o autor. A Praça Onze é conhecida como um berço do samba carioca. Lá, "havia um rapazinho que trabalhava para um pequeno industrial da comunidade judaica, que não conseguia falar uma palavra de português". 

"Do relacionamento apaixonado, fortuito e proibido do preto inteligentíssimo Nozinho, que falava até iídiche, com a bela e branca judia Rachel, ele (Nei) nos conduz do ambiente de uma Praça Onze que testemunhava a invenção do samba a uma África que viu desde os judeus se libertarem da escravidão no Egito até a escravização dos povos negros e o mítico amor da rainha de Sabá e de Salomão, antecipando, na Etiópia, Rachel e Nozinho no Rio", escreve, na introdução, o jornalista Hugo Sukman.

"Evidentemente que são duas histórias muito diversas", observa Nei Lopes, referindo-se aos povos negro e judaico. Para ele, "a autoestima do povo afrodescendente é mínima, por conta de uma abolição irresponsável, enquanto a comunidade judaica tem outra percepção de si mesma", mantendo seus costumes. Nei aponta uma desunião entre os negros "que já veio da época (da escravidão) e foi insuflada pelos europeus".

Estou no Topo do Monte...

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Pronta pra Cantar...

Não rio e não cismo
Fixo o grande abismo
Minha vontade é uma asa
parada no ar

Estou aqui, pronta pra cantar
O amor me deu mais do que o sonho
O amor tudo levou

E o Outono chegou
Mas o Dom da Primavera 
Ninguém vai me tirar

Hoje eu estou
Pronta pra cantar!

I very to say...
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