Menu Principal

44 Coisas que você precisa saber sobre a "Reforma da Previdência"

0
Desigualdade e violência: reforma da Previdência de Bolsonaro fará do Brasil um país de miseráveis

Estudo dos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani revela ‘44 coisas’ que os brasileiros precisam saber e resume o desmonte caso seja aprovada a reforma da Previdência 2019.

- A reforma da Previdência não acaba com privilégios. 

- A reforma da Previdência não vai melhorar a economia brasileira, nem ajudar o país a crescer. 

- Ao contrário. Os brasileiros ficarão mais pobres e por consequência a economia nacional vai encolher. 

- Haverá menos saúde, menos educação e, diante da falta de recursos, o êxodo rural pode aumentar e agravar a miséria e a violência nas grandes cidades.

Essa é a conclusão do resumo produzido pelos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani: 44 coisas que você precisa saber sobre a reforma da Previdência.

Saiba quais são, Aqui. 

Quer saber mais, acesse a Página Minha Aposentadoria, Aqui.


*****

“Tchau, Querida”

0
Estreia revelando os primeiros passos do caminho da extrema direita até o poder.

Três anos para a História é muito pouco. Normalmente, são de períodos mais longos que saem as grandes transformações que vão moldando a sociedade. No entanto, de 17 de abril de 2016, data da aprovação do processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, até os primeiros meses de 2019, o Brasil foi de um governo democraticamente eleito por 54 milhões de pessoas, passando pelas mãos de uma ala golpista e terminando sua caminhada em um governo de extrema direita. E é justamente para o ponto inicial dessa trama, o crucial 17 de abril, que o documentário “Tchau, Querida” olha atentamente.

Dirigido pelo documentarista Gustavo Aranda e pelo jornalista Vinicius Segalla, e produzido pelos Jornalistas Livres, o longa será exibido, com entrada gratuita, no CINUSP Maria Antônia, em São Paulo, na próxima quarta-feira, dia 17 de abril. O filme, que acompanha os bastidores das votações que culminaram com o afastamento de Dilma do Palácio do Planalto, traz uma visão equilibrada das forças atuantes no processo. Com igual espaço para os que gritavam “não vai ter golpe” e para aqueles que só queriam acabar com o “comunismo e a esquerda”, a produção acerta ao deixar que espectador tire suas próprias conclusões a respeito dos desejos e anseios de cada um dos lados.

Tchau, Querida - Trailler from Cérebro Eletrônico on Vimeo.

Enquanto os vestidos com camisas da seleção brasileira posavam para selfies em espaços equipados com food truck e Djs, se diziam “diferenciados” e vendiam pixulecos “originais”, os de vermelho compartilhavam refeições comunitárias, recebiam doações e ouviam atentamente a um presidente Lula quase afônico de tanto discursar.

Entre uma entrevista e outra, o documentário vai também revelando o crescente apoio da extrema direita aos militares e até mesmo a uma possível intervenção, além do alinhamento com correntes religiosas. Não por acaso, retrato fiel do governo atual.

A produção abarca ainda a relação conturbada que a sociedade estabeleceu com a imprensa no período, discutindo por meio de pontos de vista divergentes o papel da comunicação no processo. Quando Dilma aparece na tela, já virtualmente fora do comando do país, são flores e sorrisos que ela traz nas mãos e distribui aos seus eleitores. E a frase “Tchau, Querida”, tão negativamente explorada durante muito tempo, ganha seu real e único significado.

Onde,
“Tchau, Querida”
17 de abril, 19h
Centro Universitário Maria Antonia
Edifício Rui Barbosa – Sala Carlos Reichenbach
Rua Maria Antonia, 294

*****
por Jornalistas Livres 13 abril, 2019.

O Cisma que cisma com Francisco

0
Disputa pela CNBB tem guinada conservadora e combate a fake news.

Depois de muitos anos em disputa silenciosa, os campos conservador e progressista da Igreja Católica voltarão a se enfrentar na 57ª Assembleia-Geral da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil, que vai acontecer em maio. Não são apenas questões espirituais em jogo. Também está em curso uma disputa pelo poder e que une organizações laicas e religiosas. Tudo bem material.

E são as reviravoltas políticas dentro e fora dos muros eclesiais que tornam esse conclave na CNBB tão importante.

Do ponto de vista político (afinal, a igreja romana é uma instituição milenar e está baseada em crenças e princípios rígidos que devem ser resguardados), a ala conservadora defende uma atuação interna, clericarista, baseada nas normas e centralizada na liturgia e na caridade. Já o campo reformista quer uma igreja que atue extramuros, crítica à desigualdade social e que lute efetivamente contra a pobreza, por meio das pastorais e comunidades eclesiais de base.

A CNBB foi fundada em 1952. Na mesma época, a cúria romana convocava o Concílio Vaticano II, que promoveu uma renovação espiritual inédita depois de duas guerras mundiais, do surgimento do nazifascismo e de décadas de diálogo com o pensamento de esquerda.

Essa mudança foi especialmente importante na América Latina, pois despertou em vários sacerdotes o desejo de atuar em favor dos pobres. Um deles era Dom Hélder Câmara, fundador da CNBB. O bispo se tornaria o grande defensor do enfrentamento do chamado “pecado estrutural”. Há uma frase atribuída a ele que resume essa ideia: “Se falo dos famintos, todos me chamam de cristão; se falo das causas da fome, me chamam de comunista”.

Aqui e no mundo, esse movimento perdeu força a partir dos anos 80. Ao longo do pontificado de João Paulo II, a cúria romana monitorou e afastou de funções importantes sacerdotes alinhados à teologia da libertação. Esse movimento persistiu com seu sucessor Joseph Ratzinger, o Bento XVI. Foi Ratzinger, então cardeal, que puniu entre outros o teólogo brasileiro Leonardo Boff, um dos formuladores da teoria.

A CNBB também se distanciou desse passado e, a partir de 2001, passou a ter um perfil mais discreto, atuando como um “sindicato” dos bispos. Nessa época, foi aprovado um estatuto que concentrou poder nos bispos e deu menos autonomia às entidades ligadas à conferência.

Francisco em xeque

O futuro da CNBB também é importantes para a continuidade do papado de Francisco. Afinal, estamos falando da maior Conferência Episcopal do mundo: são 480 bispos em todo o país, dos quais 307 formam o corpo ativo da CNBB. O País também lidera em número de fiéis, com 123 milhões de brasileiros identificados como católicos.

O jesuíta Francisco foi formado pela teologia do povo, uma vertente similar à Teologia da Libertação. Desde o início do papado, ele tem atuado para reaproximar a Igreja Católica dos mais pobres e vulneráveis, defendendo o chamado “Catolicismo do Século XXI”. Não é exagero dizer que é o grande estadista do nosso tempo e que, por isso, é visto com olhos atentos pela direita populista no mundo todo.

Na semana passada, o Guardian resgatou uma reunião na qual Steve Bannon teria aconselhado o ministro italiano Matteo Salvini a atacar Francisco, especialmente na questão da imigração. No Brasil, a realização do Sínodo da Amazônia causou arrepios nos generais que controlam a Abin. A Conferência não faz oposição frontal ao governo de Jair Bolsonaro, mas bispos-membros já se manifestaram publicamente contra a reforma da Previdência, a possível exploração de minério em terras indígenas e a violência policial. 

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar