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Guimarães Rosa e Manuelzão: a amizade de oito dias que gerou uma obra de 60 anos

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"O sonho dele era se juntar ao bando de Lampião. Quando ele estava em Pirapora (MG), ele recebeu a notícia de que Lampião tinha sido morto. Então, seguiu sua vida no sertão mineiro".

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Lá se vão 60 anos desde que o sertão mineiro ganhou o mundo pela literatura de Guimarães Rosa. Mas, Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile, publicados em 1956, podem na verdade ter nascido quatro anos antes, quando o escritor mineiro organizou uma boiada para entender melhor a cultura sertaneja. Nessa aventura, Guimarães Rosa registrou lugares, palavras, expressões e personagens. Entre tantos vaqueiros que se juntaram à empreitada, um pode ter sido definitivo para as obras roseanas: Manuelzão.


A cruzada teve origem na Fazenda Sirga, a 60 quilômetros de Andrequicé, distrito de Três Marias (MG), onde Manuelzão viveu seus últimos 20 anos. Dez dias depois, o ponto de chegada foi uma fazenda em Araçaí (MG), município vizinho a Cordisburgo (MG), cidade natal de Guimarães Rosa.

A revista Cruzeiro, dos Diários Associados, publicou um relato da expedição na reportagem Rosa e seus vaqueiros, em 21 de junho de 1952. Nas fotos, Manuelzão está entre o grupo. Em sua homenagem, o escritor mineiro escreveu o conto Uma Estória de Amor, do livro Corpo de Baile, que posteriormente foi desmembrado em três volumes: Manuelzão e Miguilim, No Urubuquaquá, no Pinhém e Noites do Sertão.

Manuelzão é o protagonista do primeiro volume: após a morte de sua mãe, o vaqueiro resolve atender a um pedido dela para que fosse construída uma capela em suas terras e a obra é inaugurada com uma grande festa. Guimarães Rosa mescla realidade e ficção: assim como o personagem, a capela (foto) existe e ao seu lado está o túmulo de sua mãe. Já a festa é romanceada.

São Luiz, o templo do cinema pernambucano

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A primeira visita ao Cinema São Luiz foi criança e recém-chegado ao Recife. Quem o levou foi a prima. Vestindo seu paletó, entrou na sessão já iniciada e com o cinema às escuras. Ao acender as luzes, Geraldo pode ver a beleza da decoração, dos vitrais, do mármore e ficou encantado com tudo aquilo. “Guardo essa primeira sessão com muito carinho. Foi uma das viagens mais fortes que fiz dentro de um cinema”, relembra Geraldo Pinho, que é programador do São Luiz desde 2011. As sessões “Bossa Jovem”, que aconteciam aos sábados pela manhã, e as sessões da meia-noite, que traziam grandes sucessos também estão na memória do programador.


Antes de se tornar cinema, o local que abriga o São Luiz era um templo protestante. Havia sido construído em 1838, numa das extremidades da antiga Rua Formosa, atual Avenida Conde da Boa Vista. O Edifício Duarte Coelho é imponente e tem 13 andares, dos quais quatro são ocupados pelo cinema e outros estabelecimentos. A inauguração do São Luiz, com suas instalações requintadas e equipamentos modernos, foi um dos maiores eventos sociais da década de 1950. A sessão inaugural aconteceu no dia 6 de setembro de 1952 e exibiu a produção norte – americana “O Falcão dos Mares”. Para circular pelos corredores luxuosos do maior cinema pernambucano, na época, era precisa estar muito bem vestido.

O chevette movido a capim

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Eu dei a Rosa carro novo e apartamento, 

E ando agora de jumento para deixar de ser burro

Moro distante da cidade meia légua

Pra lá da baixa da égua onde a besta é quem dá murro

Eu desconfio que ela "costura" pra fora

Porque sai fora de hora dirigindo um landolé

Boca de Ovo seu mais novo corta jaca

Dá murro de ponta de faca para o que der e vier

Enquanto a burra toca fogo na gasosa

Saia curta e vaporosa e é notícia do pasquim

O meu chevette não dá bola e nem propina

Vai em frente sem bobina

Com um feixe de capim


Normandia, lugar de vida e de luta

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Normandia, assentamento do MST, em Caruaru, completa 23 anos de vida e de luta

São 23 anos de muita história para contar. História de luta e resistência que o assentamento Normandia, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aniversaria neste dia 1º de maio. Foi no dia do trabalhador e da trabalhadora que, em 1993, 179 famílias ocuparam a fazenda na zona rural de Caruaru, no Agreste Central de Pernambuco. Em 1997, Normandia foi de fato reconhecido como assentamento.

Garantir a permanência no espaço não foi fácil, foram cinco ordens de despejo, muito sofrimento, plantações queimadas, barracos derrubados e até greve de fome. Mas a organização, força e resistência de luta possibilitou a conquista. O aniversário será comemorado com muita animação, nesta segunda-feira, dia 02.05, e estão previstas atividades culturais abertas à comunidade. “Teremos apresentação teatral, entre outras atividades”, explica Maria Joelma, da coordenação do Centro de Formação Paulo Freire, que compõe a estrutura do assentamento.

Hoje, em sua estrutura, Normandia conta, além do centro de formação, com cooperativa, associação, agroindústria, escola multisseriada até o quinto ano, e com o grupo de mulheres boleiras, todas estruturas ativas e de organização dos assentados e assentadas e que também acolhem a comunidade nas atividades. O Centro de Formação Paulo Freire é onde são realizados encontros e formações do MST em Pernambuco.


Mas o espaço é aberto e recebe cursos e atividades de outras organizações, grupos ou movimentos. Todos os meses atividades de diversas naturezas são recebidas no espaço. A Universidade Federal de Pernambuco, campus Agreste, é um dos exemplos de como a comunidade utiliza o espaço, realizando lá cursos e formações. Um espaço agregador, onde a formação popular é um princípio. “O centro de formação faz parte da estrutura do assentamento Normandia e vem funcionando desde 1998. É espaço de formação para o movimento do campo e da cidade. Universidades, entidades parceiras e outras unidades do campo se reúnem também aqui”, explica Joelma.

A comemoração dos 23 anos do assentamento vem para marcar e reforçar com muita mística a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra. Em Normandia e em outros assentamentos espalhados pelo Brasil, essa celebração acontece diariamente a partir da força de organização de assentados e assentadas. E na luta diária de todos e todas que buscam que a reforma agrária se consolide no Brasil e possibilite o direito à terra e melhor qualidade de vida a camponeses e camponesas do País.

“O assentamento do MST tem que ser o melhor lugar do mundo para se viver”.

É a palavra de ordem do movimento

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Fonte: Catarina de Angola
Brasil de Fato

Horóscopo Nordestino

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Você sabe qual é o seu signo no Horóscopo Nordestino?

Pois avíe, macho véi e macha véa, conheça o horóscopo mais arretado da vazante até a rodagem e aproveite pra divulgar entre os seus paricêro nordestinos!

Bode é o signo que arreganha o zodíaco. O bodiano não pede penico, é arrochado e marrento pra móde ser o primeiro em tudo. Regido por Marte, o “cangaceiro” tem sangue no olho e bota pra descatitar até conquistar o que quer.

- O Jumentiano:  não fica arrochado por qualquer fuleiragem, mas quando se empriquita, é melhor pegar o beco porque lá vem mói de pêia! Tudo o que faz é bem matutado apusquê tem mó abuso de se lascar.

Quer mais? Acesse aqui.

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Por Luciano Hortencio, no GGN




A Luneta do Tempo

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"O Poder é irmã da políça, que é prima carnal do Estado e de uma cega chamada Justiça".

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Entre as estreias da semana nos cinemas do país, Cinema No Ar destaca dois filmes brasileiros: A Luneta do Tempo, primeiro filme do músico Alceu Valença, e A Frente Fria que a Chuva Traz, mais recente longa-metragem do mestre Neville de Almeida.



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Fonte: Cinema no Ar.


As mangueiras estão de luto, e as mangas de sentimento...

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Coco do pé de manga

As mangueiras estão de luto 
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga 
Pra fazer um apartamento

Um pé de manga, um pé de cupuaçu
Um pé de jaca, um pé de coco
E um lindo pé de caju
Como é que pode tamanho descabimento
Derrubar um pé de manga
Pra fazer um apartamento

As mangueiras estão de luto
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga
Pra fazer um apartamento


Um pé de manga, pé de jaca
Pé de pinha, de pitomba, graviola
Daquelas bem papudinha
Como é que pode um cabra sem atributo 
Derrubar um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

As jacas de sentimento 
E as jaqueiras estão de luto
Derrubaram um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

Um pé de jaca, um pezinho de romã
Jambeiro, tamarineiro
Banana prata e maçã
Como é que pode um cabra sem-vergonhento
Derrubar um pé de jambo
Pra fazer um apartamento

Meninas de Ouro! Hexacampeãs!

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Esqueça os marmanjos do futebol masculino, que ganham rios de dinheiro e não fazem absolutamente nada dentro do campo, a não ser amarelar, no pior sentido da expressão.

Lembre-se do merecido o 7 x 0 da Alemanha.

Só não se esqueça de que no mundo do futebol profissional impera a lógica masculina da valorização dos homens, a bandalheira da corrupção e a desvalorização do melhor futebol que temos hoje no país: O futebol Feminino!

- E salve as meninas!

Ontem, 20/12, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino conquistou o sexto título do Torneio Internacional de Futebol Feminino, realizado este ano em Natal (RN). 

Com o apoio da torcida, que compareceu em peso à Arena das Dunas, as brasileiras venceram a equipe do Canadá por 3 a 1, com gols de Andressa Alves e Mônica (duas vezes), e fecharam o ano de 2015 em grande estilo.

Campeãs invictas, as jogadoras comandadas pelo técnico Vadão chegaram à final no primeiro lugar do quadrangular, podendo jogar pelo empate na decisão. 

Na primeira fase, foram duas goleadas – contra Trinidad e Tobago por 11 a 0, e México por 6 a 0 –, e uma vitória simples – 2 a 1 sobre o Canadá.

O que vi ontem foi um show de profissionalismo, cooperação e solidariedade entre as meninas do Brasil.

Ao final, antes de erguer a Taça, Marta tirou a braçadeira de capitã do braço e a entregou simbolicamente a Formiga.

Gesto que no mundo do futebol masculino ninguém é capaz de fazer.

O Torneio foi transmitido pela TV Bandeirantes.

O melhor é não ter que deixar de comer para pagar consulta em clínica particular

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Diz a médica camponesa Josiene Costa, brasileira formada em Cuba, no relato da experiência no Programa Mais Médicos, na cidade de Araripina, no interior de Pernambuco.

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Ainda é cedo quando a jovem Josiene Costa inicia a caminhada semanal pela casas da periferia da cidade de Araripina, no sertão pernambucano. O jaleco branco não esconde a função dela, sobretudo, depois dos gritos da meninada: “A doutora chegou”.

Josiene nasceu no Piauí, de família camponesa organizada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), e abraçou a possibilidade de ir estudar medicina em Cuba em meados de 2008. Formada e de volta ao Brasil, ela atua no Programa Mais Médicos, do governo federal, e conta, nesta entrevista à equipe de comunicação do MPA, um pouco dessa experiência. Além de todos os desafios que já enfrenta – como jovem, nordestina e camponesa –, Josiene agora é médica popular.

– Conte-nos por que escolheu a carreira de medicina. Como surgiu essa oportunidade de estudar em Cuba?

Confesso que nunca tive a perspectiva de seguir essa profissão. Venho de uma família camponesa e sempre estudei em escolas públicas. Entrar em uma universidade não era um sonho fácil de ser realizado, imagine então conseguir um curso de medicina em uma universidade brasileira, onde só os filhos e as filhas da burguesia teriam condições financeiras de fazer o curso e se formar.
Desde 1959, com o triunfo da Revolução, Cuba tem tido alta sensibilidade para a saúde pública. Eles já formaram, ao longo dos anos, mais de 49 mil médicos, dos quais 24.486 são pelo Projeto Elam [Escola Latino-americana de Medicina] que atende 84 nações. Hoje, médicos e médicas cubanos contribuem ativamente em 12 faculdades de medicina, principalmente em países africanos, onde se formam centenas de médicos todos os anos. Fidel Castro Ruz concebeu a criação da Faculdade de Medicina da América Latina (Elam) para formar jovens médicos e a maioria desses estudantes vem de famílias pobres, de baixa renda, em áreas remotas e de organizações sociais de todos os continentes.

– Nesse período em que você morou na ilha, o que mais a impressionou?

Chatô e Geraldo Vandré agitam a Paraíba

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Marco Ricca e Andrea Beltrão
No Festival do Audiovisual que começa hoje.

Evento que será aberto hoje, em João Pessoa, tem mostra competitiva e homenagens a quatro convidados, entre eles Fernando Morais e Lima Duarte. 

A décima edição do Fest-Aruanda do Audiovisual Brasileira começa hoje (10), em João Pessoa, com exibição às 20h30 de Chatô - O Rei do Brasil, filme de Guilherme Fontes que levou duas décadas para ser finalizado e que conta a história do paraibano Assis Chateaubriand, magnata das comunicações. Outra novidade é a participação do cantor e compositor, também paraibano, Geraldo Vandré, que chegou ontem à tarde à cidade onde nasceu, em 1935, e para onde não ia há 20 anos.

Até quarta-feira (16), o festival terá mostra competitiva, com 15 curtas e sete longas-metragens e debates sobre Chatô, com a presença do diretor e do ator Marco Ricca, que fez o personagem principal. No último dia será exibido o documentário Chico – Um Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr., sobre Chico Buarque.

Mesmo antes de começar, o evento já movimentou João Pessoa, com a chegada de Vandré, acompanhado do músico Sabiá e do produtor Darlan Ferreira. Tranquilo e bem-humorado, deu entrevistas ainda no aeroporto e atribuiu a "contingências da vida" sua ausência tão prolongada da terra natal.

O evento terá minicursos e exibições para crianças, no Fest-Aruandinha. O festival remete ao filme Aruanda, de Linduarte Noronha. O documentário de 1960, que influenciou a geração do chamado Cinema Novo, também inspirou canção do mesmo nome composta em parceria entre Carlos Lyra e Vandré. É uma narrativa sobre uma comunidade quilombola na Serra do Talhado, também na Paraíba.

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