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Onze vezes onze

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Os EUA tinham, entre suas vantagens estratégicas, a distância dos campos de enfrentamento das duas guerras mundiais e a suposta inviolabilidade do seu território. Até que os atentados de 2011 quebraram essa característica e geraram a paranoia, que os EUA exportaram para o mundo.

A partir dali, os EUA desencadearam o que chamaram de “guerra ao terror”, a exportação do terrorismo “preventivo” para todos os territórios que eles considerem de risco para sua integridade. Reivindicaram para si o direito de fazê-lo de forma preventiva, o que elimina qualquer necessidade de provas concretas, porque supõe um risco potencial.

Foram assim as invasões do Afeganistão e do Iraque, esta sem sequer aprovação do Conselho de Segurança da ONU, com acusações que os próprios países invasores – EUA e Inglaterra – confessaram posteriormente não corresponder à realidade. 

A classe média de São Paulo...

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...Se comporta "Como se o mundo tivesse posto em risco todos os seus valores”.
Marilena Chauí

Na terça-feira 28/8, o Coletivo dos Estudantes em Defesa da Educação Pública realizou, na Faculdade de Ciências Sociais da USP, promoveu o debate A ascensão conservadora em São Paulo. A filósofa e professora foi uma das debatedoras.

Segundo a mais importante filosofa do país, a CM de São Paulo é reacionária, conservadora e burra.

Na análise da Marilena, o retrato da classe média paulistana não é nada colorido: é realisticamente cruel.

Discorda?
Então entenda a afirmação, vendo e ouvindo.


Fonte: Viomundo - 30.08.2012.

Não esteja na Espanha no dia 25 de setembro

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Porque a revolução espanhola já tem data e local para acontecer.

Será no dia 25 de setembro, em frente ao Congresso Espanhol.

Você sabia disso? Mesmo na Espanha, a mídia mais tradicional procurou ignorar solenemente, até que o governo espanhol fez uma declaração de guerra aos coordenadores do protesto que querem abraçar o Congresso e por lá permanecer por algum tempo. 

No país ibérico, uma revolução do tipo  a Revolução dos Cravos (revolução portuguesa, de 1974 que acabou com a ditadura) está prestes a acontecer.

Não adianta o governo espanhol e os meios de comunicação oficial negarem ou até mesmo subestimarem. Está lá, na página da Coordenação do 25 de Setembro.

-Com o país em uma recessão que deve prolongar-se pelo ano de 2013, e que alguns avaliam como a pior dos últimos 40 anos.
-Com o maior desemprego da Europa (um em cada quatro espanhóis está desempregado).
-E com seus bancos com rombos gigantescos,

Resta apenas esperar para ver. 
Ou melhor, para quem não estiver por lá: saber!

Ranking da corrupção no Brasil é liderado pelo DEM, PMDB e PSDB

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DEM de ACM Neto e Rodrigo Maia. 
PMDB de Sarney.
O PSDB de Serra, Aécio e FHC.
O PT "de Lula" aparece em 9º lugar.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que conta com o apoio de entidades de representação da sociedade civil, movimentos e organizações sociais e religiosas, divulgou nesta quinta-feira (4) balanço que contabiliza 623 cassações de mandatos políticos do ano 2000 até 9 de setembro de 2007, englobando quatro eleições, sendo todos relativos a casos de corrupção.

Nesse número, não estão incluídos políticos que perderam cargos em virtude de condenações criminais. Do total de 623 cassações registradas, quatro são de governadores e vice-governadores (Flamarion Portela, de Roraima, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba, este último mantido ainda no cargo por força de liminar do TSE), seis são senadores e suplentes (entre eles João Capiberibe, do Amapá, e Expedito Júnior, de Rondônia), oito deputados federais, 13 deputados estaduais, 508 prefeitos e vice-prefeitos, além de 84 vereadores.

Por partidos, o ranking de cassações é liderado pelo Democratas (antigo PFL), com 69 casos, ou 20,4% do total. Em segundo lugar aparece o PMDB, com 66 casos, ou 19,5%, enquanto o PSDB aparece em terceiro lugar, com 58 ocorrências, ou 17,1% dos casos.

O julgamento no STF

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Mensaleiros, mensalões, punições, condenações, ocultações, isenções e suspeição.

Começa hoje o que a “grande” imprensa unida está cunhando de “o maior julgamento de todos os tempos!”.

Só não é maior que o grande Circo Místico porque é triste, tentam nos fazer acreditar.

Começou agora no Supremo Tribunal Federal o que transformará certezas em incertezas – ou não, apesar do fato de um de seus ministros aparecer na lista de pagamento de um determinado mensalão: o Mensal mineiro Azeredo, do PSDB. E este ministro tem nome, sobrenome, CPF e matrícula de servidor público do judiciário: Gilmar Mendes! 

O mesmo Gilmar que absolveu o mesmo Azeredo, no processo do mensalão mineiro, em uma ação no STF. 
Estranhamente a mesma imprensa que condena os chamados mensaleiros do PT, não divulgam uma linha sobre o envolvimento do ministro (Gilmar) no caso do mensalão mineiro do Azeredo e FCH, conforme denuncia da revista Carta Maior, a partir das provas apresentadas assentadas no processo pelo Ministério Público/MG e entregue à Polícia Federal.

Mais estranho ainda, é que esta mesma imprensa tenta tirar o foco de cima de Gilmar e prefere apontar a sua artilharia para outro ministro, o Dias Toffoli, por ter sido este em tempos pretéritos, advogado de um dos réus do mensalão, o ex-deputado professor Luizinho.

E o que revela a matéria? Trata-se da contabilidade de Marcos Valério para a re-eleição de Eduardo Brandão de Azeredo a governador de Minas, e de Fernando Henrique Cardoso para Presidente, em 1998, cuja documentação devidamente assinada pelo próprio Marcos, está registra em cartório (veja cópia na revista).

A Declaração final

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Marcha - Centro do RJ

Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental

Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.

A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.

Fonte: Página oficial


A volta dos que nunca se foram

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O PRI

Como as pesquisas anunciaram desde o começo da campanha eleitoral, o PRI ganhou a eleição e volta a presidir o Mexico por seis anos. Pena Nieto saiu vencedor das eleições, derrotando Lopez Obrador, o candidato da esquerda, e Josefina Vazquez, do PAN, governante por 12 anos.

Favorito desde o começo, pela força acumulada pelo PRI nas vitórias para governadores da grande maioria dos estados, além do monopólio das duas maiores cadeias de televisão, cujo apoio ostensivo foi denunciado pelos estudantes, o que levou à perda de uma porção da vantagem de Nieto, insuficiente para derrotá-lo. 

Paralelamente Lopez Obrador conseguiu diminuir boa parte da rejeição que bloqueava seu crescimento no início da campanha, cresceu, assumiu o segundo lugar, mas teve essa ascensão freada na fase final da campanha. Lopez Obrador fez uma bela campanha, defendendo firmemente posições de esquerda.

A campanha se centrou mais em torno do tema da violência do que da economia, o que favoreceu os dois candidatos da direita. O modelo neoliberal, que durante mais de duas décadas aumentou muito a exclusão social, a desigualdade, a miséria no México, não esteve no centro dos debates, poupando de certa forma os dois partidos da direita, responsáveis por essa política.

Correio Brasiliense: Ao abrir quebra de sigilos, Agnelo passa no teste da CPI do Cachoeira

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Em um depoimento longo, com quase 10 horas de duração, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT-DF), apresentou logo nos primeiros minutos a sua estratégia na CPI do Cachoeira. Utilizando o velho ditado popular de “quem não deve não teme”, informou à comissão que autorizava a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico. A iniciativa deixou a oposição numa sinuca de bico. 

Pressionado pelo gesto de Agnelo, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO), ligou para o líder do partido na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), comunicando que faria o mesmo.

A CPI do Cachoeira aprovou nesta quinta-feira a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico, de mensagens de celular e de e-mail dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

A decisão ocorre um dia após Agnelo ter colocado, durante depoimento na CPI, seu sigilo à disposição da comissão, o que levou a Perillo a tomar a mesma iniciativa.

Agora é esperar a próxima fase.

Fonte: Correio Brasiliense.

O dedo do Lula e o ódio aos nordestinos

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A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualificava, ao mesmo tempo, os negros e o trabalho – atividade de uma raça considerada inferior – foi constitutiva do Brasil, como economia, como estratificação social e como ideologia.

Uma sociedade que nunca foi majoritariamente branca, teve sempre como ideologia dominante a da elite branca, Sempre presidiram o país, ocuparam os cargos mais importantes nas FFAA, nos bancos, nos ministérios, na direção das grandes empresas, na mídia, na direção dos clubes – em todos os lugares em que se concentra o poder na sociedade, estiveram sempre os brancos.

A elite paulista representa melhor do que qualquer outro setor, esse ranço racista. Nunca assimilaram a Revoluçao de 30, menos ainda o governo do Getúlio. Foram derrotados sistematicamente pelo Getulio e pelos candidatos que ele apoiou. Atribuíam essa derrota aos “marmiteiros”- expressão depreciativa que a direita tinha para os trabalhadores, uma forma explicita de preconceito de classe.

Carlos Fuentes: escrever para ser, e acreditar no futuro

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"Muito mais que um grande escritor, a América perdeu um homem de seu tempo – de seus tempos. Que soube defender suas idéias com tamanha inteireza, com tamanha elegância, com tamanha firmeza, que mesmo os que tantas vezes discordaram dele poucas vezes deixaram de respeitá-lo. Fuentes acreditava no futuro. No futuro da América Latina, no futuro no ser humano. Acreditava que, em algum momento desse nosso eterno recomeçar, nós, da América Latina, deixaríamos de recomeçar e começaríamos de verdade.

Vejo algumas fotos em preto e branco. E me detenho em uma, feita em algum dia incerto da Barcelona daqueles anos 70, mostrando um Vargas Llosa alto e sorridente, um Carlos Fuentes um tanto formal, e um Gabriel García Márquez cabeludo e com bigodes que parecem desenhados a carvão. Fuentes ainda fumava: na mão esquerda, posta fraternalmente sobre o ombro de García Márquez, aparece o cigarro. Ali estão eles: Vargas Llosa aparece à esquerda, Fuentes está no centro, García Márquez à direita. Exatamente o avesso do que a vida reservaria aos três, ou do que os três fariam de suas vidas.

Na foto, os três são jovens, e parecem confiantes, e ocupam o inverso do espaço que o tempo e a realidade se encarregariam de colocar em seus devidos lugares: quem à direita, ao centro, à esquerda. 

Qual a diferença entre uma página e um pé, de página

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A evolução dos escândalos

Entre a manchete e a nota curta, o noticiário sobre o envolvimento de políticos com o crime organizado que tem no comando “empresários” dos jogos de azar leva o leitor atento a se perguntar como certos personagens do rodapé do noticiário policial acabam no alto das páginas dos jornais.

Por tudo que tem sido noticiado sobre o modus operandi do bicheiro conhecido carinhosamente entre seus parceiros de crime como “Carlinhos Cachoeira”, admira o fato de haver se estabelecido e prosperado tão rapidamente, alcançando tantas supostas cabeças coroadas da República, sem que a chamada grande imprensa se desse conta de sua existência.

Há um aspecto claramente rudimentar em tudo isso: o esquema é tão primário e deixa tantas pistas, que admira não ter sido descoberto pela própria imprensa antes dos vazamentos de gravações feitas pela Polícia Federal.

Uma exceção: o jornal O Popular, das Organizações Jaime Câmara, de Goiânia, vem acompanhando a crescente influência de Carlos Cachoeira na política regional desde 2005, e documentou a extensão de suas atividades até o Distrito Federal. Além disso, suas reportagens sobre corrupção e violência policial no estado de Goiás apresentaram muitos indícios de contaminação da política pela mistura entre criminosos e autoridades, a partir da revelação das atividades de um “esquadrão da morte” formado por policiais militares, com óbvio suporte de políticos e representantes da Justiça.

Sem segredo

Então, o problema da miopia estaria localizado principalmente naqueles veículos de circulação nacional, que só enxergam os problemas regionais quando eles passam a afetar o campo central da República.

A hora é agora!

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Nada a temer, nada a esconder.
Salve-se quem puder e merecer.
Ter uma blog que fale sobre política não é tarefa das mais fácies. Sobretudo quando a maioria dos blogs está voltada para assuntos mais suaves. Não que a política deva ser uma coisa pesada. O que torna a política pesada é a prática de determinados políticos, empresários e lobistas de plantão.

Ter um blog que fale sobre política, sem investimento financeiro, fontes de informação, patrocínio e equipe full time, é não cultivar a ilusão de que o blog será popular e arrebentará a boca do balão!

Não obstante, ter um blog que fale sobre política é gratificante, especialmente se o falante é do gênero feminino, em um universo tão dominado pelo masculino.

Shakespeare. Mas não pela metade!

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Ser ou não ser, eis a questão

A frase é famosa, todos a repetem, mas poucos conhecem o pensamento inteiro. O trecho completo da peça é...

“Ser ou não ser, eis a questão. Será mais nobre para nossa alma suportar as pedradas e flechadas do feroz destino ou usar nossas armas para lutar contra um mar de provações, combatendo-o até o fim?”.

Podemos usar a frase por inteiro, à vontade, e em qualquer situação.
Mas, não devemos nos esquecer que as escolhas, em qualquer nível, dimensão e situação, pertence a cada um.

Eis a grande questão!

Por que e para que tanta pressa?

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Há exatamente um mês e três dias, parlamentares de todos os partidos se revezavam na tribuna para defender o senador goiano, hoje isolado e sem partido. Veja o que disse cada um deles.
Bem que o presidente do DEM e hoje líder do partido no Senado advertiu na ocasião: “A cautela recomendava que as pessoas não fizessem qualquer tipo de aparte”. Porém, ele próprio se traiu. E na companhia de outros 43 colegas. 

“Mas este Plenário, sábio como é, pela voz dos seus líderes, dos seus integrantes, reduziu o fato à sua real dimensão. [...] Vossa Excelência não cometeu nenhuma afronta à ética!”, emendou José Agripino (RN).

A sessão de 6 de março do plenário do Senado passará à história pelo desagravo coletivo ao senador Demóstenes Torres (então DEM-GO), acusado de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Será lembrada também pelo corporativismo explícito de boa parte dos 44 aparteantes e pelo derradeiro voto de confiança de um diminuto grupo de parlamentares que, a exemplo de Demóstenes, também empunha a bandeira da ética e do combate à corrupção.
Um mês depois da encenação, Demóstenes está sem partido e só. Esses mesmos senadores que o apoiaram agora convivem com o constrangimento e a decepção. Muitos se dizem traídos pelo colega após o desdobramento das investigações, que jogaram por terra a retórica desfilada naquele dia, quando o senador usou o aparato de comunicação do Senado para mentir que mantinha apenas relação de amizade com o contraventor.

Confira abaixo trechos das loas proferidas em plenário por cada um dos aparteantes, por ordem de registro*:
Viva a Cultura! Cultura, Viva!

"A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá..."

As rádios e a TV Cultura de São Paulo se consolidaram historicamente como uma alternativa aos meios de comunicação privados. As rádios AM e FM ficaram conhecidas pela excelente programação de música popular brasileira e de música clássica. 

A televisão criou alguns dos principais programas de debates de temas nacionais, como o Roda Viva e o Opinião Nacional, e constituiu núcleos de referência na produção de programas infantis e na de musicais, como o Ensaio e o Viola, Minha Viola. As emissoras tornaram-se, apesar dos percalços, um patrimônio da população paulista.

El País: Algo mais que samba

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O eterno candidato

Já disputou - e ganhou - eleições para todos os cargos possíveis: prefeito de São Paulo, governador do Estado, deputado federal, senador.

Só não ganhou a Presidência.
No domingo 25/03), venceu mais uma eleição,  a prévia para escolher o candidato de seu partido, o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), para disputar a Prefeitura (outra vez), o terceiro maior orçamento da República, após o do governo federal e o do Estado de São Paulo. Leia mais aqui:

ANTES TARDE DO QUE NUNCA, OU SEREMOS ATROPELADOS PELA INTERNET!!

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Crítica interna de Suzana Singer, ombudsman do Jornal Folha de São Paulo.

Ainda bem que a Folha deu a notícia sobre o livro “A Privataria Tucana” (Página A11). A matéria está correta, com o destaque devido, mas o jornal deveria continuar no assunto, porque há mais pautas no livro.
Exemplo: por que Verônica Serra e o marido têm offshores? Não deveríamos investigar e questioná-los? É já publicamos que Alexandre Bourgeois, marido de Verônica, foi condenado por dever ao INSS? É verdade que as declarações que ela deu na época das eleições, sobre a sociedade com a irmã de Daniel Dantas, eram mentirosas? Fomos muito rigorosos com o caso Lulinha, por exemplo.

Outra frente é a o tal QG de dossiês anti-Serra na época da eleição presidencial, que a Folha deu com bastante destaque. O livro conta coisas de arrepiar a respeito de Rui Falcão. Ao mesmo tempo, sua versão de roubo dos seus arquivos parece inverossímel. Seria bom investigar, já que ele faz acusações graves contra a imprensa, especialmente “Veja” e “Folha”.

Teria sido bom editar um “acervo Folha conta a história da privatização” para lembrar ao leitor que o jornal foi muito duro com o governo FHC. É um erro subestimar a capacidade da internete da Record – de disseminar a tese do “PIG”. E também seria bom esclarecer, com mais detalhes, o que é novidade no livro sobre esse período.

O Painel do Leitor só deu hoje uma carta cobrando a cobertura do livro. Eu recebi 141 mensagens. Quem escreveu hoje criticou a matéria publicada por:

1) ter um viés de defesa dos tucanos;
2) não ter apresentado Amaury Ribeiro Jr. devidamente e não tê-lo ouvido;
3) exigir provas que são impossíveis (ligação das transações financeiras entre Dantas e Ricardo Sérgio e as privatizações);
4) não ter esse grau de exigência em outras denúncias, entre as mais recentes, as que derrubaram o ministro do Esporte (cadê o vídeo que mostra dinheiro sendo entregue na garagem?);
5) não ter citado que o livro está sendo bem vendido

Então, diante dos que da Suzana, mesmo que você seja um leitor de direita, adesista à mídia, reconheça que a ombudsman referendou, uma por uma, as teses da blogosfera progressista. Não só quanto ao viés tucano do jornal como, também, quanto ao poder de difusão da blogosfera.

Chega a ser ridículo a ombudsman ter que avisar ao jornal sobre esse poder. O fato, porém, é que veículos como Globo, Folha, Veja e Estadão, entre outros, parecem acreditar que o que não publicam, não aconteceu. Um dia pode ter sido assim, mas hoje em dia, com a internet, já era. A internet ajudou a derrubar ditaduras sangrentas no Oriente Médio. Não tem, portanto, qualquer dificuldade em fazer circular maracutaias de jornais.

Diante de crítica tão arrasadora de sua ombudsman, porém, o que é que fez a Folha?

Esgotada primeira edição do livro Privataria Tucana

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"Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, experimentou ontem a força dos blogues sujos. E, obviamente, da capa da CartaCapital.
O fato é que, na noite de ontem, a editora já não tinha mais cópias do livro Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr.

Todos os 15 mil exemplares tinham sido despachados. A editora foi pega completamente de surpresa pela força de divulgação dos internautas e, durante o dia, teve de improvisar para dar conta de atender aos pedidos das livrarias, que não paravam de chegar.

Houve muitos boatos, inclusive sobre a apreensão do livro. De suspeito, mesmo, só alguns compradores que levaram todo o estoque de duas livrarias (50 livros em cada).
A Geração se especializou em lançamentos guerrilheiros, como o do livro Honoráveis Bandidos, de Palmério Dória, que vendeu mais de 100 mil cópias sem qualquer divulgação na grande mídia.

Há, porém, uma diferença: o livro de Amaury, embora trate de um tema espinhoso — lavagem de dinheiro — traz quase uma centena de páginas de documentos e pode ter desdobramentos políticos e até mesmo jurídicos de longo prazo.

PS do Viomundo: Nossos pedidos de desculpas aos leitores. Ontem, por uma lastimável falha técnica, o blog subiu uma janela para transmissão do twitcam que nos deixou na mão, sem que pudessemos corrigir a tempo. Felizmente, outros blogues supriram nossa deficiência.
PS do Viomundo2: Emediato ofereceu uma cópia do livro para ser sorteada entre os leitores do Viomundo. Deixem os nomes nos comentários, pois".

Obrigado.
Luiz Carlos Azenha



Nada do que é dito vale pelo seu valor de face...

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Então, como interpretar o vocabulário da velha mídia?
Aqui algumas indicações sobre como ler a velha mídia. Nada do que é dito vale pelo seu valor de face. Tudo remete a um significado, cuja arte é tratar de camuflá-lo bem.

Por exemplo, quando dizem liberdade de imprensa, querem liberdade de empresa, das suas empresas, de dizerem, pelo poder da propriedade que tem, de dizer o que pensam.

Combate e Fé na Esplanada dos Ministérios

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É bom os corruptos colocarem as barbas e outras coisa mais, de molho.
Melhor ainda é mostrarmos para o Brasil e o Mundo, que por aqui há pessoas honestas, e que felizmente é a maioria!
Necessário dizer que a maioria dos corruptos é exportada para Brasília pelos votos dos eleitores dos demais Estados da Federação, que depois agem como se não tivessem nenhuma responsabilidade sobre o processo.
Antes de votar, pense nisso.
O povo de Brasília ficará grato.
Leia mais nos links:
Combate contra a Corrupção.
Demonstração de fé na missa da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Um abraço e bom feriado!

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