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Mostrando postagens com marcador Samba. Mostrar todas as postagens
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Mô... Amanhã é Sábado!!!

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To cansada, to debilitada
Tive que ralar depois do expediente
Matutamos, discutimos, planejamos pra solucionar
Uma questão pendente

Estressados e famintos fomos Pr'um Bistrô
Mas o problema no jantar continuou
Estou um bagaço, amor

Preciso de colo
Preciso de colo, amor
Estou em bagaços
Estou um bagaço, amor
Preciso de colo
Preciso de colo, amor

Estou em bagaços
Depois de uma ducha morna
Quero cair nos seus braços
Pra ficar aliviada desse meu cansaço
E após boa madorna, vou me enternecer
Pra ficar até domingo grudadinha em você

Amor, amanhã é Sábado
Mô, amanhã é Sábado
Mô, amanhã é Sábado
Não vou pro batente, amor

No dia Internacional da Mulher, a Mulher do Fim do Mundo

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Elza Soares.

Considerada a melhor cantora do milênio pela BBC de Londres, ela nasceu em Vila Vintém (Rio de Janeiro) no dia 23 de junho de 1937. Cantora de samba com mais de dez álbuns lançados, ela foi casada com Mané Garrincha com quem teve um filho, que morreu em um acidente de carro com apenas nove anos de idade.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a minha escolha é essa mulher incrível, com uma história de lutas, de perdas, de conquistas, uma guerreira, uma vitoriosa.



MULHER DO FIM DO MUNDO
(Romulo Fróes e Alice Coutinho)

Meu choro não é nada além de carnaval
É lágrima de samba na ponta dos pés
A multidão avança como vendaval
Me joga na avenida que não sei qualé

Pirata e super homem cantam o calor
Um peixe amarelo beija minha mão
As asas de um anjo soltas pelo chão
Na chuva de confetes deixo a minha dor

Na avenida deixei lá
A pele preta e a minha voz
Na avenida deixei lá
A minha fala, minha opinião
A minha casa, minha solidão
Joguei do alto do terceiro andar
Quebrei a cara e me livrei do
Resto
Dessa
Vida,
Na avenida,
Dura
Até
O fim

Mulher
do fim
do mundo
Eu sou
Eu vou
Até o fim
Cantar

Movidos a tração animal, primeiros carros alegóricos desfilavam no Rio em 1854

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A intenção era usar os carros alegóricos para "civilizar" a festa; o uso destes veículos inaugurou os desfiles.

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No dia 28 de fevereiro de 1854, o carnaval de rua do Rio de Janeiro ganhava uma novidade. Era o desfile dos primeiros carros alegóricos movidos a tração animal. Puxados por burros, enfeitados, lotados de foliões, eles estrearam como vitória da elite carioca, que queria fazer uma festa elegante para substituir o entrudo, que chegou ao Brasil no século 17, introduzido pelos portugueses.

O entrudo era muito criticado, pois a brincadeira popular era jogar água suja e urina nas pessoas, entre outras coisas. A intenção era usar os carros alegóricos para civilizar a festa. De acordo com pesquisadores, o uso dos destes veículos também inaugurou os desfiles de carnaval. A ideia de usar carros ornamentados em cortejos, junto com as máscaras e fantasias, foi inspirada nos carnavais da época, em Paris, na França e em Veneza, na Itália.

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História Hoje: Radioagência Nacional sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano.
Márcia Dias

O perfume da flor é seu, o Título é Meu!

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Um olhar marejou...

A mídia promoveu Ivete,

Mas, a minha querida Portela ganhou!!!

Se um dia dia...

Portela. Portela. Portela!


Alô Paulinho da Viola!

Carnaval 2017: O perfume da flor é seu. Um olhar marejou, é meu

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VEM CONHECER ESSE AMOR
A LEVAR CORAÇÕES ATRAVÉS DOS CARNAVAIS
VEM BEBER DESSA FONTE
ONDE NASCEM POEMAS EM MANANCIAIS
RELUZ O SEU MANTO AZUL E BRANCO
MAIS LINDO QUE O CÉU E O MAR
SEMENTE DE PAULO, CAETANO E RUFINO
SEGUE SEU DESTINO E VAI DESAGUAR

A JANGADA VAI CHEGAR NA ALDEIA
ALUMIA MEU CAMINHO, CANDEIA
ONDE MORA O MISTÉRIO, TEM SEDUÇÃO
MITOS E LENDAS DO RIBEIRÃO

CANTAM PASTORAS E LAVADEIRAS PRA ESQUECER A DOR
TRISTEZA FOI EMBORA, A CORRENTEZA LEVOU
JÁ NÃO DÁ MAIS PRA VOLTAR (Ô IAIÁ )
DEIXA O PRANTO CURAR (Ô IAIÁ)
VAI INSPIRAÇÃO, VOA EM LIBERDADE
PELAS CURVAS DA SAUDADE
ÓH MÃMÃE ORAYEYEO VEM ME BANHAR DE AXÉ ORAYEYEO
É ÁGUA DE BENZER, ÁGUA PRA CLAREAR
ONDE CANTA UM SABIÁ

SALVE A VELHA GUARDA, OS FRUTOS DA JAQUEIRA
OSWALDO CRUZ E MADUREIRA
NAVEGA A BARQUEADA, AOS PÉS DA SANTA EM LOUVAÇÃO
PARA MOSTRAR QUE NA PORTELA O SAMBA É RELIGIÃO

O PERFUME DA FLOR É SEU
UM OLHAR MAREJOU SOU EU
QUEM NUNCA SENTIU O CORPO ARREPIAR AO VER ESSE RIO PASSAR

Carnaval do Rio de Janeiro 2017: A Imperatriz canta Xingu, o Clamor da Floresta

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BRILHOU… A COROA NA LUZ DO LUAR!


NOS TRONCOS A ETERNIDADE… A REZA E A MAGIA DO PAJÉ!
NA ALDEIA COM FLAUTAS E MARACÁS
KUARUP É FESTA, LOUVOR EM RITUAIS
NA FLORESTA… HARMONIA, A VIDA A BROTAR
SINFONIA DE CORES E CANTOS NO AR
O PARAÍSO FEZ AQUI O SEU LUGAR
JARDIM SAGRADO O CARAÍBA DESCOBRIU
SANGRA O CORAÇÃO DO MEU BRASIL
O BELO MONSTRO ROUBA AS TERRAS DOS SEUS FILHOS
DEVORA AS MATAS E SECA OS RIOS
TANTA RIQUEZA QUE A COBIÇA DESTRUIU

SOU O FILHO ESQUECIDO DO MUNDO
MINHA COR É VERMELHA DE DOR
O MEU CANTO É BRAVO E FORTE
MAS É HINO DE PAZ E AMOR


SOU GUERREIRO IMORTAL DERRADEIRO
DESTE CHÃO O SENHOR VERDADEIRO
SEMENTE EU SOU A PRIMEIRA
DA PURA ALMA BRASILEIRA
JAMAIS SE CURVAR, LUTAR E APRENDER

ESCUTA MENINO, RAONI ENSINOU
LIBERDADE É O NOSSO DESTINO
MEMÓRIA SAGRADA, RAZÃO DE VIVER
ANDAR ONDE NINGÚEM ANDOU
CHEGAR AONDE NINGUÉM CHEGOU
LEMBRAR A CORAGEM E O AMOR DOS IRMÃOS
E OUTROS HERÓIS GUARDIÕES
AVENTURAS DE FÉ E PAIXÃO
O SONHO DE INTEGRAR UMA NAÇÃO
KARARAÔ… KARARAÔ… O ÍNDIO LUTA PELA SUA TERRA
DA IMPERATRIZ VEM O SEU GRITO DE GUERRA!

SALVE O VERDE DO XINGU… A ESPERANÇA
A SEMENTE DO AMANHÃ… HERANÇA
O CLAMOR DA NATUREZA
A NOSSA VOZ VAI ECOAR… PRESERVAR!

(Compositores: Moisés Santiago, Adriano Ganso, Jorge do Finge e Aldir Senna)

O samba vanguardista de Leci Brandão com inspiração centenária

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A sambista Leci Brandão é um patrimônio nacional. 

No ano em que se comemora o centenário do samba, ouvi-la é missão. Por sua história artística pessoal e pela riqueza de narrativas que testemunhou e protagonizou e personagens com quem conviveu. O Portal Vermelho compartilha com você, internauta, histórias de samba contadas por quem traz a herança do berço. 

A conversa foi na Assembleia Legislativa de São Paulo no começo da tarde deste novembro, mês que mal consegue se manter em pé após um ano de tanto ebulição política. Leci conhece o parlamento também. Cumpre o segundo mandato como deputada estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB-SP) em São Paulo. Gabinete aberto ao povo, generoso, como o seu samba. 

Quando Leci surgiu para o Brasil trouxe com ela o universo comunitário, étnico e sonoro da população negra de uma parte do Rio de Janeiro. Um conhecimento que nasceu em casa no cotidiano da dona Lecy, mãe da cantora e da madrinha Lurdes Bolão. 

“A minha família, minha mãe, a minha avó e a minha madrinha saíam na Mangueira. A irmã de dona Neuma, acho que era a Cecéia, trabalhava na fábrica de tecidos Confiança junto com a minha mãe. Hoje o local é um supermercado”, contou Leci. 

A Companhia de Fiação e Tecidos Confiança Industrial funcionou em Vila Isabel de 1936 a 1960 e foi citada nos versos de Noel Rosa: “Quando o apito da fábrica de tecidos...”.

Leci era pequena no período a que se refere. “A Lurdes trabalhava com minha mãe na fábrica e morava no morro. O Jamelão trabalhava na fábrica junto com minha mãe. Conheci dona Zica quando ia almoçar na casa da Lurdes. Ela fazia feijão, matava porco. Eram todos mangueirenses. Não conheci dona Zica porque queria conhecer a mulher do Cartola. Era o ambiente natural”, contou Leci.
Dona Neuma, Jamelão, Cartola e Dona Zica são nomes conhecidos do brasileiro a despeito do desleixo e omissão das instituições do país com a memória da cultura negra e popular.



Adulta, Leci foi levada pelo sambista Zé Branco (descrito por ela como “branquinho de olhos azuis”) a uma reunião na ala de compositores da Mangueira. Ela tinha 29 anos. Cartola, Carlos Cachaça eram alguns dos bambas. Fez “estágio” (precisava apresentar os próprios sambas e passar pelo crivo dos veteranos) e um ano depois recebeu a carteira de compositora da Mangueira. 

Deixa comigo... Deixa comigo...

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"Deixa comigo...

Eu seguro o Pagode e não deixo cair...

É... É... É... Sem vacilar..."

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Miguel Couto é distrito de Belford Roxo. Fica pertinho de Nova Iguaçu, uma das cidades mais importantes da Baixada Fluminense. É lá que a minha família vive até hoje.

Foi lá que pela primeira vez ouvi falar em Jovelina Pérola Negra.

Mais tarde, ao frequentar as Quadras das Escolas de Samba Portela e Serrinha (Império serrano), tive o prazer de conhece-la e vê-la versar samba de terreiro - o verdadeiro pagode-, ou como queiram, samba de raiz.

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Jovelina Faria Belfot, conhecida como Jovelina Perola Negra, Carioca da Gema, nasceu em 1944, mas foi criada na Baixada. Era negra-forte e tinha uma poderosíssima voz. Foi empregada doméstica, lavadeira e vendedora de linguiça. Fã de Bezerra da Silva (também da Baixada), e inspirada nele, começou a fazer apresentações no Vegas Sport Clube acompanhada pelo amigo Dejalmir. Que lhe deu seu nome artístico, relacionando-a a cor da pele de Jovelina. Desfilou por anos na ala das baianas do Império Serrano, sua escola de coração. 

Começou a cantar na quadra da escola, ao lado de artistas como Roberto Ribeiro e Jorginho do Império, aumentando o caixa para financiar os desfiles. O Brasil só teve o prazer de conhecer a artista, quando ela estreou em 1985 com sua participação na coletânea Raça Brasileira. Tempos depois a cantora gravou seu primeiro disco solo com músicas de sua autoria e de compositores como Arlindo Cruz, Nei Lopes, Serginho Meriti, entre outros.



Respeitada no mundo do samba, passou a ser considerada herdeira natural de Clementina de Jesus.

Enquanto você rosna, eu Filosofo!

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O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome

Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim

Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo

Quanto a você da "aristocracia"
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia




Sabe de que ano é esta pérola de samba? 1933.

Atual, Não?!

Cultura quase inútil: Onde está a honestidade? Parte I

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Na Dinamarca não existe verão, segundo muita gente acredita. É frio o tempo todo. Mas uma atriz dinamarquesa (não me lembro qual) disse sobre isso: “Existe sim. No ano passado até caiu num domingo”.

Sobre políticos, não só no Brasil, a pergunta é: existem honestos? Existem sim, e acho que, aqui, não tão raros como os verões na Dinamarca. Segundo a resposta dessa moça, o verão dinamarquês dura um dia, ou seja, é um em cada 365. 

No Congresso Nacional existem 513 deputados e 81 senadores, além de um monte de suplentes cobiçando vagas. Quando o Lula era oposição, e não usava os “bons serviços” desses parlamentares, disse que na Câmara dos Deputados havia uns trezentos picaretas. Acho muito otimismo acreditar que tinham mais de duzentos lá que não eram picaretas. Mas também, como hoje, não chega a ser apenas um honesto em cada 365. Não duvido que achem lá uns dez ou quinze deputados e uns cinco ou seis senadores em que se pode confiar.

Mas os eleitores… Caramba! Nunca vi tanta gente cobrando honestidade como no ano passado e neste. Para falar dessa gente, terei que usar expressões de “antigamente”, já que quando se fala em caráter, retidão, honradez, honestidade e essas coisas todas, “antigamente” era sempre melhor. Então, são pessoas impolutas, de caráter sem jaça. Talvez possam responder à pergunta contida no samba de Noel Rosa: “O povo já pergunta com maldade / onde está a honestidade?”.

E certamente são indivíduos que não se encaixam naquele samba de Bezerra da Silva que diz assim:

Os Cinco Bailes da História do Rio

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Há 34 anos morria o compositor Silas de Oliveira, autor de sambas de enredo que se tornaram clássicos, como Aquarela Brasileira, Os Cinco Bailes da História do Rio, Glórias e Graças da Bahia e Heróis da Liberdade, em parceria com outros compositores, inclusive Dona Ivone Lara..

Silas era professor de português, e se apaixonou pela aluna Elaine dos Santos. Naquela época fez amizade também com o jornaleiro Mano Décio da Viola. Junto Mano Décio, Silas e Elaine começarem a frequentar as rodas de samba nos morros cariocas e nos tradicionais pagodes das tias baianas, na Praça Onze, regados a muita bebida, comida e batucada.

Em 1947, Silas de Oliveira ao lado de Mano Décio e outros compositores, fundou a Império Serrano e se tornou um dos grandes compositores da escola de samba de Madureira. Conquistaram o carnaval no ano seguinte.

Nos anos de 1949 e 1951, Silas e Mano venceram a disputa do melhor samba enredo da escola com as músicas Exaltação a Caxias e o Caçador de Esmeraldas.





Silas dedicou 28 anos de sua vida ao Império Serrano. Nesse período fez 16 sambas para a escola, das quais 14 foram apresentados no desfile oficial.

Quando o amigo Mano Décio foi para a Portela, a dupla se desfez. Mas Silas continuou compondo para a Verde-e-Branco de Madureira e muitos de seus sambas se tornaram clássicos do gênero.

Em 1968, com a volta de Mano Décio para a Império Serrano, os dois se enfrentam na disputa pelo melhor samba de enredo. Silas derrotou o antigo parceiro com a composição Pernambuco, Leão do Norte.

No ano seguinte, a dupla é refeita na última parceria e compõem o Heróis da Liberdade, em um ano em que o jeito de fazer samba-enredo passava por grandes modificações, sobretudo no andamento acelerado, lembrando marcha carnavalesca.

Em 1972, Silas de Oliveira foi a uma roda de samba, pensando arranjar dinheiro para matricular uma de suas filhas no vestibular. Quando cantava Os Cinco Bailes da História do Rio - parceria com a Dona Ivone Lara -, sofreu um infarto fulminante.

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Fonte: Império Serrano, EBC

Em tempos de turbulência, a arte e a cultura em defesa da democracia

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"Quem tem medo da Liberdade, detesta a Democracia.

Um grupo de sambistas e atores se reuniu para cantar e dançar em defesa da democracia.


O samba A minha liberdade custou sangue foi composto por artistas de esquerda que protestam contra o governo de Michel Temer, instalado depois de um golpe de Estado, e suas manobras arbitrárias, como o fechamento do Ministério da Cultura. 

A produtora Roda Mundo, da atriz Ana Petta e de Paulo Celestino realizaram o vídeo com a participação de atores e mestres do samba, entre eles Nelson Sargento e Seu Dadinho. 

O vídeo foi produzido nas capitais paulista e fluminense e traz, entre outros nomes, Moacyr Luz, Herminio Belo de Carvalho, Ney Lopes, Wilson Moreira, José Trajano, Carlinhos Vergueiro, Leci Brandão e Railídia Carvalho. 

A canção denuncia o golpe e exalta a coragem e a valentia do povo brasileiro que está pronto para resistir uma vez mais para barrar este atentado contra a democracia. “E veio o golpe, e um governo ilegítimo em menos de 24 toma de assalto muitas de nossas conquistas, fim do Ministério da Cultura, do Ministério das Mulheres, e da Igualdade Racial. Quem tem medo da liberdade detesta a democracia”, denuncia. 

“A minha liberdade custou sangue, tantas lágrimas, a força, o filho, a sorte, viu a morte já esquálida. Mas seguiu juntando os pedaços de novo, prenhou-se de fé e pro povo pariu democracia”, diz a canção composta por Arthur Tirone, Bruno Ribeiro, Douglas Germano e Fernando Szegeri.

Se você me ouvisse...

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Não estaria chorando agora

Chora, chora




Nelson Cavaquinho

Os habitantes da Terra estão abusando...

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Saco Cheio

Os habitantes da Terra
Estão abusando
Ao nosso Supremo Divino
Sobrecarregando
Fazendo o quê?
Fazendo mil besteiras
E o mal sem ter motivo
E só se lembram de Deus
Quando estão no perigo...

Deus lhe pague!...

Deus lhe pague!
Deus lhe crie!
Deus lhe abençoe!
Deus, é vosso pai
É vosso guia...



Tudo que se faz na Terra
Se coloca Deus no meio
Deus já deve estar
De saco cheio...

Minhas lágrimas secaram, meu tormento terminou...

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Marisa Monte e Tereza Cristina cantam Argemiro Patrocínio.

Portelense, compositor faria 93 em 2016.

A música popular brasileira tem compositores desconhecidos que são considerados verdadeiros mestres. Parece uma incoerência? Pode até ser, mas algumas vezes, aqueles que verdadeiramente tem talento, não são considerados comerciais, vendáveis e - por isso mesmo - são praticamente abandonados pelas grandes gravadoras.

Um bom exemplo é o sambista Argemiro Patrocínio, que aos 81 anos ganhou em 2002 seu primeiro CD. Uma façanha de Marisa Monte e sua gravadora. Argemiro morreu um ano depois, em 21 de maio de 2003, porém, feliz por ter realizado o sonho de ter gravado um disco.

Marisa, apaixonada pelo samba de raiz, vem resgatando a velha guarda e fez um documentário para o cinema. Ninguém sabe ao certo em que dia ou mês Argemiro nasceu porque ele nunca teve registro. Sabemos apenas que foi em 1923 e a gente não vai perder a oportunidade de comemorar.

Argemiro patrocínio e seu samba mais do que autêntico, é destaque em mais um Momento Três, da Nacional FM Brasília.

Ouça Fim de Romance com Tereza Cristina. Antes, Lágrimas e Tormentos com  Marisa Monte e abrindo o bloco Solidão com o próprio Argemiro.

No rádio, esta edição vai ao ar às 10h e às 22h, desta sexta-feira (19), mas você já pode conferir o programa por aqui, no player no topo desta matéria.

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Fonte: Rádios EBC

Não deu por um triz. Ou melhor: Por um décimo!

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Minha querida Portela...

A espera foi longa...

E... Ainda não foi desta vez..

Salve a minha querida Madureira, de Paulinho da Viola, Marisa Monte, Ney Lopes, Manaceia, Cristina Buarque, Paulo da Portela, Candeia e João Nogueira.

 - Do Valongo...

- Da Tabajara...

E do meu Rio de Janeiro de São Sebastião.

A maior campeã de todos os tempos: Vinte e dois títulos.

Minha querida Portela!

Ano que vem tem mais.



Rua do Lavradio. A rua cultural do Rio de Janeiro

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Toda vez que vou à minha cidade maravilhosa passo na rua do Lavradio.

Quando o tempo é curto, é só passagem mesmo, para me embriagar de cultura. A Lavradio é uma ruazinha de pequena em extensão e grande em arte e cultura. Fica ali nas cercanias dos Arcos da Lapa. E é la que fica o Scenarium.

*****
Pelo quarto ano consecutivo, a Rua do Lavradio, na Lapa, oferecerá aos foliões, durante o carnaval, uma opção de lazer diferente. Totalmente gratuita, a programação do Lavradio Fest Jazz começará sempre às 13h, estendendo-se até as 18h30, nos dias 6, 7, 8 e 9 de fevereiro.

As oito bandas que se apresentarão como opção aos blocos têm entre seus integrantes músicos estrangeiros. Um deles é o cantor, guitarrista e arranjador norte-americano Mark Lambert, que lidera o Quinteto Rádio Swing, formado por grandes instrumentistas brasileiros. As duas mais consagradas cantoras de jazz da noite carioca, a hondurenha Indiana Nomma e a americana Alma Thomas, se apresentam com o quinteto Dolls and Dames New Orleans Band. Juntas, elas prestam homenagem às cantoras nascidas em Nova Orleans, nos Estados Unidos, que fizeram parte do cenário musical durante os anos de 1930, 1940 e 1950.

O produtor musical do Grupo Scenarium, promotor do festival, Thiago Espósito, destacou que o jazz que se ouvirá no local é o mesmo tocado no Mardi Gras, carnaval de Nova Orleans, uma das festas populares mais famosas do mundo. “Tem tudo a ver. Também é uma programação com músicas de carnaval, só que o carnaval de Nova Orleans”.

A Rua do Lavradio costuma ficar lotada durante o festival. “O pessoal adora”, comentou Espósito. As bandas fazem dois shows gratuitos por dia em um palco montado na rua. Segundo o produtor, Nova Orleans é a cidade que mais se assemelha ao Rio de Janeiro no quesito carnaval e o festival é a oportunidade de apresentar o jazz de Nova Orleans a quem ainda não conhece esse tipo de música e acha que é uma coisa desanimada. Ele disse que quando a pessoa passa a conhecer, desmistifica crença de que o jazz é chato e vê que esse tipo de música é muito bom. "Muita gente fica na frente do palco dançando”.

Fazem parte também do repertório o jazz cigano, o charleston, o ragtime, o hot jazz.

Com informações da Agência Brasil.

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Pessoal, faremos uma pausa. 
Voltaremos após o Carnaval.
Até lá.

Tia Eulália na Xiba

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Já meio cambaia de tanta batalha
Já meio grisalha de tanto sereno
No colo moreno, escondendo a navalha
Chegou tia eulália sondando o terreno

Veio, no calcanha, de além paraíba
Dançando uma xiba, arrastando a sandália
Enrolando o xale e a saia pra riba
Separando briga de nego canalha...

Lêlê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia eulália dançar

(Ney Lopes, da Portela)




Hoje é o Dia Nacional do Samba

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Que tal um sambinha com o Sambô?!

Quando eu não puder
Pisar mais na avenida

Quando as minhas pernas
Não puderem aguentar
Levar meu corpo

Junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar...

Valeu Zumbi! A força do espírito presente

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20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

A data foi criada para que possamos refletir sobre a importância da cultura e da história do negro no Brasil. Neste dia, no ano de 1695, morreu Zumbi dos Palmares, um símbolo da resistência à escravidão.

Zumbi, que quer dizer “a força do espírito presente”, era filho de guerreiros angolanos. Ele nasceu em um povoado de escravos no Brasil chamado de quilombo. Foi capturado quando criança por soldados e entregue a um padre chamado Antonio Melo. Esse padre lhe ensinou o português e o latim. Batizado, recebeu o nome de Francisco. Apenas Francisco.

Aos quinze anos, ele fugiu e voltou para o Quilombo.

Lá, ele se tornou um líder e lutou contra a escravidão. Ficou conhecido como Zumbi dos Palmares. 
Palmares foi o nome dado à região onde ficava o quilombo porque tinha muitas palmeiras. Hoje, é o estado de Alagoas.

Uma expedição militar foi designada para destruir o povoado. Cerca de nove mil homens armados com canhões derrotaram o movimento do quilombo. No dia 20 de novembro de 1695, encontraram e mataram Zumbi.

Em 2003, no primeiro governo do presidente Lula, por meio de uma lei, esse dia foi declarado como o Dia Nacional da Consciência Negra. Essa mesma lei tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. 

O resultado é que hoje, em todas as escolas do país, os alunos estudam a história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.

Inegável contribuição.

Saibam aqui, quais são os Estados e Municípios que Decretaram feriado no dia 20 de novembro.



*****
Fonte: Seppir

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